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Há 95 anos, de forma brutal, era assassinado no Rio de Janeiro, numa emboscada, João Suassuna, o ex-presidente da Paraíba, aumentando...

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Há 95 anos, de forma brutal, era assassinado no Rio de Janeiro, numa emboscada, João Suassuna, o ex-presidente da Paraíba, aumentando o mar de sangue que marcou o fatídico ano de 1930, cheio de incompreensões, traições e injustiças.

O primeiro mestre-escola do Brasil foi o padre jesuíta José de Anchieta. Há quase 500 anos (13 de julho de 1555), chegou ao nosso país ...

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O primeiro mestre-escola do Brasil foi o padre jesuíta José de Anchieta. Há quase 500 anos (13 de julho de 1555), chegou ao nosso país nos momentos iniciais, quando todas as terras eram habitadas por nativos e onças selvagens. O jovem missionário embrenhou-se pelas matas virgens, espalhando as pérolas do saber.

As flores amarelas do pau-brasil pendiam nas passarelas da praça, as primeiras a anunciar a chegada da primavera, espalhadas pelo chão...

As flores amarelas do pau-brasil pendiam nas passarelas da praça, as primeiras a anunciar a chegada da primavera, espalhadas pelo chão que pouca gente observava. O dia estava morno e ligeiramente nublado, com nuvens esparsas passeando lentamente. Embora o sol do meio-dia aparentasse mormaço, o frescor da sombra convidava a sentar. Ao redor da praça, o movimento de carros e o dia abafado não conseguiam tirar a suavidade do bailado das pétalas despencando.

A data de 8 de setembro ficará na memória da Academia Paraibana de Letras como o marco dos avanços para perpetuar a obra do poeta Augu...

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A data de 8 de setembro ficará na memória da Academia Paraibana de Letras como o marco dos avanços para perpetuar a obra do poeta Augusto dos Anjos. Essa foi a noite em que a Paraíba reverenciou Augusto dos Anjos; a Lua, que tantas vezes acompanhou o poeta em suas divagações, testemunhou João Azevedo, governador do Estado da Paraíba, postar no papel as linhas de um memorial para a imortalidade da poesia.

Tenho dois amigos que me ensinaram a olhar a arte como alimento e agente transformador da vida, mostrando o livro como suporte e luz p...

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Tenho dois amigos que me ensinaram a olhar a arte como alimento e agente transformador da vida, mostrando o livro como suporte e luz para expor as maravilhas do universo. Mostraram-me que, depois dos extravios humanos, é possível reconstruir novos horizontes: a arte como possibilidade de discutir a pobreza, a fome, os conflitos e apontar caminhos para uma sociedade livre.

Quando cruzei os umbrais da Academia Paraibana de Letras, em fevereiro de 2023, como integrante de seu quadro de acadêmicos, proclame...

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Quando cruzei os umbrais da Academia Paraibana de Letras, em fevereiro de 2023, como integrante de seu quadro de acadêmicos, proclamei que, em momentos oportunos, deveria fazer memória aos meus antecessores que ocuparam a cadeira que passei a assumir. A partir do patrono Santos Estanislau, passando pelo primeiro ocupante, Francisco Coutinho, depois Pedro Gondim e, por fim, Otávio Sitônio Pinto, a quem substituí, todos deveriam ser lembrados por mim como forma de manter viva a memória dos quatro.

No tempo em que os governantes percorriam a Paraíba no lombo de cavalos, sentindo o aroma da terra e descobrindo suas riquezas, a pop...

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No tempo em que os governantes percorriam a Paraíba no lombo de cavalos, sentindo o aroma da terra e descobrindo suas riquezas, a população os recebia com rudimentares gestos. Os historiadores registram ter sido um tempo maravilhoso, apesar das dificuldades, de muitas descobertas e consolidação de sonhos.

Enquanto observávamos o espaço onde estão os livros e outros objetos, guardados com esmerado cuidado depois da passagem do seu marido...

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Enquanto observávamos o espaço onde estão os livros e outros objetos, guardados com esmerado cuidado depois da passagem do seu marido, a professora e imortal Neide Medeiros mostrava sua produção de quadros tendo as janelas como tema, pintados em momentos de rara inspiração. Ela trabalha com pinturas figurativas, rostos humanos, mas são as janelas guardadas na memória que estão presentes em suas aquarelas.

Contrariando Nathanael Alves, que, na maioria das vezes, sugeria a leitura do livro para depois voltar ao prefácio ou à introdução da...

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Contrariando Nathanael Alves, que, na maioria das vezes, sugeria a leitura do livro para depois voltar ao prefácio ou à introdução da obra, em relação ao exemplar de Viagem no tempo e outros escritos, da professora Maria das Graças Santiago, imortal da Academia Paraibana de Letras, primeiro percorri as páginas iniciais para sentir as impressões dos mestres Hildeberto Barbosa Filho e José Mário da Silva, igualmente acadêmicos, com elevados conhecimentos da arte de escrever e estudiosos da literatura, que deram relevantes insinuações sobre o trabalho da nossa confreira.

O poeta é como o navegador que, no mar, observa as estrelas e as nuvens sem desprezar as ondas. Pelas estrelas se guia para avançar...

poesia paulo sergio vieira
O poeta é como o navegador que, no mar, observa as estrelas e as nuvens sem desprezar as ondas. Pelas estrelas se guia para avançar pelas águas mais profundas e realizar sua pescaria e, nas ondas do mar, observar a poesia que exala, carregada pelo vento. Através das nuvens e das estrelas, descobre as tempestades, e as ondas e o vento formam um consórcio que o conduz à terra firme.

Desde a infância tenho comigo a imagem das colunas de sustentação existentes na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, de...

Desde a infância tenho comigo a imagem das colunas de sustentação existentes na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, de Serraria, como a lembrança mais constante de monumentos históricos de minha cidade. Imagens que se misturam com velhas moradias perdidas no meio do mato e nos canaviais.

Sinto necessidade de escrever uma crônica sobre os netos. Tomo emprestado o título de crônica de Carlos Drummond de Andrade, publicad...

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Sinto necessidade de escrever uma crônica sobre os netos. Tomo emprestado o título de crônica de Carlos Drummond de Andrade, publicada na primeira edição da revista Manchete, edição de 26 de abril de 1952: “Cultive o seu neto”. O poeta mineiro fala da sensação de contemplar ao berço o neto recém-nascido, aconselhando-nos a cultivar os pequenos, porque “é a maneira mais discreta de envelhecer com ternura e dignidade”.

A festa literária e de homenagens no Sol das Letras do mês passado foi para o professor Chico Viana , mas saímos ganhando...

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A festa literária e de homenagens no Sol das Letras do mês passado foi para o professor Chico Viana, mas saímos ganhando todos seus leitores e admiradores, presentes ao evento que aconteceu na Academia Paraibana de Letras.

No sábado de maio com nuvens esparsas, vento e sol de final de verão, e lua crescente, a Academia Paraibana de Letras, numa ini...

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No sábado de maio com nuvens esparsas, vento e sol de final de verão, e lua crescente, a Academia Paraibana de Letras, numa iniciativa do professor e imortal Milton Marques Júnior e o aplauso de todos acadêmicos, foi instituído o Dia do Poeta Augusto dos Anjos que, a cada 20 de abril, a Paraíba fará memória deste que trouxe a poesia para o espaço privilegiado na literatura mundial.

Ando pelas ruas da cidade de Monteiro depois do passeio pelas páginas do filósofo José Rafael de Menezes e pela poesia d...

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Ando pelas ruas da cidade de Monteiro depois do passeio pelas páginas do filósofo José Rafael de Menezes e pela poesia de Pinto do Monteiro, sendo alimentado pelo sopro da cultura do lugar para misturar com o lirismo de Serraria.

Recorro às palavras do mestre Villas-Bôas Corrêa quando abordava sua trajetória de jornalista, uma história de quase meio séc...

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Recorro às palavras do mestre Villas-Bôas Corrêa quando abordava sua trajetória de jornalista, uma história de quase meio século de atuação da Imprensa do Rio de Janeiro, para falar do livro que o amigo Rubens Nóbrega publicou recentemente, intitulado “Memória do Batente”, mas que gostaria de ter denominado de “Memória de um tradutor de telegramas”.

Houve um tempo em que no quintal de minha casa existia um cajueiro, alto e frondoso, que preservei por muitos anos,...

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Houve um tempo em que no quintal de minha casa existia um cajueiro, alto e frondoso, que preservei por muitos anos, desfrutava da sombra e colhia frutos. Os pássaros se acomodavam e faziam seus ninhos. Já estava em altura que trazia incômodo para o pequeno espaço do jardim por causa das folhas secas em excesso e do cupim a infestar o madeiramento da casa.

Uma data marcante para mim é o dia 5 de fevereiro de 1975. Nesta data, minha primeira crônica foi publicada no jornal O Norte. Pouco ...

Uma data marcante para mim é o dia 5 de fevereiro de 1975. Nesta data, minha primeira crônica foi publicada no jornal O Norte. Pouco mais de uma lauda datilografada na Remington. Um texto curto que relembrava uma viagem a Serraria, quatro anos depois que de lá tinha saído.

Sempre quando passo pela região onde está o plantio de flores no engenho Avarzeado, em Pilões, recordo uma visita realizada na companh...

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Sempre quando passo pela região onde está o plantio de flores no engenho Avarzeado, em Pilões, recordo uma visita realizada na companhia de Gonzaga Rodrigues e seu filho Fabiano, em tempo atrás, e recebemos as saudações da Natureza do Brejo, com abraços festivos das agricultoras. Estas exibiam os produtos de suas mãos com largos sorrisos.

Quando passava pela Lagoa do Parque Solon de Lucena costumava observar a imponente árvore dando sombra ao busto de Augusto dos Anjos. E...

augusto anjos tamarindo
Quando passava pela Lagoa do Parque Solon de Lucena costumava observar a imponente árvore dando sombra ao busto de Augusto dos Anjos. Era o tempo que carregava fortemente comigo o aroma da terra e nas mãos as marcas do trabalho no campo. Não percebia quanto representava para nós o poeta, o tamarindo e o seu busto.