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      Além do amor Do homem E seus desejos Anjos repousam Sobre a pele Dos que sentem A paz é um estado E não está numa Razã...

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
 
 
Além do amor Do homem E seus desejos Anjos repousam Sobre a pele Dos que sentem A paz é um estado E não está numa Razão que se mede Por ter ou dominar E a liberdade De fato é dormir sem pesadelos

      Desejo Os raios Da manhã O som da concha Morta A liberdade Dos peixes no mar E o vento que sustenta As asas dos voantes

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
Desejo Os raios Da manhã O som da concha Morta A liberdade Dos peixes no mar E o vento que sustenta As asas dos voantes

Quando não mais houver ouvidos, aposentar-se-ão os sons, assim como as paisagens na ausência dos olhos. E morrerão também o frio e o c...

morte vida fe esperanca espiritualidade
Quando não mais houver ouvidos, aposentar-se-ão os sons, assim como as paisagens na ausência dos olhos. E morrerão também o frio e o calor, o amor e o ódio, e os desejos de amor. Quando tudo cessar em nós...

    A casa das coisas Fica num tempo Que tem beira De Estrada A casa das coisas São caixas No chão E nos coraçõe...

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
 

A casa das coisas Fica num tempo Que tem beira De Estrada A casa das coisas São caixas No chão E nos corações As coisas São caixas Que cabem Em seres humanos

Cada vez mais invento. Invento para me retirar do vácuo das incertezas. Não quero trair a mim quanto à solidez de minha crença na corr...

jesus cristo mensagem crista verdadeira cristos
Cada vez mais invento. Invento para me retirar do vácuo das incertezas. Não quero trair a mim quanto à solidez de minha crença na corrente da vida que mata para viver, até que morra para que outra haja. Nem por minha profunda dúvida quanto à salvação do eu pelo atravessar dos confins, que me parece tola, sem consistência e desnecessária.

Como seria bom se pudéssemos compartilhar o que conhecemos e achamos relevante com as outras pessoas. Porém, também é frustrante qu...

arrogancia solidao autoridade dominacao
Como seria bom se pudéssemos compartilhar o que conhecemos e achamos relevante com as outras pessoas.

Porém, também é frustrante quando o fazemos e percebemos que o outro ou não compreendeu, ou — ainda pior — entendeu em um sentido totalmente diferente.

      Sobre a luz E abaixo dela O tempo Tempestade Arco-íris E as promessas A dor de ser Respostas E ainda assim ser

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
 
 
Sobre a luz E abaixo dela O tempo Tempestade Arco-íris E as promessas A dor de ser Respostas E ainda assim ser

Não quero pintar o óbvio: lua sobre o mar e seu rastro de luz. O sol poente e um céu laranja com eventuais pássaros, em preto, a flutua...

pintura arte poesia antonio aurelio cassiano
Não quero pintar o óbvio: lua sobre o mar e seu rastro de luz. O sol poente e um céu laranja com eventuais pássaros, em preto, a flutuar sobre a paisagem.

  Matas Montanhas Ruas e Luas Céu azul Anil Mar verde jade Cores da terra Ocaso laranja Vermelho fogo E a vida segue Co...

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
Matas Montanhas Ruas e Luas Céu azul Anil Mar verde jade Cores da terra Ocaso laranja Vermelho fogo E a vida segue Colorida ou Em preto e branco Paz e luto

      Aragem Margem Ar E o tempo Mergulha Ergue As flores Cores Florestas As réstias Dentro da Mata

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
Aragem Margem Ar E o tempo Mergulha Ergue As flores Cores Florestas As réstias Dentro da Mata

Quantas páginas Ainda me resta Escrever? (Não desejo Saber) O poema que Faço de mim Não é um épico Mas inscrevo No tempo ...

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
Quantas páginas Ainda me resta Escrever? (Não desejo Saber) O poema que Faço de mim Não é um épico Mas inscrevo No tempo que tenho Memórias

  O que me basta Na dura história De viver? Se um Céu De brigadeiro Ou a tormenta das águas? Os ocasos E o Sol rompendo ...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
O que me basta Na dura história De viver? Se um Céu De brigadeiro Ou a tormenta das águas? Os ocasos E o Sol rompendo O horizonte do Atlântico Viver é belo Um traço colorido A cada instante mm E a dormência Das coisas na saudade Nos diz da eternidade de nós




Existem memórias Que não prescrevem Como uma certa noite de luar Um acorde único Um beijo desejado Existe somente O que há Como prova Do povo que é E ama Das dores Dos gozos Das incongruências Dos dorso nús E das chicotadas O vendaval Arqueia o coqueiro Na beira do mar Ele, o vendaval é A melodia de Yemanjá




Não me rouba a paz A balbúrdia Dos infantes Não me tira o sono O som estridente Que vem das baladas noturnas Não me aflige O cantarolar dos galos Na madorna das madrugadas Mas me desgastam Os nervos os estampidos Das armas de fogo Me aterrorizam As imagens das guerras E o genocídio Me angustiam As perguntas: Humanos? Que humanos?...




Ao rés Do chão A taça caída Trincada Rastro vinho De vidro Moído e Derramado E no horizonte O cristal Das estrelas Tem a lua prata luz Já no mar Estradas de ouro Nascer de sol ou da lua Luz em espectro Ao rés Do chão O cristal partido Reflete as cores Do que dói em quebrar-se Espectro




Chegou a velhice E me sinto Alquebrado Minhas ideologias Destruídas Meu sonho de mundo apagado Não amealhei Depois de tanta luta Nem o necessário... Armazenei Bibliotecas na mente Todas inúteis Mas se Hércules Venceu seus 12 trabalhos Eu também posso Que a cada pulso Segundo contado a menos Se me revele muitos universos Afinal doer não é privilégio De uns É direito de todos

      O céu azul Preenchido De barbas brancas Borboletas Amarelas Sobrevoam o Sol E a digressão Termina Na loucura ...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
O céu azul Preenchido De barbas brancas Borboletas Amarelas Sobrevoam o Sol E a digressão Termina Na loucura Há falta de ar Para ventilar As cavernas da memória

      Não falo sobre poemas Eu os faço Apenas Mas deles eu não sei nada É como ouvir Na concha o mar Sem nunca chegar ...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
Não falo sobre poemas Eu os faço Apenas Mas deles eu não sei nada É como ouvir Na concha o mar Sem nunca chegar perto das ondas Não falo sobre a poesia porque É tão gigante e intensa Que se soubesse dela Jamais poderia fazê-la (Por incompetência)

      A tez Da tarde Meu ardor A onda blues Do oceano Minha saudade A mó em rodopio A semente deitada nas pedras Ve...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
A tez Da tarde Meu ardor A onda blues Do oceano Minha saudade A mó em rodopio A semente deitada nas pedras Vertendo pão As doçuras Do trigo "Que cabe na semente"

      A espera Como se depois fosse Melhor Esperar é gastar O tempo entre o desejo E o seu alcance Espera é tempo ...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
 
 
A espera Como se depois fosse Melhor Esperar é gastar O tempo entre o desejo E o seu alcance Espera é tempo Sem uso Morto

  OS HERÓIS É que chega a noite E existem corpos Corpos nas calçadas É que existem corpos Feitos em camas, becos Chãos e s...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
OS HERÓIS
É que chega a noite E existem corpos Corpos nas calçadas É que existem corpos Feitos em camas, becos Chãos e sedas E também corpos

  Paz Arma quente Já disse um poeta (Quem Diz guerra?) Se a dor não importa Adorar Deuses é tolice E só restam portas tranc...

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
Paz Arma quente Já disse um poeta (Quem Diz guerra?) Se a dor não importa Adorar Deuses é tolice E só restam portas trancadas (Sem saídas...) Os projéteis riscam o céu E decerto lindos e coloridos Estrelas cadentes

Tudo que há está se desmanchando, então olho não para a morte de tudo, mas para novos arranjos. É o que acontece, por exemplo, com o ...

morte morrer fe espiritualidade
Tudo que há está se desmanchando, então olho não para a morte de tudo, mas para novos arranjos. É o que acontece, por exemplo, com o que se come.

  Começa o ocaso E o céu vibra em cores O Sol se recolhe E a noite se anuncia Nos homens O desejo do descanso E as estre...

poesia paraibana antonio aurelio cassiano
 
Começa o ocaso E o céu vibra em cores O Sol se recolhe E a noite se anuncia Nos homens O desejo do descanso E as estrelas já se apressam Em aparecer Nos travesseiros Preces Angústias Prazeres