“A gente quer viver a liberdade A gente quer viver felicidade” A liberdade e a felicidade são gêmeas univitelinas! Passamos a vida pro...
Liberdade e felicidade
A provocação veio de Bauru, de Amanda Helena, para falar aqui sobre Astrud Gilberto e João Gilberto. São dois nomes que me encantam sempre...
A Arte não tem razão social
Sobre João Gilberto, meu irmão tinha um disco com mais de trinta músicas do baiano e vez em quando colocava pra tocar. Adorava a música do pato. Astrud vim conhecer depois, embora os dois tenham sido contemporâneos e até formaram um casal.
Foi na época em que trabalhei no Núcleo de Arte Contemporâneo (NAC), órgão da Universidade Federal da Paraíba, que ouvi, pela primeira vez...
'Plumagem do Vento'
O tema das celebridades é contemplado à exaustão em diferentes modalidades pela sétima arte e aparece majestoso no filme O Crepúsculo dos ...
A fama e a indústria das celebridades
O filme atira contra o sistema opressivo da "sociedade do espetáculo" (Debord), denunciando a crueldade da indústria do cinema que explora os atores, absorvendo-lhes o talento, a energia, o vigor da juventude e depois os atira à margem da vida, quando chegam irremediavelmente à velhice.
Abordando o mundo dos ídolos e celebridades, Woody Allen atualiza a sua verve irônica no filme sintomaticamente chamado Celebridades (1998), uma leitura ácida da indústria cinematográfica. Lançando um olhar satírico sobre os famosos, Allen desconstrói o esquema das mitologias da fama, exibindo os superstars como pessoas emocionalmente desequilibradas.
O desejo extremo da fama midiática constitui a substância principal de um trabalho insólito, encarnado por Nicole Kidman, Um Sonho sem Limites (Gus Van Sant, 1995), cuja personagem representa uma ambiciosa "moça do tempo" e ajudada por dois adolescentes problemáticos, mata o marido (Matt Dillon), que lhe ameaça o sucesso pessoal. No desfecho final, a metáfora da aspirante à celebridade morta e congelada, deslisando sob a superfície de um lago canadense é implacável.
Porém, mais radical na exposição da ânsia dos indivíduos de ficarem famosos é a película 15 Minutos (John Herzfeld, 2001), no qual um emigrante russo (ajudado pelo cúmplice) exagera no desejo mórbido de realizar os seus "quinze minutos de fama", deixando-se filmar enquanto mata as suas vítimas com requintes de crueldade.
Com estilo mais clean, bonito e sofisticado, o cineasta Robert Altman modela um retrato irônico e divertido do mundo das passarelas, em Prêt-à-Porter (1994), satirizando os repórteres e outros agentes do "mundo fashion".
São impagáveis as cenas das editoras de moda nuas, ajoelhadas, implorando os favores de um fotógrafo profissional. A estória se passa na cidade de Paris, onde estão reunidos os estilistas, modelos, jornalistas e celebridades para a temporada dos desfiles da alta costura; dentre eles circulam oportunistas, bajuladores, ladrões, envolvidos em falcatruas, em luta ferrenha para se sobressair no cobiçado e lucrativo mundo da moda.
Contudo, nada parece mais extremo do que Assassinos por Natureza (Oliver Stone, 1994), que narra a odisséia sinistra de uma dupla de jovens facínoras, usando a mídia eletrônica e câmeras portáteis roubadas para contar suas estórias macabras.
Um repórter inescrupuloso os adula, os coloca no ar em cadeia nacional, fazendo deles celebridades criminosas. Mas os assassinos exibicionistas superam a perversidade do jornalista, tomam-no como refém e atiram nele, preferindo o testemunho da câmera automática que registra as suas proezas sádicas, assegurando seu lugar na posteridade.
Morrer é verbo depoente em latim. Isto significa que o verbo apresenta uma forma passiva, mas com um sentido ativo. Assim, “mŏrĭor”, prime...
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