Mostrando postagens com marcador Carlos Romero. Mostrar todas as postagens

As cores! Que seria da vida sem elas?... Teve razão o grande Goethe quando dedicou grande parte de sua existência ao estudo das cores. E c...

cores terapia ambiente de leitura carlos romero
As cores! Que seria da vida sem elas?... Teve razão o grande Goethe quando dedicou grande parte de sua existência ao estudo das cores. E como ele soube adorá-las e amá-las!

Estou aqui numa praia da velha cidade do Porto. O mar muito azul, mas sem areia para as ondas beijarem. Acontece que a praia é muito bem cu...

gaivotas porto portugal viagem ambiente de leitura carlos romero

Estou aqui numa praia da velha cidade do Porto. O mar muito azul, mas sem areia para as ondas beijarem. Acontece que a praia é muito bem cuidada. Excelente calçadão para o cooper e boa e acolhedora vegetação. Escoro-me numa de suas árvores e chego a me sentar num de seus galhos. E lá vem Alaurinda com a máquina fotográfica, querendo transformar aquele momento num eterno presente. Eternizar-se é o grande desejo do homem.

Vai, aqui, um teste para você. Será que seu olhar já foi atraído pelos coqueiros das praias de Tambaú e Cabo Branco? Ou passou indiferent...

coqueiro praia tambau cabo branco joao pessoa ambiente de leitura carlos romero

Vai, aqui, um teste para você. Será que seu olhar já foi atraído pelos coqueiros das praias de Tambaú e Cabo Branco? Ou passou indiferente a eles, como se fossem postes? Lembrem-se de que nem sempre quem olha, vê. Ver é outra coisa, é olhar com profundidade, com o sentimento.

A vida é assim, uns correndo para o carnaval e outros correndo do carnaval. Cada um, portanto, com os seus gostos. E já que eu não vou atrá...

bacalhau porto portugal viagem ambiente de leitura carlos romero

A vida é assim, uns correndo para o carnaval e outros correndo do carnaval. Cada um, portanto, com os seus gostos. E já que eu não vou atrás do trio elétrico, carnavalescamente falando, eu já morri.

É divertido e impressionante como a moda muda, desde os mais remotos tempos. Antigamente os homens vestiam que nem as mulheres. A túnica é ...

moda modismo ambiente de leitura carlos romero

É divertido e impressionante como a moda muda, desde os mais remotos tempos. Antigamente os homens vestiam que nem as mulheres. A túnica é que imperava. Calça comprida nem falar. Você já imaginaram Jesus de calça comprida, vestido que nem um senador ou um pastor? Evidente que não impressionaria muito. Ninguém, hoje, vê mais um padre com aquela batina preta. E quanto mais preta mais impressionava. Tudo isso hoje se acabou. Só no momento do culto é que o sacerdote deixa a calça comprida.

Faz algum tempo, eu o vi, de pé, na porta de entrada da antiga loja Mesbla, ali lá na Lagoa, simples de traje e de espírito, mas sem perd...

eleazar carvalho maestro musica erudita orquestra ambiente de leitura

Faz algum tempo, eu o vi, de pé, na porta de entrada da antiga loja Mesbla, ali lá na Lagoa, simples de traje e de espírito, mas sem perder a elegância, quando tive a coragem de abordá-lo: "O senhor é o maestro Eleazar de Carvalho?" Num meio sorriso, ele apenas disse: "Sim, às suas ordens".

Para mim, a pior cegueira não é a dos olhos e, sim, a da indiferença. É triste quem não sente emoção diante de uma paisagem, quem passa i...

indiferenca ovelha autoajuda ambiente leitura carlos romero

Para mim, a pior cegueira não é a dos olhos e, sim, a da indiferença. É triste quem não sente emoção diante de uma paisagem, quem passa indiferente diante de um jardim, de um nascer do sol, de um crepúsculo, de um mar com o seu sorriso de espumas, de uma montanha, símbolo de transcendência, de um voar de pombos, de um flamboyant florido, de ... Basta, leitor, a verdade é que a vida é um espetáculo constante, uma explosão de luz e cor. E tudo depende de nosso olhar e do nosso sentimento de beleza.

E saber que só o homem se comove diante de um espetáculo da Natureza. Só o homem acredita num ser superior, num deus, num criador desse Universo estupendo, que tanto comoveu o velho Pascal...

Disse que só o homem, já que, ao que nos parece, o nosso irmão irracional, o gato ou o cachorro são incapazes de se extasiar diante do belo. E o escritor Anatole France disse, certa vez, que nunca viu o seu estimado gato contemplando as estrelas ou em estado de oração.

E estou me lembrando agora mesmo, confirmando o que Anatole disse, de um campo, lá na Escócia, quando íamos de Liverpool para Edinburg, com seu numeroso rebanho de carneiros e ovelhas, todos eles com o focinho para o chão sem jamais elevar os olhos para o firmamento azul.

Mais à frente, outro rebanho, desta vez de gado, do mesmo jeito: todos olhando para o chão, só comendo, comendo, nenhum olhava a paisagem deslumbrante daquele céu brilhante com o seu balé de nuvens.

Assim são os homens. Poucos valorizam a riqueza dos olhos. Têm-nos, mas é como se não tivesse. No entanto, é do olhar que nasce a reflexão. E é a reflexão que nos leva à sabedoria. E é a sabedoria a maior riqueza que nós temos. A ignorância é pior do que um câncer...

Outro dia, na calçada em frente ao nosso condomínio residencial, plantamos em volta de quatro palmeiras algumas mudas de flores. Pois não é que não passaram dois dias e todas foram arrancadas, roubadas?... Mas, curioso é que não me zanguei com o fato, pois, pior do que o furto seria a indiferença. Quem levou os pezinhos de flores para casa, decerto o fez atraído pela beleza. E quem é atraído pelas coisas belas da vida não é inteiramente mau. Pior é ser insensível, e o que eu mais detesto é a cegueira da indiferença. Não esqueçamos que Jesus já dizia "olhai os lírios do campo e as aves do céu"...

Soube que certo violinista, aqui da nossa terra, vez por outra, tranca-se em sua sala de música e passa horas e horas ouvindo as grandes pa...

violino arte musica erudita ambiente de leitura carlos romero

Soube que certo violinista, aqui da nossa terra, vez por outra, tranca-se em sua sala de música e passa horas e horas ouvindo as grandes partituras, seja a Nona de Beethoven, seja uma partita de Bach, seja um concerto de Bruch. Ele é um profissional, mas tem espírito de amador, isto é, não vê a profissão só como meio de ganhar a vida. Não vê a música, que escolheu por vocação, como um jardineiro que rega o jardim mecanicamente, como se estivesse aguando pedras sem contemplar a beleza das flores.

Não sei. Só sei que contemplando o mar, uma manhã dessas, me veio uma profunda compaixão daquele deus enjaulado e solitário, vomitando suas...

mar autoajuda terapia ambiente de leitura carlos romero

Não sei. Só sei que contemplando o mar, uma manhã dessas, me veio uma profunda compaixão daquele deus enjaulado e solitário, vomitando suas espumas e se divertindo com aquele vai e vem das ondas. E monologuei: o mar deve ter suas invejas. Inveja dos rios que correm, seja através das cidades, seja através das florestas.

Ao que tudo indica, a chuva estava esperando que passassem as festas de fim de ano, para, então, aparecer mais cedo, para alegria das pla...

vida contraste autoajuda autoestima ambiente de leitura carlos romero

Ao que tudo indica, a chuva estava esperando que passassem as festas de fim de ano, para, então, aparecer mais cedo, para alegria das plantas e de todos aqueles que gostam do silêncio. O verão, com o seu sol incandescente, faz o homem sair de casa. O verão não gosta da reflexão. Ele adora a diversão. Mas nada de exagero. Nem sol demais, nem chuva demais. E viva o meio termo.

Eu abri os olhos para a vida na cidade de Alagoa Nova, onde predomina o frio. E houve aí um equivoco de quem me botou no mundo: eu gosto é de sol, muito sol. Entre o calor e o frio, eu fico com aquele. Contudo, não sou radical.

Mas há uma coisa que faz com eu bendiga o frio. É o silêncio. Os grandes escritores e pensadores do mundo nasceram em climas gelados. É que com o frio, a tendência é ficar em casa lendo, meditando ou dormindo.

Voltando à chuva, ninguém esperava que ela aparecesse nesse verão para amenizar o clima. As plantas adoram essa mudança. E viva o grande alimento que é a água. Que seria do mundo sem ela?...

No momento em que escrevo, sinto o teclado do computador gelado. Olho pela janela, e o céu está coberto de nuvens. Dir-se-ia que o céu está com frio. Mas não esqueçamos que a vida é uma dança dos contrários. Assim, ergamos um brinde ao sol é à chuva, ao frio e ao calor. E abaixo os extremismos.

Não esquecer que o sol traz a luz e a vida sem luz seria um inferno. A luz é sorriso. Um rosto sem luz é um rosto apagado. E foi a luz que iluminou a manjedoura humilde do Nazareno.

Eu disse no começo da crônica que a chuva favorece o silêncio e o silêncio induz à reflexão. E a reflexão traz a sabedoria. Mas, como toda regra tem exceção, aqui neste tórrido Nordeste, cuja seca já favoreceu tanta miséria, surgiram grandes escritores, a exemplo de Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, José Américo de Almeida, Gilberto Freyre, Luiz Câmara Cascudo, Augusto dos Anjos. Por lado, não tivemos filósofo. Será que os dias quentes não favorecem o pensar, o refletir?

Mas, é gostoso passear numa praia num dia de sol. Vocês já repararam como os pássaros ficam alegres quando a chuva vai embora? Não vi, nem ouvi um bem-te-vi cantando no inverno. Eles adoram saudar o sol.

E, concluindo, tudo é mau quando é exagerado. Diz bem o ditado popular: tudo demais é veneno. Então, que venha a chuva, o sol, a luz, que venha a escuridão, o calor, o frio, a distração, a reflexão, que venha o joio, que venha o trigo, menos o barulho.

E viva o nosso poder de discernimento, sobretudo, de compreensão, pois a vida é uma dança de contrastes.

Sim, a vida é respirar, comer, beber, dormir, fazer sexo, ganhar muito dinheiro, ser admirado e bajulado. É por isso que muita gente proc...

poder ganancia autoajuda ambiente de leitura carlos romero

Sim, a vida é respirar, comer, beber, dormir, fazer sexo, ganhar muito dinheiro, ser admirado e bajulado. É por isso que muita gente procura o poder. Haverá coisa mais gostosa do que mandar? E disso tirar muito proveito? Mandar é ótimo, obedecer é chato. Quantos levaram a existência mandando... A História está aí para não nos deixar mentir. São exaltados os donos do poder. Em homenagem a eles, quanto bronze foi empregado na ereção de estátuas, bustos e hermas!

São três coisas que atormentam o homem: sexo, dinheiro e poder. Eis uma trindade que não é santíssima. Mas, continuando a conversa, todos gostam de mandar. O homem quer mandar na mulher, a mulher quer mandar na casa, o filho mais velho quer mandar no mais novo, e o caçula, coitado, é o quem mais sofre na vida familiar.

Afinal, o que é mais difícil, mandar ou obedecer? Claro que é obedecer. A obediência exige a virtude mais difícil de todas: a humildade. Já no mando, o que prevalece é o orgulho. Humildade é sabedoria, é consciência de nossa fraqueza. Daí dizer Emmanuel, o iluminado guia de Chico Xavier: "A humildade é o reconhecimento de nossa pequenez diante do Universo". E aqui para nós, o orgulhoso é um bobo, que muitas vezes se torna ridículo.

O maior filósofo de todos os tempos, possuidor de profunda cultura e sabedoria, ensinava perguntando. E muita gente que pensava que sabia alguma coisa, ficava embatucado com as perguntas que ele fazia.

Sócrates costumava dizer: "O que sei é que nada sei".

E a verdade é que quanto mais a gente sabe, mas sabe que nada sabe. O petulante, vaidoso, já não pensa assim.

Mas, cadê os mandões do mundo, que passaram a vida gozando as tetas do governo, os viciados em mandar? Muitos já morreram, embora seus túmulos sejam sempre visitados. Cadê Napoleão, Hitler, Herodes, Luís XIV? E o nosso Getúlio, que governou o país muitos e muitos e anos e terminou se suicidando? Meteu a bala no coco, como diria o general, nosso ex-presidente, Figueiredo.

Mandar é ótimo. Obedecer é que é ruim. O maior espirito que já veio à Terra não quis mandar. Sim, Jesus dizia que o seu jugo era suave. O jugo do amor, da misericórdia, do perdão.

E o extraordinário Gandhi, com cuja fraqueza física enfrentou a poderosa e orgulhosa Inglaterra, sem dar um tiro? A Inglaterra, que ainda hoje endeusa uma rainha, que só existe devido ao turismo, que lhe dá muitas libras...

Poder! Todos querem ter. Ninguém quer obedecer e, sim, poder!

Mas, a vida é isso?...

Quem sorri? Ora, sorri todo aquele que está em paz consigo mesmo, que está com a alma limpa das nuvens da preocupação. O sorriso é luz no...

sorriso terapia autoajuda ambiente de leitura carlos romero

Quem sorri? Ora, sorri todo aquele que está em paz consigo mesmo, que está com a alma limpa das nuvens da preocupação. O sorriso é luz no rosto. Rosto sem sorriso, rosto apagado.

É, a vida é assim, cada qual com os seus gostos. E viva o livre arbítrio. Afinal somos livres, sim, mas responsáveis. Dir-se-á que o frei...

cronica futebol cigarro autoajuda ambiente de leitura carlos romero

É, a vida é assim, cada qual com os seus gostos. E viva o livre arbítrio. Afinal somos livres, sim, mas responsáveis. Dir-se-á que o freio da liberdade é a responsabilidade.

A primeira vez que visitei Milão foi para assistir a um recital de piano, no famoso Scala. E eu me senti muito pequeno diante daquele esp...

viagem milao catedral ambiente de leitura carlos romero

A primeira vez que visitei Milão foi para assistir a um recital de piano, no famoso Scala. E eu me senti muito pequeno diante daquele espaço imenso e bem decorado. Uma bela obra de arquitetura que me fez esquecer o pianista e sua partitura.

Pois é, a vida é assim, uma dança de contrastes, que fazer? Hoje é o sorriso que alegra, amanhã é o choro que entristece. Hoje é a dor qu...

fim de festa autoajuda ambiente de leitura carlos romero

Pois é, a vida é assim, uma dança de contrastes, que fazer? Hoje é o sorriso que alegra, amanhã é o choro que entristece. Hoje é a dor que martiriza, amanhã é a convalescência que alivia.

Ter muitos anos de existência não é castigo e, sim, prêmio, ou melhor, benção. Mas há um preço para quem é longevo. O preço da responsabi...

aniversario velhice ambiente de leitura carlos romero

Ter muitos anos de existência não é castigo e, sim, prêmio, ou melhor, benção. Mas há um preço para quem é longevo. O preço da responsabilidade. Mas a verdade é que todo mundo deseja ter muitos anos de vida. Por que, cronista? Ora, ora, nas festinhas de aniversário, não se costuma cantar aquela modinha que termina desejando ao aniversariante muitos anos de vida? Horrível se a modinha desejasse ao aniversariante poucos anos de existência.

Velhice é uma beleza quando se está em paz com a consciência, quando não se tem inimigos, quando se segue uma religião saudável, que não fala em pecados, nem inferno eterno...

Na universidade da vida, quem tem mestrado e doutorado é aquele que tem mais anos de existência. E por que? Porque viver mais é ter mais experiência, e ter mais experiência é ter mais sabedoria, e ter sabedoria é saber discernir.

Não me diga que você desejava ser criança ou adolescente. Caso afirmativo, perdoe-me a franqueza. Você é uma criatura infeliz. Aqui para nós, eu tenho muita piedade dos que trocam a sabedoria pela ignorância.

Eu, quando era pequeno, só queria estar junto dos mais velhos. E muitas vezes os mais adiantados em idade, costumavam me expulsar, dizendo: "a conversa aqui é para gente grande". E eu só queria ser gente grande, mais velha do que eu. As conversas dos garotos de minha idade eram muito bobas.

Velhice que não seja sadia é lamentável, assim como a infância e a juventude. Minha mãe costumava dizer que não tinha raiva da velhice e sim dos velhos. O velho é que estraga o peso dos anos, com seus preconceitos, seu apego ao passado, ao ponto de dizer numa conversa: "no meu tempo não era assim", como se já tivesse morrido...

Mas, o que envelhece mesmo é o corpo. Assim mesmo se o corpo for bem tratado, sem abusos, sem extravagâncias, tudo anda bem.

Dizia aquele mendigo filósofo da peça "Deus lhe pague", de Juraci Camargo, que a velhice é ruim para os animais irracionais e não para um ser inteligente.

E, aqui para nós, velho é quem se sente velho. Só isso. Os crepúsculos bem que lembram as madrugadas.

Não me lembro, agora, qual filósofo disse que quando a morte chegasse, o encontraria aguando o seu jardim.

Vamos continuar acendendo as velinhas do bolo de aniversário , desejando muitos anos de vida, de experiência, muitos anos de sabedoria, muitos anos de paz e amor.

E para finalizar, o grande remédio para o peso dos anos é a ocupação. A ociosidade enferruja, envelhece. Minha mãe, já bem velhinha, decifrava palavras cruzadas e lia muito. Não deixava o cérebro enferrujar. E adorava vestidos coloridos. E fico, aqui, leitor, desejando-lhe muitos anos de vida.

Compreender! Eis uma das coisas mais belas da vida. Onde houver compreensão, haverá paz, concórdia, entendimento, felicidade. Mas a compr...

paz compreensao autoajuda ambiente de leitura carlos romero

Compreender! Eis uma das coisas mais belas da vida. Onde houver compreensão, haverá paz, concórdia, entendimento, felicidade. Mas a compreensão exige maturidade, experiência, sabedoria. O adulto compreende a criança. O sábio compreende o ignorante, e assim por diante.

Se você está estressado, se está com inapetência para a vida, se se sente mal humorado, que tal uma boa receita? De início lhe digo que o...

receita contra depressao melancolia autoajuda ambiente de leitura carlos romero

Se você está estressado, se está com inapetência para a vida, se se sente mal humorado, que tal uma boa receita? De início lhe digo que os remédios aqui indicados não vão para a boca, e sim, para os ouvidos. E nas farmácias não serão encontrados. A receita que sugiro e que me tem feito muito bem é uma receita musical. E quando falo de música, é evidente que estou me referindo à musica clássica ou erudita.

colaboração: Germano Romero Fim do mundo, origem do universo, vida em outros planetas, morte das estrelas, são assuntos que sempre atraem g...

colaboração: Germano Romero
Fim do mundo, origem do universo, vida em outros planetas, morte das estrelas, são assuntos que sempre atraem grande parte da humanidade. Quiçá por isso, sejam tantos os best-sellers literários e campeões de cinema que abordam a ficção científica, ricamente ilustrados.

Após atravessar milênios no topo da observação científica, desde a época em que desenhos rupestres tentavam refletir o céu, aos antigos egípcios, Pitágoras, Eratóstenes, Ptolomeu, Copérnico, Galileu, Kepler, Newton, Einstein, Friedmann, Hubble, Heisenberg, e outras celebridades da ciência, aprimora-se progressivamente a moderna especialidade da Física Teórica chamada Cosmologia.

Temos aqui em casa, vez por outra, a privilegiada oportunidade de almoçar com um autêntico cosmólogo e professor (Phd): o caríssimo e único irmão, que por honrosa hereditariedade recebeu o nome do pai, Carlos Romero, cronista deste blog.

Conversa vai, conversa vem, sempre surge a curiosidade para saber das fascinantes novidades do universo cósmico. E para isso, contamos com a atualização de suas pesquisas e trabalhos que estão frequentemente levando-o ao exterior para conferências na Córsega, Austrália, Holanda, França, e em Londres, onde ele residiu enquanto fazia o pós-doutorado.

Mas o que mais nos fascina nas conversas com o físico são a simplicidade e a humildade com que ele trata de coisas tão grandiosas. Faz lembrar até a advertência socrática de que não se sabe é de nada, diante de tamanha vastidão galáctica

E tão pequenos nos sentimos com as revelações acerca da dinâmica do universo, cada vez mais compreendido como um ser inteligente que se expande em infinito movimento de inspiração e expiração, em permanente transformação.

Dentre os temas correlatos, o nascimento e a morte de estrelas e planetas chamam especial atenção. Não somente pela admiração fenomenal, mas pela significação mística e filosófica que tais verdades provocam. Afinal, saber que todas as estrelas, planetas e bilhões de galáxias têm um período limitado de vida, e, assim como nós todos, nascem, crescem e morrem, trata-se de uma verdade que leva à profunda conscientização da pequenez e efemeridade de nossos egos terrenos.

E como são poéticas as mortes das estrelas em meio a pressões e temperaturas de fusão nuclear!... Umas murcham e viram “anãs brancas”, perambulando pelo espaço. Outras se comprimem até explodir em “supernovas”, dando luz a muitas outras. E as que se transformam em “gigantes vermelhas”, ou azuis?...

Mas o almoço acaba, o físico se vai, e eu fico só sabendo que o nosso sol já é um senhor de meia idade...

Estou em frente ao computador, com um caroço de abacate, que coloquei, aqui, como uma homenagem à Natureza. E isto depois de saborear um ...

O abacate e o computador cronica ambiente de leitura carlos romero

Estou em frente ao computador, com um caroço de abacate, que coloquei, aqui, como uma homenagem à Natureza. E isto depois de saborear um creme da fruta. Por sinal, uma delícia. E empoleira-se na minha cabeça a seguinte indagação: por que há frutas com tantos caroços, a exemplo do mamão e melancia, e outras com apenas um, como do jambo, da manga e do abacate? E fruta sem semente, como é o caso da banana, do abacaxi e do caqui? Eis uma pergunta que eu gostaria de formular a Deus, o criador de todas as coisas.