Questão de Estilo, Mesmo assim... ando meio atrapalhada mas continuo caminhando ditaram-me alguns padrões para encaixar me...

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Questão de Estilo,
Mesmo assim... ando meio atrapalhada mas continuo caminhando ditaram-me alguns padrões para encaixar meus sonhos eles fugiram assustados não gostaram desses planos Falaram pra eu não usar roupa curta no inverno outra com nome de artista disse pra eu não usar terno assim eu fico confusa o que usar nesse inferno?

"Desculpem, mas nem tudo precisa soar tão inteligente, espirituoso ou agradável. Às vezes, precisamos apenas ser capazes de dizer coi...

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"Desculpem, mas nem tudo precisa soar tão inteligente, espirituoso ou agradável. Às vezes, precisamos apenas ser capazes de dizer coisas uns para os outros. Precisamos ouvir". A fala do personagem Dr. Mindy, em "Não olhe para cima" (Don’t Look Up), resume bem o espírito do filme da Netflix e a discussão bizantina que se seguiu ao lançamento.

Madame Natasha é uma personagem criada pelo jornalista Elio Gaspari em sua coluna publicada na Folha de São Paulo e em vários outros jorna...

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Madame Natasha é uma personagem criada pelo jornalista Elio Gaspari em sua coluna publicada na Folha de São Paulo e em vários outros jornais. Ela é uma Professora de Português, vigilante na aplicação do idioma e que concede bolsas de estudo para aqueles que se expressam de forma empolada e afetada para tentar dar a entender que são possuidores de conhecimentos inacessíveis aos pobres mortais.

Numa das edições desta semana, A União chama a atenção para o desamparo em que encontrou as nossas itacoatiaras. Quem as cavou, cavou fundo...

Numa das edições desta semana, A União chama a atenção para o desamparo em que encontrou as nossas itacoatiaras. Quem as cavou, cavou fundo, já conhecendo ou desconfiando da natureza de quem as iria receber e cuidar delas.

Estão a perigo, como sempre estiveram, ainda que a ciência que cuida desses tesouros tenha evoluído, e muito, na forma de preservá-las.

Estive lá há um quarto de século, logo depois que a pedra fora visitada por expoentes da Sociedade de Arqueologia, aqui reunida, em 1993, por iniciativa das fundações Espaço Cultural e Casa de José Américo, então dirigidas por Sales Gaudêncio e pelo antropólogo José Elias Borges.

Por conta dessas visitas, ficou com a Paraíba, em poder das instituições oficiais com interesse no nosso acervo arqueológico, uma série de instruções do professor Manuel Gonzalez Morais, catedrático de Pré-história da Universidade de Cantábria, Espanha, e especialista em conservação de arte rupestre. Clamava urgência para se proteger as itacoatiaras que mais têm provocado indagações científicas, históricas e culturais no universo desses estudos.

O professor assustou-se com o processo de ruptura das bordas superiores do monumento, “por cima da face que recolhe a maioria das gravuras”. Sua descrição: “As rupturas parecem ser consequência de descamação prévia e podem ter sido originadas por fenômenos de contração e dilatação brusca, por efeito mecânico das pisadas”. Fala em perda da rocha, com faces e degraus fissurados na base, numa porção de agentes e de causas deteriorantes, e sugere remédios específicos e medidas gerais de proteção.

Faz esse tempo todo. Não sei se as sucessivas administrações, nos seus mais diversos planos, manifestaram alguma reação a esse alarme do espanhol.

Há quase oitenta anos, segundo o velho Leon Clerot, o conjunto de gravuras seria maior se não tivesse aparecido um grupo de trabalhadores e convertido boa parte em lajes de pavimentação, talvez coisa imaginada pelo velho do Museu, como o chamavam os que o viam pastorando as “relíquias” de uma casa solitária da velha Trincheiras, com esse nome.

O que acontecia com a Pedra de Ingá quebrada para a pavimentação não foi diferente do que fizeram, nesse mesmo tempo, com as primeiras inscrições rupestres encontradas ao pé da Copaoba, descritas e desenhadas por Ambrósio Fernandes Brandão (1555-1618) em sua obra “Diálogos das Grandezas do Brasil”. Livro escrito na Paraíba nas folgas desse senhor de engenhos, cristão novo, que José Honório Rodrigues não vacila em considerar autor da “crônica mais positiva, mais viva, mais exata da vida, da sociedade, da economia dos moradores do Brasil”, no final do século XVI e começo do XVII.

Diante disso, é difícil entender por que as entidades culturais ainda não se coligaram para reunir, num livro de especialistas dedicados à pré-história, à história e às artes da Paraíba, os estudos e imagens do seu grandioso e mal avaliado patrimônio.

“Não sabe a Paraíba o que tem.” Falou assim Mário de Andrade, quando aqui esteve, em 1928, ainda que saindo de cara inchada e todo encalombado pelas gordas muriçocas do hotel em que o hospedaram, o Luso-Brasileiro, do qual nada resta lá na Praça Álvaro Machado, no Varadouro.

E então uma tristeza nos acomete. Sem saber de onde ela vem e qual o seu porquê. Um vazio nos preenche de tal forma, como se nenhuma poe...

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E então uma tristeza nos acomete. Sem saber de onde ela vem e qual o seu porquê. Um vazio nos preenche de tal forma, como se nenhuma poesia pudesse corromper esse hóspede indesejável. O que nos falta? Para cada qual, uma resposta. Como diria Caetano: “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. Que ninguém nos diga que somos jovens demais para sofrer, para que os lutos nos esmoreçam.

O termômetro do ônibus marcava 44°, quando eu e um amigo professor de grego chegamos a Micenas. Havíamos saído às 08:00 horas de Atenas, ...

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O termômetro do ônibus marcava 44°, quando eu e um amigo professor de grego chegamos a Micenas. Havíamos saído às 08:00 horas de Atenas, com uma temperatura amena, para uma manhã de final de julho, numa viagem que deveria durar três dias, visitando alguns sítios arqueológicos importantes da Grécia: Epidauro, Micenas, Olímpia, Delfos.

O primeiro mérito a registrar em “Mosaicos”, livro de ensaios de Marcelo Mourão, é a faculdade que possui o autor d...

O primeiro mérito a registrar em “Mosaicos”, livro de ensaios de Marcelo Mourão, é a faculdade que possui o autor de abordar temas algumas vezes complexos, intrincados, através de uma linguagem simples sem ser simplória, plenamente palatável, inclusive, para os que se iniciam nas lides literárias. Ou seja, Marcelo Mourão não é daqueles que turvam as águas para parecer profundo, procedimento mais ou menos usual, comum, entre os que escrevem dissertações de mestrado e teses de doutoramento. Resumindo, Marcelo Mourão escreve didaticamente, mas sem pretensões professorais.

Quando somos crianças, as horas são preguiçosas. O tempo é imperceptível. Armamos nossos presentes com arcos e pedaços de invisíveis faze...

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Quando somos crianças, as horas são preguiçosas. O tempo é imperceptível. Armamos nossos presentes com arcos e pedaços de invisíveis fazeres. Não temos a constante preocupação que embaraça os adultos, os maduros, que se vergam à cronometragem de afazeres. Nossos espaços são longos. Em quaisquer classes sociais, a infância é um brinquedo; a vida parece não correr e o sono noturno traz a tranquilidade deitada em sonhos.

Logo cedo, foi o Cremosinho, o vendedor de sorvete, com sua goela de 150 decibéis. Carrinho postado na frente do prédio, lá veio o grito: ...

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Logo cedo, foi o Cremosinho, o vendedor de sorvete, com sua goela de 150 decibéis. Carrinho postado na frente do prédio, lá veio o grito: “C-R-E-M-O-S-I-N-H-O...”. Em seguida, o chamado à meninada, com todas as estridências possíveis a um ser humano: “CADÊ VOCÊÊÊS...”.

Uma menininha respondeu do quinto andar: “Vou aí”. Tratava-se de uma velha freguesa, certamente, se for possível aplicar o termo a alguém com sete ou oito anos de idade.

Todo mundo está careca de saber que passamos um terço de nossas vidas dormindo. Ou seja, ficamos na cama 8 horas a cada noite. Será que vo...

Todo mundo está careca de saber que passamos um terço de nossas vidas dormindo. Ou seja, ficamos na cama 8 horas a cada noite. Será que vocês, queridíssimos leitores, já perderam um instante de suas vidas para comparar a utilização desse tempo com outros momentos? Por exemplo, quantas horas por dia vocês ficam em seus automóveis? E já pensaram quantas horas por dia vocês utilizam para trocar de roupa ou mesmo admirarem-se no espelho para saber se estão bem vestidos?

Não tem aquele livro que faz a pessoa mudar de rumo? Pois a história do caçador mongol, exemplo de humildade e sabedoria, contada pelo exp...

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Não tem aquele livro que faz a pessoa mudar de rumo? Pois a história do caçador mongol, exemplo de humildade e sabedoria, contada pelo explorador e escritor russo Vladimir Arsenyev, e recontada no cinema, de forma encantadora, pelo mestre Akira Kurosawa, me deu outra visão de mundo, me fez outra pessoa. Sem exagero.

Há três anos ele partia, em merecida viagem, na hora certa, para então se transformar no ausente mais presente… Como somos gratos a este ...

Há três anos ele partia, em merecida viagem, na hora certa, para então se transformar no ausente mais presente…

Como somos gratos a este homem iluminado - Carlos Romero! Iluminado com simplicidade, humildade, dignidade. Puro, sem ser inocente, soube divinamente usar o talento, a poesia e a criatividade literária para propagar o amor, enaltecer as belezas da vida, da natureza, das coisas simples, cujo significado passam tão despercebidos pela maioria. Ele entendia a vida como Leonardo da Vinci: “É na simplicidade que reside o mais alto grau da sofisticação”.

Acho que é isso. Só pode ser. O coração está com dificuldades para suportar algumas destemperanças da vida. Qual coração? O meu, é claro. ...

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Acho que é isso. Só pode ser. O coração está com dificuldades para suportar algumas destemperanças da vida. Qual coração? O meu, é claro. Essa engenhoca que me bombeia sangue para as artérias e que, segundo alguns poetas, é o órgão que manobra nossos sentimentos, sejam eles as paixões e as saudades, anda me maltratando. Pois, meus amigos, minhas amigas, ando padecendo com as fadigas de minhas coronárias. Esses dias entre o Natal e o Ano Novo, não foram fáceis.

Tinha jeito de soldado velho, o Padre Lima. O jeito, o rosto e o jeito de falar. Escrevia como professor catedrático do Liceu que ainda a...

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Tinha jeito de soldado velho, o Padre Lima. O jeito, o rosto e o jeito de falar. Escrevia como professor catedrático do Liceu que ainda alcancei, mas falava o necessário, só o necessário, como Marreiro, um soldado velho que arrastava os chinelos pela calçada do cartório de Alagoa Nova. Por sinal, Padre Lima também foi soldado.

Todo dia passava duas vezes pela janela de O Norte, numa das casas que o Bradesco derrubou para instalar seus serviços em João Pessoa: quando vinha da missa na Misericórdia e quando voltava à tarde da aula no Liceu.

A primeira vez que ouvi falar em Imbiribeira foi através da canção Rios, Pontes & Overdrives , mapeamento periférico do Recife do mang...

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A primeira vez que ouvi falar em Imbiribeira foi através da canção Rios, Pontes & Overdrives, mapeamento periférico do Recife do mangue captado tão brilhantemente por Chico Science & Nação Zumbi:

É Macaxeira, Imbiribeira, Bom Pastor É o Ibura, Ipsep, Torreão, Casa Amarela Boa Viagem, Jenipapo, Bonifácio, Santo Amaro Madalena, Boa Vista, Dois Irmãos É Cais do Porto, é Caxangá, é Brasilit É Beberibe, é CDU, Capibaribe, é o Centrão, eu falei.

DE “DeuS E OUTROS QUARENTA PrOblEMAS”     Será mais irreal Remédios, la Bella, de Cem Anos de Solidão , em ascensão, num deli...

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DE “DeuS E OUTROS QUARENTA PrOblEMAS”

 
 
Será mais irreal Remédios, la Bella, de Cem Anos de Solidão, em ascensão, num delicado viento de luz, como Jesus, do que Maria, vestida de seda e veludo, levada ao céu com... roupa e tudo? É mais irreal a farra, no Elísio, que se vê pintada em tetos de palácios, com Zeus,