Eu não iria aparecer aqui usando este precioso espaço para esparramar fuxicos. O que afirmo é fruto de uma rigorosa investigaçã...

donald trump nascimento ceara brasil
Eu não iria aparecer aqui usando este precioso espaço para esparramar fuxicos. O que afirmo é fruto de uma rigorosa investigação. Perscrutação que envolveu agentes lotados nos serviços secretos lá da terra do tio Sam. Um trabalhão dos diabos, mas que deu na inusitada descoberta de que o manda-chuva da maior potência do planeta veio à luz em Orós, ali no Ceará, sob o signo de Touro, no dia de Santo Eliseu que é a data que consta nos registros oficiais. Estamos falando de 14 de junho e o ano foi o que se seguiu ao término da Segunda Guerra Mundial, 1946 da graça do Senhor.

O Proêmio de Os Lusíadas , contando 114 versos, espraia-se pelas primeiras 18 estrofes, constituindo-se de 3 partes: a Proposição ...

naus caravelas lusiadas camoes
O Proêmio de Os Lusíadas, contando 114 versos, espraia-se pelas primeiras 18 estrofes, constituindo-se de 3 partes: a Proposição (estrofes 1-3), a Invocação (estrofes 4-5) e a Dedicatória (estrofes 6-18).

Não deu pra mais ninguém nessa semana. A carreta azul que trouxe um transformador ao interior da Paraíba reinou soberana. Mesmo a qued...

Não deu pra mais ninguém nessa semana. A carreta azul que trouxe um transformador ao interior da Paraíba reinou soberana. Mesmo a queda sucessiva do dólar perdeu longe para o maior acontecimento que a Paraíba já presenciou desde o desfile das escadas rolantes produzido por Dona Creusa Pires através dos bairros da então incipiente capital há mais de 50 anos. Era puro marketing para atrair a atenção dos futuros clientes do Gran Pires (O lojão da lagoa), injetando orgulho em quem se submetia a ir até Recife só para passear nas escadas rolantes da loja Viana Leal.

Depois de um cansado dia de pesquisa, subindo e descendo serra, deu seis da tarde de um sábado e o que eu mais desejava era tomar um ...

forro cariri festa junina sanfona
Depois de um cansado dia de pesquisa, subindo e descendo serra, deu seis da tarde de um sábado e o que eu mais desejava era tomar um banho, comer um bom prato de cuscuz com leite e ovo de capoeira, saboreando um quente e forte café e dormir naqueles aposentos para no outro dia poder continuar as prospecções bem inteiro e descansado, até que, de calção, sem camisa, conferindo as fotografias do dia ouço uma voz:

Tem o nome da mãe de Cristo e desta possui, ainda, um toque de brandura. Aos que por sorte estão na sua lista de relacionamentos, vi...

rio coimbra leitura
Tem o nome da mãe de Cristo e desta possui, ainda, um toque de brandura. Aos que por sorte estão na sua lista de relacionamentos, via Internet, nunca faltam suas expressões de carinho, suas palavras ternas. Não se furta ao comentário elogioso a quase tudo que lê neste e noutros espaços, mesmo quando isso não mereçamos.

POEMAS DO LIVRO “XXI Sombras (Editora COUSA – 2023) A PARTE METADE A parte metade, de todo inteira, (esse canto chão de me...


POEMAS DO LIVRO “XXI Sombras
(Editora COUSA – 2023)



A PARTE METADE
A parte metade, de todo inteira, (esse canto chão de meu ócio) é a música que visto, meu quarto de despir mentiras. Parte partida, fosca pela sujeira do repisar o pó; fosso cavado para assentar a paz.

O mito é o nada que é tudo. (Fernando Pessoa) Os mitos sempre estiveram presentes nos poemas de Marcus Accioly, daí o título de v...

narciso mitologia marcus accioly poesia
O mito é o nada que é tudo.
(Fernando Pessoa)

Os mitos sempre estiveram presentes nos poemas de Marcus Accioly, daí o título de vários de seus livros se referirem aos mitos – Sísifo, Érato, Narciso, Ixion. Não iremos tratar desses livros, mas de um poema inserido no livro “Guriatã: um cordel para menino” com o título “Da menina e seu espelho” que está intimamente relacionado com o mito de Narciso.

Nos dias atuais, a era da informação se apresenta como uma faca de dois gumes. Por um lado, temos acesso a um vasto oceano de conheci...

conexao empatia ajuda
Nos dias atuais, a era da informação se apresenta como uma faca de dois gumes. Por um lado, temos acesso a um vasto oceano de conhecimento, onde dados, opiniões e reflexões estão a um clique de distância.

“Escrever é emitir um atestado de fé no homem, na humanidade. Uma forma de concorrer para a perenidade do homem e, ao mesmo tempo, ...

“Escrever é emitir um atestado de fé no homem, na humanidade. Uma forma de concorrer para a perenidade do homem e, ao mesmo tempo, para a sua melhoria como ser”.
(Chico Viana)

Escrever sobre quem admiramos é uma grande responsabilidade. Confesso que fiquei “De mãos atadas”, haja vista que se trata de um professor e escritor referência para muitos docentes, discentes e apreciadores da Língua Portuguesa: Chico Viana (Nasc. 22/04/1951, Campina Grande-PB). Este que, em crônica intitulada Paixão e escrita, afirma:

Dias atrás, assistindo a um vídeo na TV, deparei-me com uma luta inusitada: uma enorme águia agarrara um cabrito montanhês pelo can...

animais crueldade comer carne
Dias atrás, assistindo a um vídeo na TV, deparei-me com uma luta inusitada: uma enorme águia agarrara um cabrito montanhês pelo cangote e o bichinho ali, numa luta danada para se livrar da ave, que não imagino se esta teria força capaz de levá-lo ao banquete. Haja tutano, já que o tal cabrito não era dos menores. Não consegui assistir ao vídeo até o final e fiquei sem saber o desfecho daquele dramalhão. Mas a cena mexeu com alguma coisa dentro de mim. Sim, essa relação entre o predador e sua presa. O primeiro tentando garantir sua refeição, até porque também depende dela para sobreviver; e o outro personagem desse embate tentando de tudo para não

Na missa pelos trinta dias da morte do poeta e cantor Vital Farias, na Igreja Nossa Senhora de Lourdes, um beija-flor pousou no fio do...

vital farias beija-flor igreja
Na missa pelos trinta dias da morte do poeta e cantor Vital Farias, na Igreja Nossa Senhora de Lourdes, um beija-flor pousou no fio do candelabro pendurado ao teto.

Não foi fácil, posso garantir, a entrada da passageira no ônibus urbano. Hoje, é comum que pessoas implorem um adjutório para esta ou...

pieta mater dolorosa catedral joao pessoa pb
Não foi fácil, posso garantir, a entrada da passageira no ônibus urbano. Hoje, é comum que pessoas implorem um adjutório para esta ou aquela mazela: fome, remédio, gente desempregada, até bem adiantadas em anos; gente que traz a certos passageiros constrangimento visível. O itinerário é percorrido e eles contando seus dramas (desconfia-se de invencionices ou dribles, a fim de conseguirem money).

Antigamente escrever bem era ser precioso, usar palavras pouco comuns, burilar a forma. Hoje o que se aprecia é o estilo sóbrio e d...

escritor cronista escrever portugues
Antigamente escrever bem era ser precioso, usar palavras pouco comuns, burilar a forma. Hoje o que se aprecia é o estilo sóbrio e descarnado, cujo modelo é Graciliano Ramos ou Dalton Trevisan.

As coleiras com espinhos, consideradas um dos primeiros dispositivos de proteção para cães, tiveram sua origem na Grécia Antiga. Emb...

grecia antiga coleira colete
As coleiras com espinhos, consideradas um dos primeiros dispositivos de proteção para cães, tiveram sua origem na Grécia Antiga. Embora hoje possam parecer rudimentares, desempenharam um papel crucial na segurança dos cães da época, especialmente contra uma de suas maiores ameaças: os lobos.

Inspirado na vida de Santa Clara Na vastidão das terras de Dom Henrique de Alencar, um homem próspero e obstinado, erguiam-se os ...

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Inspirado na vida de Santa Clara

Na vastidão das terras de Dom Henrique de Alencar, um homem próspero e obstinado, erguiam-se os muros imponentes de uma casa onde duas jovens, belas como o alvorecer, viviam sob a vigília de um destino já traçado. Verônica, a primogênita, tinha olhos que pareciam conter o próprio céu, mas neles brilhava uma luz que seu pai jamais compreendia: a devoção por uma vida de renúncia, fé e espiritualidade. Sua irmã, Sophia, embora fosse religiosa, amava o riso e os pequenos prazeres da vida, além de possuir um coração que ansiava por liberdade.

A travessia do jornal ao livro geralmente demora e não são todos os jornalistas que a fazem – ou conseguem. A maioria permanece res...

agnaldo almeida livro deu no jornal
A travessia do jornal ao livro geralmente demora e não são todos os jornalistas que a fazem – ou conseguem. A maioria permanece restrita para sempre aos diários (impressos ou digitais), sem que isso, claro, signifique demérito para os profissionais do batente. Afinal, estão em seu habitat natural e isso lhes basta. Mas um ou outro, geralmente os cronistas, aqueles que transitam entre o jornalismo e a literatura, atravessa a fronteira e se converte em livro, numa forma de alcançar uma perenidade que o jornal, com sua intrínseca vocação para se tornar papel de embrulhar peixe, não consegue ofertar. No caso, ressalte-se, a precariedade é do veículo e não necessariamente do texto nele impresso.