Numa época em que João Pessoa tinha apenas uma emissora de ondas médias e a Tabajara reinava absoluta, ele pegou uma rádio incipiente, amadora, de potência e abrangência quase nulas, com transmissor caseiro, e transformou a Arapuan na mídia mais poderosa e influente do estado.
Estou falando do jornalista, radialista e advogado Otinaldo Lourenço, o homem que provocou uma verdadeira revolução na radiofonia paraibana, entre boa parte dos anos 50 e meados dos anos 70.
Estou falando do jornalista, radialista e advogado Otinaldo Lourenço, o homem que provocou uma verdadeira revolução na radiofonia paraibana, entre boa parte dos anos 50 e meados dos anos 70.
Acervo do autor
Formou equipe jovem, entusiasmada e competente, remodelou totalmente a grade de programação, elaborou o Manual de Redação, criou o DUP - Departamento de Utilidade Pública e a Central de Notícias Dulcídio Moreira, colocando na embalagem o slogan -- "Se a Arapuan não deu, o público não sabe o que aconteceu".
Assim, programas como Mesa de Redação, Antena Política, Mandando Brasa, Jornal Sensacional, Dramas e Comédias da Cidade, Parada dos Campeões, João Pessoa Zero Hora e o Plantão Arapuan, só para citar alguns exemplos de grande sucesso, passaram a ser um hábito quase religioso para a audiência, a ponto de fazer eco em todos os cantos da Capital e de uma área que hoje é chamada de região metropolitana de João Pessoa.
Cris Svit
Otinaldo Lourenço faleceu num sábado, 13 de fevereiro de 2021, com 86 anos (completaria 87 em 30 de abril), vítima de complicações resultantes da Covid 19.


















