Além do amor Do homem E seus desejos Anjos repousam Sobre a pele Dos que sentem A paz é um estado E não está numa Razã...

A liberdade é dormir sem pesadelos

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
 
 
Além do amor Do homem E seus desejos Anjos repousam Sobre a pele Dos que sentem A paz é um estado E não está numa Razão que se mede Por ter ou dominar E a liberdade De fato é dormir sem pesadelos Além da vida Há que haver Seres serenos Como o sono tranquilo De um gato Esses Seres que desconhecem a estupidez




Escrever A parte do ser Que não se conhece Revelar O sentido De ser E rir Por saber Que não há sentido Se alegrar Por saber Que felicidade é circunstância Que morrer é bom E ter além do suficiente É o mal em si Que viver é um dom E toda vida é única Preciosa e finita Ser poesia sem palavras Deitar com amor Até quando não houver mais Levantar




Caetano nu Meu desejo De arte Ele todo Sem folhas Ele já imensos parreirais Nu na profundidade De ser tantos Encantos Tocar a pedra de toque Rugir na imensidão De tanto nada Ele Que me fez pensar E fazer poesia Não é ídolo nem deus É liga humana Pó ainda íntegro e cheio de alma Alma Almas mil Todas as almas do que é ser Brasil




Dou-me Ao alquebrado Que se me encontro Não por renúncia Da vitalidade Mas pela necessidade de sua reposição Olho o mundo ferido Com dor e angústia Falta-me terra sob os pés Escandaliza-me a dor Dos cordeiros abatidos Em guerras pelo mundo Choro mulheres mortas Por seus próprios amores E pelas vidas tiradas por uma carteira (Muitas vezes, vazia) Os donos do próprio corpo Executados Por sê-los As pontes e viadutos Lotados de desvalidos E miseráveis tomando a vida na navalha .... Cansado de ser humano Ainda que entre eles Os que fazem humanidades Cansado mas resistente Viiva no amor Na arte e na cor das manhãs O poder do Mar E da terra Minha casa




Yrokô
Dever a memória A melhor parte do tempo E do indigente Também preservar Como a voz de Janis Nina na noite Gal e os beijos desejados Alavancar Dever da memória Monumentos Catedrais Dores dos currados O arquivo de cada alma É acervo do humano Depositado no Deus De Nietzsche Não o que ele declarou morto Mas que sobreviveu E habitou nele Em forma de loucura e filosofia Manifesta face Riso e choro Teatro que conta de nós Pelas estradas do tempo Yrokô! Yrokô Tempo Dono De nós

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