S im, Jesus era luz. E foi ele quem disse: “Eu sou a luz do mundo”. Acontece que as trevas da nossa ignorância e maldade não o compreenderam...

Jesus Luz!

Sim, Jesus era luz. E foi ele quem disse: “Eu sou a luz do mundo”. Acontece que as trevas da nossa ignorância e maldade não o compreenderam.

E ele não rima com cruz. A cruz que o martirizou, que o fez sangrar. Não. Para que estar lembrando daquele instrumento de tortura? A cruz lembra a caminhada sob os açoites dos seus acusadores, a cusparada no seu rosto pingando de suor, os pés feridos, os pés que caminharam em busca da paz e do amor, as mãos que limparam leprosos e que levantaram paralíticos. E como se fosse pouco, Ele, morto de sede, pediu água e lhe deram vinagre.

E, assim mesmo, já quase morto, o sangue escorrendo pelo rosto devido à coroa de espinhos, ao invés de uma lamentação, de um protesto, Ele endereçou apenas, uma prece a Deus, dizendo: “Pai perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem”.

Portanto, esqueçamos a cruz e lembremos a luz. A luz que iluminou a manjedoura humilde, onde Jesus abriu os olhos para o mundo. Nenhum palácio, por mais luxuoso que fosse, haveria de brilhar tanto como aquele feixe luminoso anunciando a sua chegada.

Luz, sim, foi o que Ele foi, não esquecendo que divindade significa iluminação, e que temos dentro de nós uma glândula chamada epífise, que já foi objeto de estudo de Descartes, que se ilumina toda vez que fazemos o bem. Está ainda ligada ao sexo. Mas isto prova mais uma vez a importância da luz. Daí Jesus sempre dizer: “Brilhe a vossa luz. ”

Que este Natal, tão mundano, não se ilumine somente de luz elétrica, mas também de luz espiritual. Que seja um Natal de Jesus e não de Papai Noel, o ídolo do consumismo.

Que brilhem as estrelas, que brilhe o sol, que brilhe o sorriso, que é uma espécie de luz no rosto. ”Luz, mais luz!” - pediu Goethe ao morrer.

Estamos comemorando o Natal, isto é, a chegada de Jesus ao mundo, que não trouxe presente para ninguém, já que Ele foi o grande e precioso presente que Deus nos deu.

Não esqueçamos: Jesus luz! Jamais Jesus cruz. Abandonemos, portanto, a cruz. Nada de perpetuá-la em forma de medalhas, imagens ou crucifixos nas paredes.
Luz é vida, é sorriso, é alegria, é saúde. Luz é ressurreição. Nada de cruz. A luz é tão importante, repito, que Jesus chegou a vê-la, no homem, quando sentenciou: “Brilhe a vossa luz!”

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