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      A espera Como se depois fosse Melhor Esperar é gastar O tempo entre o desejo E o seu alcance Espera é tempo ...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
A espera Como se depois fosse Melhor Esperar é gastar O tempo entre o desejo E o seu alcance Espera é tempo Sem uso Morto

  OS HERÓIS É que chega a noite E existem corpos Corpos nas calçadas É que existem corpos Feitos em camas, becos Chãos e s...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
OS HERÓIS
É que chega a noite E existem corpos Corpos nas calçadas É que existem corpos Feitos em camas, becos Chãos e sedas E também corpos

  Paz Arma quente Já disse um poeta (Quem Diz guerra?) Se a dor não importa Adorar Deuses é tolice E só restam portas tranc...

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
Paz Arma quente Já disse um poeta (Quem Diz guerra?) Se a dor não importa Adorar Deuses é tolice E só restam portas trancadas (Sem saídas...) Os projéteis riscam o céu E decerto lindos e coloridos Estrelas cadentes

Tudo que há está se desmanchando, então olho não para a morte de tudo, mas para novos arranjos. É o que acontece, por exemplo, com o ...

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Tudo que há está se desmanchando, então olho não para a morte de tudo, mas para novos arranjos. É o que acontece, por exemplo, com o que se come.

  Começa o ocaso E o céu vibra em cores O Sol se recolhe E a noite se anuncia Nos homens O desejo do descanso E as estre...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
Começa o ocaso E o céu vibra em cores O Sol se recolhe E a noite se anuncia Nos homens O desejo do descanso E as estrelas já se apressam Em aparecer Nos travesseiros Preces Angústias Prazeres

A lua minguante no céu do Brasil naquela noite de quarta-feira e às onze da noite o silêncio da cidade refletia-se naquele mundo de ge...

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A lua minguante no céu do Brasil naquela noite de quarta-feira e às onze da noite o silêncio da cidade refletia-se naquele mundo de gente que, em silêncio, abandonava o campus em busca de casa.

“Animus é originário do latim, e era usado para descrever ideias como alma racional, vida, mente, poderes mentais, coragem ou desejo. ...

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“Animus é originário do latim, e era usado para descrever ideias como alma racional, vida, mente, poderes mentais, coragem ou desejo. No início do século XIX, animus era usado para significar "temperamento" e era tipicamente usado em um sentido hostil. Em 1923, começou a ser usado como um termo na psicologia junguiana para descrever o lado masculino das mulheres.”1

Termo da moda e altamente em voga, a inteligência artificial (AI), remonta a tempos mais longínquos do que imaginamos. Há quem diga até que é possível identificá-la ainda na Grécia e Roma antigas em máquinas e equipamentos em uso na época, porém, oficialmente se considera seu nascimento em 1936, com a Máquina de Turim, criada pelo britânico Alan Turing. Tratava-se de um dispositivo capaz de executar processos cognitivos, desde que os passos fossem fatiados em pequenas etapas individuais representadas por um algoritmo, porém o termo Inteligência Artificial (AI), foi criado em 1956, durante a Conferência Dartmouth.2

Se a paz escapa Não é Deus Se a fome reina Não é Deus Se miséria vive Não é Deus Se a inundação O estrago do furacão A ...

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
Se a paz escapa Não é Deus Se a fome reina Não é Deus Se miséria vive Não é Deus Se a inundação O estrago do furacão A devastação do incêndio

Que se ergam das colinas Os vulcões E que varram com seu vômito As civilizações Aos seus pés As colunas de fumo A amea...

poesia paraibana aurelio cassiano vulcao

Que se ergam das colinas Os vulcões E que varram com seu vômito As civilizações Aos seus pés As colunas de fumo A ameaça A dor da devastação Os gritos e alaridos Na consumação Quanto clamor aos deuses

      Mergulhar No azul do éter Amar Blue Tudo é Blue Do mar Do azul do céu Do amor Já Blues é tristeza O ocaso A...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
Mergulhar No azul do éter Amar Blue Tudo é Blue Do mar Do azul do céu Do amor Já Blues é tristeza O ocaso A despedida Blues o doce de ser Um estilo de sofrer Um som

Sou pedra Afundada Na memória Pedra De funda Perdida Caça Livre Voa E a pedra de Funda Repousa

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
Sou pedra Afundada Na memória Pedra De funda Perdida Caça Livre Voa E a pedra de Funda Repousa

  As cores Os ditos As saudades O tempo é o tom Das coisas E dos modos de fazer Essa é a mensagem Os homens mortais O...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
As cores Os ditos As saudades O tempo é o tom Das coisas E dos modos de fazer Essa é a mensagem Os homens mortais Os objetos mais longevos Mas há memória viva Em tudo que a puder Suportar

Quando a alegria chega Faz cara de tempo bom Aurora boreal Caleidoscópio Quando a alegria chega Cristais de luz Amanhecer A ...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
Quando a alegria chega
Faz cara de tempo bom Aurora boreal Caleidoscópio Quando a alegria chega Cristais de luz Amanhecer A alma se dilata A generosidade Habita

"Se pomos uma lente de aumento sobre a trágica condição humana, a vida fica mais dolorosa e sem razão. Prefiro achar o arco-íri...

deus fe magnitude divina universo flores
"Se pomos uma lente de aumento sobre a trágica condição humana, a vida fica mais dolorosa e sem razão. Prefiro achar o arco-íris desenhado na lágrima do que a lágrima me turvar a visão".

Estar entre os astros É presente de quem tem Os pés plantados na terra Mãos se estendendo pelo ar Em direção a outras pra se apertarem e produzirem E a mente flutuando pelo universo Já disse Djavan "MOVER É UM DOM" E incessantemente nos movemos Com todo o universo Daí morrer é mover o dom

    Breve Memória em Meus 60 Anos E Planos Para o Futuro Nascido dia Do presente Sentimento leve E delícia de ser

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
Breve Memória em Meus 60 Anos E Planos Para o Futuro
Nascido dia Do presente Sentimento leve E delícia de ser

  A sós Eu e o tempo Aqui no meu quarto Conversamos um pouco Pergunto se ele sabe O quanto ele passou por mim E ele me di...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
A sós Eu e o tempo Aqui no meu quarto Conversamos um pouco Pergunto se ele sabe O quanto ele passou por mim E ele me diz que não foi ele E que fui eu quem passou Deixo-o quieto então E revejo a minha bagagem Muitas coisas imprestáveis Muito pó acumulado E um rasgão no fundo da mala Por onde caíram e ficaram pela estrada Tantas preciosidades (Ainda bem que guardo cópias perfeitas Na memória e no meu coração) De novo olho pra ele em silêncio Sei que não é sua culpa passar Mas também não precisava Deixar Tanta saudade... Por fim me convenço Que passamos juntos Com a mesma velocidade E agora carrego só As tralhas de um velho jovem!

No que o acaso Esquece Florece ou morre Gira mundo Brota flor Vibra Acorde Morre homem Choram olhos Vida segue O verde das campinas O milharal pendoado O ventre cheio e nutrido As cores de florir Vale a falta de sorrir na dor Porque logo o arco-íris se abre O amor...

Acaso A cor Os ocasos A dor A luz Relâmpago Apego ao instante A infância Acorde perfeito A dor Lua no céu Mar a arrebentar Bola de gude no bule O som do mar Gaveta de conchas sagradas Meu pé raiz A minha cor O meu respeito O meu amor E o Mar Bola de gude feliz No bule E o mar cheio de Yemanjá

  O sol já se vai E a penumbra ante a noite Conforta os olhos Mas pesa na alma O entardecer É como se tivesse perdido algo ...

poesia paraibana aurelio cassiano
 
O sol já se vai E a penumbra ante a noite Conforta os olhos Mas pesa na alma O entardecer É como se tivesse perdido algo Que não volta mais E não volta... Os corpos sepultados À oeste de mim As cores dos olhos decompostos E a escuridão da noite A anti véspera do abismo

      "Vou rezar para que a noite acabe Vou rezar para que a morte morra Vou rezar para que todos se salvem Vou reza...

 
 
 
"Vou rezar para que a noite acabe Vou rezar para que a morte morra Vou rezar para que todos se salvem Vou rezar para que não haja a miséria" (Vou rezar!) E não prestaram atenção No milagre dos pães....?

  Quando eu for morrer Gostaria que fosse Como soltar os cabelos Na janela ao vento Meu gato me olhando Nos olhos E a solid...

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
Quando eu for morrer Gostaria que fosse Como soltar os cabelos Na janela ao vento Meu gato me olhando Nos olhos E a solidão Do Sol se pondo Um sax Gemendo à noite E as estrelas Brilhando de euforia

      Não estás mais Sob a luz do Sol agora és diáfano E as cores são Mais belas e profundas És a cor do tempo E já nã...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
Não estás mais Sob a luz do Sol agora és diáfano E as cores são Mais belas e profundas És a cor do tempo E já não és mais espaço Só éter Finalmente luz Farol Sobre as ilhas Ris Na beira dos mares Ribamares