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Das folhas de mato
Vem sem o menor aviso E apesar de toda bravura Chega manso e acolhedor Parei de buscar explicação Aliás, cessei toda busca Está tudo dentro e aflora no seu Tempo Apenas colho as flores miúdas nos dias de Lua Um perfume açucarado Que não deixa espaço Pra dúvida

O Brasil, já não sei, mas a cada dia tenho dado micropassos em busca de uma autolibertação. E um dos primeiros movimentos é refletir sobre ...

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O Brasil, já não sei, mas a cada dia tenho dado micropassos em busca de uma autolibertação. E um dos primeiros movimentos é refletir sobre meu alinhamento: o que penso, o que sinto e o que faço. Tem sido profundamente libertador permitir-me ser honesta quanto a isso. Quantas vezes passamos por uma coisa, sentimos outra e ainda fazemos outra?

Certo dia, um amigo me ofereceu um pedaço de doce de goiaba, pois queria esvaziar logo o recipiente para reutilizá-lo. Não gosto muito de goiabada, e o pedaço que ele me oferecia era bem grande.

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Eu poderia simplesmente ter sido honesta, agradecido e ter dito não. Mas, em vez disso, aceitei aquela fatia imensa que eu não iria comer com satisfação, e sim por obrigação de haver aceito.

PENSEI em aceitar porque não queria desapontar a pessoa que me fez a oferta. Mas eu não SENTIA vontade de comer a guloseima. Mesmo assim, minha AÇÃO foi a de pegar para mim o que eu não desejava.

Foi então que me veio a lição! Resolvi oferecer o doce a uma criança, Ariel (8 anos). Comilona que é, perguntei se ela queria aquela goiabada. Ela, que ia passando, parou, virou-se para mim e me perguntou por que eu estava lhe oferecendo o doce? Eu expliquei que havia aceitado de um amigo "por educação", mas que, na verdade, não gostava. E sabe o que ela me disse imediatamente?

— Por que você aceitou uma coisa que não gosta e que não quer? Quando a gente não quer algo, a gente fala assim: "não quero, obrigada"!

Um exemplo simples de como nos desorganizamos internamente, e de como colecionamos pequenas prisões dentro de nós mesmos.

Eu não sei o Brasil, mas a minha libertação é diária, contínua e minuciosa. Todos os dias eu procuro declarar a mim mesma minha independência e libertação.

“Libertação
Libert(ação)
Libertador
Liberta(dor)
Dor liberta
Jaya"



Mariana Sanfer é educadora perinatal, doula e terapeuta holística

Na tentativa de entender, definir ou formatar, nascem as perguntas: Tu é o que? Tu faz o quê? Qual é a tua? Capoeira Angola Dança Tera...



Na tentativa de entender, definir ou formatar, nascem as perguntas: Tu é o que? Tu faz o quê? Qual é a tua?

Capoeira Angola
Dança
Terapias Holísticas
Doulagem

Capoeira Angola
É corpo
É dança
É mato de resiliência
É cura
Faz nascer e (re)nascer

Dança
É jogo
É política
É corpo
Autoconhecimento
Dor
Criação
Faz nascer e (re)nascer

Terapias Holísticas
É autoconhecimento
É transcendência
É mudar de lugar
É cura
Faz nascer e (re)nascer
É Autoresponsabilidade

Doulagem
É corpo
Autoconhecimento
É cura
Potência
Dor
Criação
Faz nascer e (re)nascer

Capoeira Angola
Corpo
cosmovisão
Dança
Jogo
Criação
Terapias Holísticas
Cura
resiliência
Doulagem
Dor
Criação
Movimento
Rodopio
Roda
Força
Contração
Criação
Estética
Reverberação
Poética
Transcendência
Cosmo
Movimento
Interação
Inter- Ação
Inter- Medi- Ação
Move-Mente
Movimento
Movimento
Movimento
No corpo
No espaço
No eu
No outro
No dentro
No fora
No entre
Movimento
Movimento
Movimento

E tu, qual é o teu bocado de existência?

(Mariana Sanfer)



"Se oriente, rapaz
Pela constelação do Cruzeiro do Sul
Se oriente, rapaz
Pela constatação de que a aranha
Vive do que tece
Vê se não se esquece
Pela simples razão de que tudo merece
Consideração

Considere, rapaz
A possibilidade de ir pro Japão
Num cargueiro do Lloyd lavando o porão
Pela curiosidade de ver
Onde o sol se esconde
Vê se compreende
Pela simples razão de que tudo depende
De determinação

Determine, rapaz
Onde vai ser seu curso de pós-graduação
Se oriente, rapaz
Pela rotação da Terra em torno do Sol
Sorridente, rapaz..."

(Gilberto Gil)