Quando ocorreu o aumento do consumo de ovos nos Estados Unidos surgiu o acolhimento inesperado e volumoso de pintinhos nas residências daquele país. Parece uma nova linhagem de pets, e com uma segunda função nos lares americanos: fornecer comida.
Isto foi consequência da crise sanitária provocada pelo corona, esse vírus maldito que forçou as pessoas a criarem formas de fugir de um tiro fatal no pulmão.
Imaginem que delícia comer verduras e legumes plantados à beira da janela da cozinha, frescos e colhidos na hora do almoço, enquanto passamos a mão na cabeça da galinha que mora ao lado da geladeira e nos presenteia com ovos ainda quentes! Para a sobremesa, teríamos um pêssego colhido no pé, plantado no vaso atrás da máquina de lavar roupas.
É um novo formato de mini fazenda "in home", com plantações legais, orgânicas e baratas.
Comer carne de porco ou vaca, criada e processada dentro de nossos lares, fica mais complicado. Imagine aquele suíno roncando toda noite no banheiro? Melhor ficar somente com o ronco da família, para que ninguém associe corte no pescoço a quem ronca em casa.
O que aconteceu na terra do Tio Sam foi que aumentaram os preços de uma grande variedade de produtos, forçando o povo a se virar em casa. Uma gripe aviária fez sumir as galinhas dos aviários e provocou a corrida ao pinto pet.
A alface solidária, residencial, junto aos ovos mexidos e tomates secos foram as soluções para vencer o caro capitalismo.