Na prática clínica diária, procuramos sempre, de forma enfática, alertar os clientes que vão ao nosso consultório sobre o quanto é importante a prática de exercícios físicos como fator preponderante para evitar as enfermidades cardiovasculares, bem como para melhorar e até mesmo reverter os quadros daqueles que já são portadores da doença. Isso nos leva a afirmar, com muita tranquilidade, experiência e convicção, que a atividade física representa um dos pilares de sustentação para combater e tratar, da forma mais positiva, as surpresas do coração.
A inteligência emocional (IE ou QE, quociente emocional) não está ligada apenas à tomada de decisões. Estudos mostram que o emprego, os cargos e as funções que a pessoa consegue após se formar na faculdade, galgando o seu grau universitário, podem refletir seu QI, mas o quanto ela avança na função tem pouca ligação com ele. O progresso não está relacionado nem mesmo às notas na escola. Em vez disso, está vinculado ao QE. O sucesso e a felicidade estão muito mais relacionados ao QE do que a qualquer outra forma de inteligência.
Uma considerável profusão de publicações sobre o tema depressão e doenças cardiovasculares vem ganhando destaque na literatura científica do Brasil e do mundo desde o final dos anos 1990. De modo geral, o conjunto das evidências atuais destaca o fato de que sintomas depressivos, bem como o diagnóstico de um transtorno depressivo, predizem um pior prognóstico evolutivo e redução de sobrevida na doença arterial coronariana, sobretudo na angina
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instável, no infarto agudo do miocárdio e, ainda, no período após revascularização do miocárdio (cirurgia de pontes de safena, de mamária, radial, entre outras), assim como naqueles que se submeteram a angioplastias coronárias, com implante de stents.
A mais bela tarefa confiada à boca, pelo Senhor Nosso Deus, foi sorrir. Não menos importante: falar. E beijar. E mamar. E comer. Talvez nenhuma estrutura anatômica tenha recebido tantas tarefas nobres quanto a boca.
Não se pode apontar precisamente o local e a época em que o vinho foi elaborado pela primeira vez. As mais antigas sementes de uva cultivadas foram descobertas na Geórgia (Rússia) e datam de 7000 a.C. (datadas por marcação de carbono).
Aproximadamente até os anos 70, os cardiologistas do mundo inteiro acreditavam que as mulheres tinham baixo risco de desenvolver doenças cardiovasculares e, quando apresentavam essas condições, acreditava-se que, em sua maioria, eram simples de resolver — ou seja, de fácil controle clínico. Tal conclusão era fruto da má interpretação das queixas femininas nos consultórios médicos e da falta de pesquisas envolvendo o seu coração.
Como sempre, iluminado pelo Espírito Santo, estava em meu gabinete de trabalho logo cedo, pela manhã. Como de costume, predominavam o reflexivo e o contemplativo, e me vieram à mente algumas divagações filosóficas sobre a valorização do nosso ser e do nosso agir ao longo de nossa existência.
Sendo assim, meus caríssimos leitores, cheguei à conclusão de que a fonte inesgotável da filosofia está em responder aos apelos da alma. É procurar compreender o sentido de nossas dores, medos e, assim, nos libertar de sua influência.
Continuam cada vez mais crescentes as indagações dos pacientes em nosso consultório sobre essa temática, que ainda consideramos um problema mal resolvido. Respaldado nesse importante aspecto, resolvemos escrever as linhas que se seguem abaixo mostrando nossa posição atual a respeito desse assunto que tão fortemente preocupa a população em geral.
O aumento da expectativa de vida da população mundial é fato notório. Tanto quanto a noção de que embora a Gerontologia seja um segmento da medicina, que busca compreender e tratar os vários problemas e patologias que contemplam o envelhecimento, é também um ramo que podemos considerar ainda recente, entre as especialidades médicas. Embora saibamos que envelhecer é o caminho de todos, durante muitos anos os avanços e pesquisas médicas deixaram de lado esse grande grupo de estudo, o que resultou no desconhecimento sobre os mecanismos envolvidos em sua gênese.
Fazendo uma revisão retrospectiva, sob a temática que estamos trazendo a baila, encontramos um artigo na revista britânica LANCET, umas das revistas médicas de maior prestígio e credibilidade na cardiologia universal, publicou um estudo que considerei importante pelo número de pacientes envolvidos(135 mil), onde o mesmo submeteu os pacientes em questão, a dietas com maior teor de gorduras as quais segundo o estudo, não estaria fortemente vinculados a uma maior mortalidade cardiovascular. Para a curiosidade
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dos cardiologistas de visão ortodoxa, o fato do referido estudo relatava que o uso de carboidratos seriam, os maiores responsáveis por complicações cardiovasculares graves.
Aqueles que se dedicam a arte como forma de humanizar nossa vida cotidiana, que caracteriza o discipulado hipocrático vem de forma telúrica, sublime e sutil, propiciar um verdadeiro bailado dos seus dedos ao reproduzirem notas musicais de Rachmaninov nas teclas do piano, evidenciando o mesmo efeito do encontro digital criado por Michelangelo, no teto da Capela Sistina, entre o divino e o humano representando a criação da vida.
Nota do autor
Resolvemos trazer à baila esta temática, que é direcionada aos internistas, residentes e médicos/cardiologistas em início de carreira. E de uma forma especial para os leitores leigos, com o objetivo maior de mostrar o funcionamento normal do coração, para que todos possam buscar ânimo, disposição, obediência e disciplina, para e aderir imediatamente a todo um decálogo que corresponde a prevenção de doenças cardiovasculares, procurando, enquanto é tempo, o seu cardiologista, para que seu coração venha a funcionar bem e manter sintonia com um cunho indispensável: mens sana in corpore sano. Como traduzem as linhas abaixo, buscando muitos e muitos anos com boa qualidade de vida - Conselho de cardiologista. Aproveitem essa chance/oportunidade.
Cada célula que compõe os tecidos do corpo humano depende do coração para se manter. Ele é responsável pelo envio de sangue rico em oxigênio e nutrientes, continuadamente, a todos os pontos do organismo e por recebê-lo de volta carregado de dióxido de carbono e outros resíduos descartados pelas células (depois de filtrado pelos rins, fígado e pulmões, cabendo à urina, às fezes e à expiração, a função de eliminar esses resíduos).
Robina Weermeijer
Um pouco maior que uma mão fechada e alojado ligeiramente à esquerda do centro do peito, entre os pulmões, o coração de um adulto se expande e se contrai 70 a 90 vezes por minuto, ou 100 mil vezes por dia para dar conta desta tarefa essencial, funcionando como uma espécie de bomba hidráulico-elétrica. Ao longo de 70 anos de vida – a expectativa média do mundo – o coração humano bate, aproximadamente, 2,5 bilhões de vezes e bombeia 304 milhões de litros de sangue.
Tais palavras podem soar vazias no contexto dos dias atuais, mas devem ser resgatadas não só para a valorização da nossa profissão como também para a segurança da Sociedade.
INTRODUÇÃO: A escolha desse tema foi proposital, face às elevadas estatísticas de estresse e depressão, que vêm se constituindo um fator causal de grande número de mortes por doenças cardiovasculares. Importante salientar que esta situação clínica eleva a pressão arterial, fazendo eclodir AVC e ainda, desencadeia infarto agudo do miocárdio por espasmos (estreitamentos) de uma ou mais artérias,da árvore coronária.
Considerado o “mal” desde o século passado, esse tormento, terrível e imprevisível acometimento patológico, nos parece, continuar aterrorizando suas vítimas e desafiar aos médicos neste novo século que avança, com envolvimento maior dos cardiologistas e psiquiatras. O termo estresse, foi e continua sendo definido, como sinônimo de atribulação, nervosismo e ansiedade, resultado do excesso de trabalho, remuneração insuficiente, descanso ineficaz, pressão e tormento ao cumprimento de prazos a cumprir, autocobranças por avaliação de performance.
Temos sido partidários rígidos do cartesianismo na medicina moderna. Tratamos a mente como se esta somente reagisse às doenças do organismo, sem apresentar qualquer ligação com essas doenças. Embora a ciência médica tenha produtivamente dado enfoque à fisiopatologia das doenças, como a biologia tumoral, a doença arterial coronariana e a imunologia, ela o fez às custas do estudo das reações psicofisiológicas do organismo a esses processos patogênicos. Essas reações são mediadas por mecanismos cerebrais e corporais, incluindo os sistemas endócrino, neuroimune e nervoso autônomo.
Achei imperativo, antes de iniciar a temática que se segue, citar uma assertiva que deve aflorar do âmago de todos aqueles que exercem a especialidade cardiológica, que não é outra senão, em cardiologia a prevenção é e será sempre o melhor remédio.
Na sociedade atual, globalizada, sob o domínio das tecnologias da comunicação, o cidadão comum é assediado pelos meios galopantes da supracitada. O profissional médico também pode e deve obter proveito desses avanços tecnológicos e dessas novas fontes de informações em função de sua prática.
Conheça a doença de Chagas
Para saber do perigo
Acompanhando esses versos
Que você vai ler comigo
A doença tem o nome
De quem primeiro a viu
Foi o Doutor Carlos Chagas
Que esse mal descobriu
É doença é perigosa
E pode até ser fatal
Atinge muito o homem
E também o animal
Os animais atingidos
São tatu, morcego e rato
A cutia e o gambá
O cão, o macaco e o gato
Para expor realisticamente esse tema tão polêmico, que emerge do meu âmago, a realidade cruel, o misticismo, um pouco de folclore, sem excluir evidentemente os arroubos do romântico e do sentimental, assim sendo iniciamos com as seguintes indagações: mudaram os médicos? Mudaram as famílias? Mudaram as relações entre as pessoas?
Toda carreira exige, é evidente, seja ela qual for, uma série de predicados daquele que pretenda exercê-la, para dar cabal desempenho às suas obrigações. Mas a medicina é, sem a menor dúvida, a que reclama, mais do que qualquer outra, maior soma de predicados específicos para bem desempenhá-la. Além disso, o seu exercício implica em dedicação plena, abnegação, desprendimento e espírito de sacrifício. Ao demais, deverá ainda o médico possuir sólidos conhecimentos básicos, técnica apurada, apego à investigação científica e amor ao próximo.