Soltar-se as asas Espécie de levantar âncoras Ser em sustento pelas batidas Tantas, tantas repetidas Abaixo o olho mira, fantasia De Ícaro em voo de seda Magistral equilíbrio, penas Que a si próprio não sustenta Ao pássaro, o próprio voo inventa Obstáculos cria e desvia, cruza Dribla fiação, joga a rota Vento, equilíbrio, mágica torta
O voo Soltar-se as asas Espécie de levantar âncoras Ser em sustento pelas batidas Tantas, tantas repetidas Abaixo o olho mir...
Revelando voos
Soltar-se as asas Espécie de levantar âncoras Ser em sustento pelas batidas Tantas, tantas repetidas Abaixo o olho mira, fantasia De Ícaro em voo de seda Magistral equilíbrio, penas Que a si próprio não sustenta Ao pássaro, o próprio voo inventa Obstáculos cria e desvia, cruza Dribla fiação, joga a rota Vento, equilíbrio, mágica torta
Aos amigos Heloísa Arcoverde de Morais e João Leonardo Ribeiro de Morais (irmãos de Luciano) O meu compadre e amigo Luciano Morais,...
O meu compadre Luciano Morais
Os que o conheceram apenas superficialmente tinham tudo para julgá-lo um extrovertido, um sujeito que, sem avareza, sem parcimônia, se gastava de dentro para fora. No entanto, o homem da piada pronta, da resposta precisa, disfarçava o tímido que ele sempre foi e que aparecia de corpo inteiro quando se via obrigado a cumprir um script. Nessas circunstâncias, o meu compadre não desempenhava o papel que, inadvertidamente, alguns desejavam que ele cumprisse, pois, insurrecto, insubmisso, tudo o que atravancasse o seu caminho,
A cantora Maria Bethânia nunca foi debutante. Já nasceu gigante. Kubi Pinheiro Caetano Veloso - Uma paixão de menina. E de quebra veio ...
Maria Bethânia, 75
Kubi Pinheiro
Que os velhos sejam sóbrios, respeitáveis, sensatos, fortes na fé, na caridade e na perseverança. Paulo , Tito, 2:2 (Bíblia de Jerusalém...
A velhice
Paulo, Tito, 2:2 (Bíblia de Jerusalém)
Estrangeiro , de Edson Lemos Akatoy, é um daqueles filmes que você tem que assistir bem descansado, de espírito aberto e disposto a uma pr...
Uma ode à paisagem
Desjejum café sem pão, café sem pão é bandeira e a poesia: cheios de cafeína - às vezes, o vício não está onde a gente pensa...
Café sem pão
café sem pão, café sem pão é bandeira e a poesia: cheios de cafeína - às vezes, o vício não está onde a gente pensa mas no poema que a gente não lê
os pivetes arrotam a miséria nas esquinas marginais pedem esmolas e fingem suplicar nossos olhares enquanto brincam de independência os pivetes são atores que encenam sua comédia num país dramático
deus criou a família no sétimo dia e descansou - estava cansado dos gritos da mãe e do choro dos irmãos.
você foge de mim (não como o diabo da cruz) - enquanto cultiva pétalas de ferrugem na alma.
não é só querer você por todos os janeiros cultivando mitos folha a folha em seu pomar de atritos não é só buscar fevereiro definindo ritmos passo a passo na alegoria: triste arlequim não, não é só procurar águas em março submergindo mares e rios na felicidade de um naufrá (cio) muito menos abrir portas destravar cadeados chave a chave no quarto mês de nossa prisão sei que é um pouco mais um pouco maio um pouco mouros perdidos na primavera sei que quero junho quero junto quero jung nada de freud a explicar minha devoção junina (silêncio em julho) melhor sorrir a ausência de sorrisos melhor contar um segredo a juliana não estou bem certo é se rejeitaria a sina de imperador : agosto ao gosto agostinista rituais nada agnósticos – agnus dei dai-me um cântico para não rezar sei que sinto o bafo de vulcões em setembro a sete léguas de distância do meu próprio império como se fora sete pastores em busca de sete línguas e duas irmãs outro mês já se inicia, sim já já anuncio outubro outrora buscava ruínas hoje cavo minas para suar poemas que não vão lhe conquistar novenas de meus encantos novembro e seus prantos novelos que se enroscam metonímias da minha linguagem não quero só a parte que me cabe no seu todo (dezembro é o ano inteiro onde cabem todos os janeiros de mim em mim).
no centro do mundo da paraíba umbigo da geografia paraíba ali, no imenso ponto vazio tudo que é alma, paraíba de estio poetas ainda circulam precipícios no pátio extenso que esconde agasturas ali, vi políbio Alves arrotando o varadouro no cafezinho em que gonzaga faz seu cronicário ali, reginaldo e sua banca trazem as boas, que as más vinham da língua de mocidade de olho no relógio da dezoito dezessete de olho na pregão do vendedor (em falsete) de olho no paletó branco de caixa d´água e da noite que abruma traficantes até o sol chegar e bater no teu olhar, paraíba até a graxa do menino limpar teus sapatos, paraíba no décimo oitavo andar alumiar outros clarões e pagar com cem réis o preço de teu amor, paraíba.
Vem a ideia, o sentimento e, para quem fala, sobretudo para quem escreve, espera-se a consequente expressão, comumente pronta, depende... ...
A encrenca
Bom, na fala é uma coisa, na escrita é bem outra. A fala corre autêntica, natural; a palavra ou a expressão sai no automático. Vem pegada na ideia.
Desde quando foram anunciadas as premiações da festa do Oscar, fiquei a me perguntar porquê o excelente Chadwick Boseman não levou o prêmi...
O filme “Meu Pai”
Alguma coisa chamada cor Quem cismou de pintar de rosa as nuvens pôr de sol do outono? E ver o azul se disfarçando em cinz...
As cores amanhecerão diferentes
“Onde aprender a odiar para não morrer de amor?” Lá está ela! Veste um casaco marrom sobre um vestido bege, e calça mocassins cor de t...
A mulher do casaco marrom
Nem parece quase verão. Chicago, eternamente açoitada por ventos fortes, encara uma tardia onda de frio. Subo a gola do casaco enquanto ...
Para trás ficarão as janelas
Ainda não sei por que me dispus a cursar Medicina. Filho e sobrinho de professores, sempre estive ligado ao...
Mudança de curso
Tempo atrás, antes da pandemia, o Brasil reencontrava a figura impressionante da paraibana Zezita de Matos, via Rede Globo de Televisão. ...
Os dois irmãos
Um dia Antonio Carlos Villaça estava mostrando a alguém a sacristia do Mosteliteratura paraibana cronica mosteiro sao bento indiferenca au...
As coisas próximas
Pois é, a mim também. O leitor certamente sabe do que se está falando; já vivenciou o indisfarçado desligamento de algum interlocutor a quem falava ou apresentava algo,
Li que Beethoven teria dito : “Recomende aos seus filhos moralidade; somente isso, e não o dinheiro. Isso poderá fazê-los felizes.” Des...
Teu melhor caminho
Descobrindo um mundo totalmente diferente do seu, brigando para ter identidade, decisões e ponto de vista próprio, um jovem guerreiro foi pedir orientação, ao mestre da vila.
O poeta dos poetas que nasceu entre nós, na juventude viveu à sombra do tamarindo e permaneceu como essa paisagem na alma por toda a vida,...
Artesãos da paz
Desde o primeiro momento do seu Pontificado, o papa Francisco ressalta a necessita de mais artesãos da paz. Essa paz que há milênios se busca e parece cada vez distante das pessoas. Lembra que enquanto são criados mecanismos capazes de contribuir com a convivência pacífica,