tag:blogger.com,1999:blog-3814886169561186339.post7556253277696920789..comments2024-03-28T05:47:17.515-03:00Comments on Carlos Romero: Bibliotecas, pra quê?Ambiente de Leitura CRhttp://www.blogger.com/profile/09597940738571802708noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3814886169561186339.post-42072050797005874332022-02-08T23:22:44.858-03:002022-02-08T23:22:44.858-03:00Meu pai lia muito, comprava livros, coleções como ...Meu pai lia muito, comprava livros, coleções como O Tesouro da Juventude, e isso nos influenciou no hábito de ler. Silvino já leu mais de 13 mil livros.<br />Quando eu era menino, acho que 9 ou 10 anos, pela primeira vez entrei numa biblioteca, a do Colégio Pio X. Fiquei fascinado! E fiz o meu primeiro empréstimo: o livro Náufragos do Igapó.<br />Por essa época lembro-me da Biblioteca do Estado, na esquina da rua Ga. Osório com Peregrino de Carvalho; e de uma biblioteca na rua principal do Roger, próximo à gameleira.<br />Eu já tinha consciência da importância da instituição para outros estudantes, que tinham menor acesso a livros em casa.<br />Excelente texto, Arael. Brinde-nos com outros. José Mário Espínolahttps://www.blogger.com/profile/07356253048458667665noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3814886169561186339.post-22858627091818010582022-02-08T04:47:44.343-03:002022-02-08T04:47:44.343-03:00Comecei a ler romances pegando carona nos que minh...Comecei a ler romances pegando carona nos que minha mãe lia, da biblioteca da Estrada de Ferro Sorocabana, de que meu pai era operário, lá em Sorocaba. Aí vim trabalhar no sertão paraibano, a sede de ler cresceu, não havia biblioteca pública nem livrarias, sequer bancas de jornais, e o que me valeu foi a grande quantidade de coleções que havia nas casas de colegas do Banco do Brasil e de pessoas da cidade. Ao vir morar em João Pessoa, valeu-me a biblioteca da UFPB, que era junto do Liceu, a biblioteca da AABB - de que tive a sorte de ser designado comprador de livros - mas quando precisei ir fundo, mesmo, me ajudou muito a biblioteca do Banco do Brasil do Rio, que me mandava os volumes através dos malotes do banco. Em 88 ganhei um prêmio do INL com meu romance A Batalha de Oliveiros, que consistia, em sua melhor parte, na aquisição, do Instituto, de mil exemplares para distribuições em bibliotecas públicas de todo o país. Meses depois, entretanto, a Biblioteca Nacional me convidou a dar palestras nas bibliotecas de Manaus, Belém, Fortaleza, Recife e Salvador... e em nenhuma delas vi meu bendito livro - o que me levou a pensar que alguém ficara com a verba destinada a eles, pelo caminho. No mais, uma vida inteira conseguindo raridades aqui e ali, sempre. Como Antiguidades Judaicas, de Flávio Josefo - na biblioteca da maçonaria, na general Osório, ou o Texto Massorético da Bíblia, em casa de Plácido de Oliveira, um reformado do exército dono de muitas coisas do tipo. Enquanto isso, aqui e ali informações de livros meus na biblioteca do Congresso americano. Contraste total.W. J.Solhahttps://www.blogger.com/profile/00681863186331994185noreply@blogger.com