Como se conjuga o verbo colorir na primeira pessoa do singular? E os verbos fluir e chover ? Será que existem tais formas de expressão? ...



Como se conjuga o verbo colorir na primeira pessoa do singular? E os verbos fluir e chover? Será que existem tais formas de expressão? E quanto à língua inglesa? As declinações na terceira pessoa sempre recebem um S no final?

S im, Jesus era luz. E foi ele quem disse: “Eu sou a luz do mundo”. Acontece que as trevas da nossa ignorância e maldade não o compreenderam...

Sim, Jesus era luz. E foi ele quem disse: “Eu sou a luz do mundo”. Acontece que as trevas da nossa ignorância e maldade não o compreenderam.

E ele não rima com cruz. A cruz que o martirizou, que o fez sangrar. Não. Para que estar lembrando daquele instrumento de tortura? A cruz lembra a caminhada sob os açoites dos seus acusadores, a cusparada no seu rosto pingando de suor, os pés feridos, os pés que caminharam em busca da paz e do amor, as mãos que limparam leprosos e que levantaram paralíticos. E como se fosse pouco, Ele, morto de sede, pediu água e lhe deram vinagre.

E, assim mesmo, já quase morto, o sangue escorrendo pelo rosto devido à coroa de espinhos, ao invés de uma lamentação, de um protesto, Ele endereçou apenas, uma prece a Deus, dizendo: “Pai perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem”.

Portanto, esqueçamos a cruz e lembremos a luz. A luz que iluminou a manjedoura humilde, onde Jesus abriu os olhos para o mundo. Nenhum palácio, por mais luxuoso que fosse, haveria de brilhar tanto como aquele feixe luminoso anunciando a sua chegada.

Luz, sim, foi o que Ele foi, não esquecendo que divindade significa iluminação, e que temos dentro de nós uma glândula chamada epífise, que já foi objeto de estudo de Descartes, que se ilumina toda vez que fazemos o bem. Está ainda ligada ao sexo. Mas isto prova mais uma vez a importância da luz. Daí Jesus sempre dizer: “Brilhe a vossa luz. ”

Que este Natal, tão mundano, não se ilumine somente de luz elétrica, mas também de luz espiritual. Que seja um Natal de Jesus e não de Papai Noel, o ídolo do consumismo.

Que brilhem as estrelas, que brilhe o sol, que brilhe o sorriso, que é uma espécie de luz no rosto. ”Luz, mais luz!” - pediu Goethe ao morrer.

Estamos comemorando o Natal, isto é, a chegada de Jesus ao mundo, que não trouxe presente para ninguém, já que Ele foi o grande e precioso presente que Deus nos deu.

Não esqueçamos: Jesus luz! Jamais Jesus cruz. Abandonemos, portanto, a cruz. Nada de perpetuá-la em forma de medalhas, imagens ou crucifixos nas paredes.
Luz é vida, é sorriso, é alegria, é saúde. Luz é ressurreição. Nada de cruz. A luz é tão importante, repito, que Jesus chegou a vê-la, no homem, quando sentenciou: “Brilhe a vossa luz!”

P ois é, depois daquela reunião mediúnica, em Alagoa Nova, da leitura da obra de Léon Denis - “O problema do ser, do destino e da dor” - o h...

Pois é, depois daquela reunião mediúnica, em Alagoa Nova, da leitura da obra de Léon Denis - “O problema do ser, do destino e da dor” - o homem se tornou espírita, e, já que não podia mais ser agricultor, resolveu deixar o Brejo e se mandar para a Capital, que, sem dúvida, lhe daria melhores condições de vida.

Aqui em João Pessoa, ainda achou de comprar um belo sítio, lá no Parque Sólon de Lucena, a popular Lagoa, pois, plantar, estar em contato com a Natureza, era com ele. E foi nesse paraíso que eu, caçula da família, passei minha bela infância, em contato com a terra, com a chuva, com as árvores, com os animais. Um sítio que tinha tudo que era de fruta. E fruta rara como abricó, jenipapo, cacau e assim por diante. O pai adorava o caçula e o caçula adorava o pai, um homem alto, atleta, bonito e de uma mansidão admirável, Mansidão só, não. Bondade.

Agora espírita, haja a promover reuniões mediúnicas na própria casa. Conversava com os espíritos como se fossem gente de carne e osso. E eu menino ainda de calças curtas, ficava sem entender aquele colóquio do mundo de cá com o mundo do além. Meu pai dava conselhos aos espíritos, com uma postura que me encantava.

Apaixonado pela Natureza, o seu sítio dava de tudo. Um dia, me ensinou a aguar uma porção de crótons que enfeitavam a entrada da casa. E à medida que eu ia jogando água nas plantas e estas se agitando com a brisa, ele me dizia: “as plantas estão acenando e agradecendo a água que você lhes está dando”.

A verdade é que um pai nunca se identificou tanto com o filho como este homem, de honestidade ímpar. Sério e sereno, José Augusto Romero terminou me levando para as lições de catecismo kardecista, lá na Federação Espírita, um prédio de uma porta e duas janelas, que ficava na rua Treze de Maio.

Fui o único filho que ele não batizou. E esta história do batismo criou um problema mais adiante, pois, para me casar com a primeira esposa, a família exigia que eu me batizasse na igreja. E agora, José? Depois eu conto como se deu o desfecho.

Voltando ao meu pai, esse ídolo de minha vida, o ex-agricultor terminou burocrata. Sim, ele foi convidado para ser secretário do Departamento Nacional das Obras Contra as Secas - DNOCS. E deu-se muito bem na burocracia. Muito respeitado e admirado, ele foi um exemplo de honestidade, de seriedade e de serenidade.

Como espírita, dirigiu a Federação Espírita Paraibana durante 44 anos. Sempre eleito por aclamação. Sua administração naquela Casa foi um exemplo de bondade e coragem.

Sim, já ia me esquecendo. Ele foi maçon, chegando a Venerável Mestre. A loja maçônica era aquela da antiga Rua Nova, onde há duas esfinges de bronze guarnecendo o prédio. Um dia, ele disse para mim: “Você quer se batizar na Maçonaria? O batismo não é de água, mas de mel”. E meus lábios começaram a se mexer. Mas, essa batismo ficou só no convite...

Na confecção de um simples pôster, na elaboração de um projeto de arquitetura ou na criação de um website, sempre vem à mente do criador a...



Na confecção de um simples pôster, na elaboração de um projeto de arquitetura ou na criação de um website, sempre vem à mente do criador a preocupação com a harmonia cromática. Algumas cores, quando reunidas, causam certo desconforto visual, enquanto outras, pelo contraste, pela luminosidade ou pela analogia, formam um conjunto equilibrado, agradável e atraente aos olhos do observador.

O livro é tão pesado que afetou, ligeiramente, a minha coluna, que já não andou muito boa, mas tem melhorado muito graças às caminha...

juca pontes poesia paraibana
O livro é tão pesado que afetou, ligeiramente, a minha coluna, que já não andou muito boa, mas tem melhorado muito graças às caminhadas e outras ginásticas.

Voltando ao livro, comecemos pelo seu visual. A imagem daqueles pés caminhando na areia. E com o apetite de minha curiosidade, fui lendo este “Ciclo vegetal”, do meu amigo e mestre Juca Pontes lançado, outro dia, com merecido sucesso, na Livraria Leitura.

Em geral, as compras realizadas nos sites brasileiros de comércio eletrônico são ágeis e práticas. Muitas lojas permitem o parcelamento e...



Em geral, as compras realizadas nos sites brasileiros de comércio eletrônico são ágeis e práticas. Muitas lojas permitem o parcelamento e até oferecem frete gratuito. O problema, entretanto, são os preços cobrados nas terras tupiniquins. Os valores de certos produtos chegam à estratosfera, como reflexo da voracidade do nosso incompreensível e abusivo sistema tributário.

A flor é bela. Bela e perfumada. Mas eu não venho falar de flores, e sim, de pétalas. E que seriam das flores sem as pétalas? E que dizer d...

A flor é bela. Bela e perfumada. Mas eu não venho falar de flores, e sim, de pétalas. E que seriam das flores sem as pétalas? E que dizer das folhas das castanholas que caem no chão, depois que envelhecem? Envelhecem e amarelecem. Já viram esse espetáculo? Viram nada. Muitos de vocês passam pela calçada como robôs, prosaicamente, indiferentes. Não há nenhuma reflexão de sua parte em torno desse fato corriqueiro. E o vento parece que adivinha sua indiferença mórbida. Ele procura levar as folhas de castanholas para longe, a fim de que não sejam pisadas por você. Se você fosse uma pessoa, apanharia a folha, não digo que a beijasse, e ficaria a refletir, o que é próprio do homem. Refletir é fazer perguntas a si mesmo.

Dizia o escritor francês Anatole France que o seu cachorro não pensava, e isto o entristecia. Sim, porque pensar é a maior riqueza do homem. Muita gente pensa que pensa, mas não pensa.

Voltando às castanholas, todos os dias elas nos ensinam sobre a transcendência da vida. Ah, como eu gostaria de ver, em todo lugar, a escultura “O Pensador”, de Rodin. Muito mais significava do que aquele sorriso da Mona Lisa, que vai terminar numa carranca.
As folhas das castanholas, que, já velhas, são jogadas fora pelo tempo, que, como o vento, não gosta das coisas paradas.

Mas a vida não é isso, um eterno strip-tease? Assim como as bailarinas soltam suas vestes, as castanholas também procuram se desvencilhar daquilo que envelheceu. E com isso, dão uma lição de vida. Viva a didática da vida! Tudo ensina. O negócio é saber entender o que se ensina.

A pior doença de um homem é a indiferença, que é uma espécie de cegueira. Triste de quem não tem olhos de ver. Triste de quem jamais observou uma simples folha de castanhola sendo levada pelo vento, numa calçada. O vento é como o tempo. É invisível. E nessa invisibilidade é que está o perigo. Daí a necessidade de estarmos atentos à passagem do tempo, que o relógio e o galo, com seu canto, estão sempre nos lembrando.

Nem sempre é bom estarmos olhando para cima para ver as estrelas, as nuvens ou se vai chover. É aconselhável olhar também para baixo, para trás, e, sobretudo, para o lado, onde está muito de nós: O próximo, que temos de amá-lo como a nós mesmos.

N arra-se que no consultório de um famoso psiquiatra havia uma placa com os seguintes dizeres: quatro coisas que dão alegria a um homem: uma...

Narra-se que no consultório de um famoso psiquiatra havia uma placa com os seguintes dizeres: quatro coisas que dão alegria a um homem: uma boa música, uma boa notícia, uma religião saudável e um bom sono.

E é sobre o sono, este fenômeno que ocorre todos os dias quando dormimos, que tanto ocupou e preocupou Sigmund Freud e Carl Jung, que continuaremos a falar. O vienense viu no sonho a projeção de nosso inconsciente, que ele chamou “Id” e onde estavam todos os nossos recalques, frustrações, complexos. E mais ainda: a projeção da nossa sexualidade, que o célebre vienense observou até num tranqüilo e gostoso mamar do seio materno.

As constatações freudeanas causaram escândalo, ao contrário do psicanalista suíço Jung, que foi seu aluno. Este falou de “super-ego”, trazendo nova ótica para o estudo do sonho.

Há sonhos que nos fazem felizes. O citado psiquiatra norte-americano tem razão. Quando sonhamos bem, acordamos bem. Horrível o chamado pesadelo. Não deixa de ser uma boa saudação quando uma pessoa nos diz: “tenha bons sonhos”. O médium Divaldo Franco nos recomenda que, antes de dormir, tenhamos algumas precauções: nada de ouvir noticiários deprimentes, nada de má leitura, nada de poluir nossa mente.

Mas Divaldo é médium espírita e a ótica espírita vê a coisa diferente. Afinal o homem não é somente matéria, mas um inquilino da casa física que é o corpo e através do qual evoluímos. E eu já estou imaginando Freud lendo a questão 400 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, a propósito do sonho. Estou quase certo que o vienense mal humorado e viciado no fumo que o matou, daria uma grande gargalhada. Existir espírito, que coisa absurda! Para ele, o homem era só matéria. Já Jung, ao contrário de Freud, era espiritualista, o seu “Self” é o espírito, e assim por diante.

Mas vamos à questão: por que sonhamos? E o que é que o sonho representa na nossa vida? Sonhos maus, sonhos bons, sonhos que nos fazem felizes... Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, um livro de perguntas e respostas, em ele que teve direta participação, trata do assunto na questão de nº 400, objeto do nosso texto. Vejamos a pergunta do Codificador do Espiritismo aos que não estão mais neste mundo, no capitulo VIII, intitulado Sono e Sonhos: “O espírito encarnado permanece, voluntariamente, no envoltório corporal?” A resposta veio, com uma certa ironia dos espíritos. Uma resposta que redundou numa pergunta. Ei-la: “É como perguntar se o prisioneiro está satisfeito sob as chaves”.

E concluem: “O espírito encarnado aspira, incessantemente, à libertação, e, quanto mais grosseiro é o envoltório, mais deseja ver-se desembaraçado”.

Portanto, segundo os espíritos entrevistados por Kardec, nossos sonhos também podem ser uma fuga, uma libertação do nosso espírito, que pode visitar outros mundos, reencontrar-se com os entes queridos que já não estão aqui neste planeta.

E viva o sonho, que quando bom nos faz felizes, a ponto de a gente dizer: “ontem, sonhei visitando fulano, que beleza, ou, senão, que lugar lindo vi no sonho!. ”Freud, Jung, Kardec, vale a pena estudá-los.

Ora, para quem não acredita no espírito, no espírito que está dentro de nós, tal informação dos que estão na vida espírita talvez pareça um absurdo.

E is-me, de novo, pisando o chão de Viena. A primeira vez em que estive aqui foi um deslumbramento. Lamentei apenas possuir dois olhos. E o ...

Eis-me, de novo, pisando o chão de Viena. A primeira vez em que estive aqui foi um deslumbramento. Lamentei apenas possuir dois olhos. E o que mais me chamou a atenção foi a presença de lindas jovens vendendo bilhetes para concertos, no centro da cidade, o que não é de estranhar, pois Viena é a terra dos grandes compositores, que para aqui vieram estudar, como foi o caso de Haydn, Mozart e Beethoven.

E já estou ouvindo, mentalmente, as valsas de Strauss. Não gostei de ver o rio Danúbio pela primeira vez, pois não tem nada de azul. Mas continuemos pisando Viena, outra vez. Pisando não. Viena não se pisa. Em Viena a gente levita. Se Paris ouvisse esta declaração de amor?... Mas Viena é Paris sem o Sena, sem as pontes, sem a História.

Visitar novamente a Casa de Freud? Sim, ligeiramente. Lá, vi vários jovens, de caderno na mão, fazendo anotações. Alguns sentados no chão. O divã vazio, o divã onde o Mestre mergulhava no inconsciente das pessoas cheio de sujeiras recalcadas.
Viena é plana, aberta, alegre e requintada. Cheira à música. Não vou ver as estátuas de Mozart e Beethoven. O turismo invade vários espaços urbanos. Gente pra lá e prá cá, movida pela embriaguez do consumismo, parando aqui e ali, sem tempo para pensar, que o negócio é comprar ou comer. E viva o turismo da boca!

Mas, o que mais desejamos é ouvir Beethoven, logo mais, à noite, E sabe o que vamos ouvir dele? A Nona Sinfonia, que termina convidando os homens à Alegria. Alegria é sol na alma, alegria é fé na vida, alegria é saúde. Alegria é amor. Ouvimos a Nona sob a regência de Gustavo Dudamel, já do nosso conhecimento. Teatro superlotado. Germano e Alaurinda não cabem em si de contentes. Ver Viena e ouvir nela a Nona do gênio de Bonn... O coração que me perdoe. Viena que cheira à cultura. Viena de boas livrarias. Mas exigir do cronista que saiba alemão é demais. Que ele fique apenas acariciando as capas dos livros.

Piso o chão de Viena pensando. Quantas vezes Mozart, Beethoven e o torturado Freud pisaram este chão... onde, infelizmente, vejo algumas pontas de cigarro. Que sacrilégio... Mas fiquemos por aqui. Amanhã, quem está nos chamando é Londres.

Qualquer que seja a sua idade, certamente existe um cantinho na memória onde ficam guardadas as recordações dos bons desenhos animados, qu...



Qualquer que seja a sua idade, certamente existe um cantinho na memória onde ficam guardadas as recordações dos bons desenhos animados, que faziam você ficar grudado na tela da TV, sem ligar para os insistentes chamados de sua mãe, da avó, da madrinha ou da irmã mais velha, para tomar banho ou para o jantar.