A caravana de horrores não cessa. Um looping de atrocidades me deixa sem ânimo. As notícias do dilaceramento de famílias nos abatem de ...

Elvis não morreu

elvis presley morte caos violencia
A caravana de horrores não cessa. Um looping de atrocidades me deixa sem ânimo. As notícias do dilaceramento de famílias nos abatem de forma fulminante e me deixa sem ânimo. A notícia do policial penal em Natal me deixa sem ânimo. A notícia do bang-bang de Foz do iguaçu me deixa sem ânimo. A notícia do PM do Paraná que exterminou oito pessoas, sendo seis da sua família, e tirou a própria vida me deixa sem ânimo. A notícia do empresário de Pernambuco que invadiu o prédio da “ex” executando familiares me deixa sem ânimo.

Sigamos Gandhi que afirmou que a força gerada pela não violência é infinitamente maior do que a força de todas as armas inventadas pela engenhosidade do homem. Sigamos Cícero, o romano ilustre ao declarar que resultados das armas são sempre incertos e temíveis.
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Ovidiu Solcan
Chega de armas! Não postem aulas de tiro, não excitem os “gatilhos” da fúria, não sigam redes sociais de coisa ruim, se ausentem das discussões tórridas, fujam das contradições políticas, religiosas e futebolísticas, não viralizem odiosidades, evitem reuniões até as próximas eleições, pois já estamos produzindo órfãos demais!

É tanta violência gratuita, tanta Guerra sem nexo, que quando escutamos sobre racismo de um tricampeão de Fórmula 1, assédio de alto escalão e a notícia de mais um estuprador recorrente, dessa vez, anestesiologista, não imaginamos onde vamos parar... Qual o próximo episódio desse filme de terror da vida real sem fim?

Confesso que essa barbaridade me deixou sem ânimo total. Fui assistir ao filme do Elvis Presley e parece que retrocedemos, pois ainda há a luta do gestor federal contra artista que rebola. Ainda se fala no absurdo que minorias têm que se adequar à maioria. Há assassinatos por parte das “supremacias”... Há um conluio para invisibilizar tanta violência, assim como nos tempos em que Elvis viveu. Será que também por isso que reeditam que ele não morreu?

Já faz tempo que não desejo “Feliz Ano Novo!”. Desejo “Sorte, muita sorte!”, pois acho — me desculpem a franqueza (própria minha) e falta de esperança que nem combina comigo — que os anos vindouros serão cada vez mais perigosos! Seja homem, mas não tóxico. Seja homem, mas não machista!

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