O livro é tão pesado que afetou, ligeiramente, a minha coluna, que já não andou muito boa, mas tem melhorado muito graças às caminha...

juca pontes poesia paraibana
O livro é tão pesado que afetou, ligeiramente, a minha coluna, que já não andou muito boa, mas tem melhorado muito graças às caminhadas e outras ginásticas.

Voltando ao livro, comecemos pelo seu visual. A imagem daqueles pés caminhando na areia. E com o apetite de minha curiosidade, fui lendo este “Ciclo vegetal”, do meu amigo e mestre Juca Pontes lançado, outro dia, com merecido sucesso, na Livraria Leitura.

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Em geral, as compras realizadas nos sites brasileiros de comércio eletrônico são ágeis e práticas. Muitas lojas permitem o parcelamento e até oferecem frete gratuito. O problema, entretanto, são os preços cobrados nas terras tupiniquins. Os valores de certos produtos chegam à estratosfera, como reflexo da voracidade do nosso incompreensível e abusivo sistema tributário.

A flor é bela. Bela e perfumada. Mas eu não venho falar de flores, e sim, de pétalas. E que seriam das flores sem as pétalas? E que dizer d...

A flor é bela. Bela e perfumada. Mas eu não venho falar de flores, e sim, de pétalas. E que seriam das flores sem as pétalas? E que dizer das folhas das castanholas que caem no chão, depois que envelhecem? Envelhecem e amarelecem. Já viram esse espetáculo? Viram nada. Muitos de vocês passam pela calçada como robôs, prosaicamente, indiferentes. Não há nenhuma reflexão de sua parte em torno desse fato corriqueiro. E o vento parece que adivinha sua indiferença mórbida. Ele procura levar as folhas de castanholas para longe, a fim de que não sejam pisadas por você. Se você fosse uma pessoa, apanharia a folha, não digo que a beijasse, e ficaria a refletir, o que é próprio do homem. Refletir é fazer perguntas a si mesmo.

Dizia o escritor francês Anatole France que o seu cachorro não pensava, e isto o entristecia. Sim, porque pensar é a maior riqueza do homem. Muita gente pensa que pensa, mas não pensa.

Voltando às castanholas, todos os dias elas nos ensinam sobre a transcendência da vida. Ah, como eu gostaria de ver, em todo lugar, a escultura “O Pensador”, de Rodin. Muito mais significava do que aquele sorriso da Mona Lisa, que vai terminar numa carranca.
As folhas das castanholas, que, já velhas, são jogadas fora pelo tempo, que, como o vento, não gosta das coisas paradas.

Mas a vida não é isso, um eterno strip-tease? Assim como as bailarinas soltam suas vestes, as castanholas também procuram se desvencilhar daquilo que envelheceu. E com isso, dão uma lição de vida. Viva a didática da vida! Tudo ensina. O negócio é saber entender o que se ensina.

A pior doença de um homem é a indiferença, que é uma espécie de cegueira. Triste de quem não tem olhos de ver. Triste de quem jamais observou uma simples folha de castanhola sendo levada pelo vento, numa calçada. O vento é como o tempo. É invisível. E nessa invisibilidade é que está o perigo. Daí a necessidade de estarmos atentos à passagem do tempo, que o relógio e o galo, com seu canto, estão sempre nos lembrando.

Nem sempre é bom estarmos olhando para cima para ver as estrelas, as nuvens ou se vai chover. É aconselhável olhar também para baixo, para trás, e, sobretudo, para o lado, onde está muito de nós: O próximo, que temos de amá-lo como a nós mesmos.

N arra-se que no consultório de um famoso psiquiatra havia uma placa com os seguintes dizeres: quatro coisas que dão alegria a um homem: uma...

Narra-se que no consultório de um famoso psiquiatra havia uma placa com os seguintes dizeres: quatro coisas que dão alegria a um homem: uma boa música, uma boa notícia, uma religião saudável e um bom sono.

E é sobre o sono, este fenômeno que ocorre todos os dias quando dormimos, que tanto ocupou e preocupou Sigmund Freud e Carl Jung, que continuaremos a falar. O vienense viu no sonho a projeção de nosso inconsciente, que ele chamou “Id” e onde estavam todos os nossos recalques, frustrações, complexos. E mais ainda: a projeção da nossa sexualidade, que o célebre vienense observou até num tranqüilo e gostoso mamar do seio materno.

As constatações freudeanas causaram escândalo, ao contrário do psicanalista suíço Jung, que foi seu aluno. Este falou de “super-ego”, trazendo nova ótica para o estudo do sonho.

Há sonhos que nos fazem felizes. O citado psiquiatra norte-americano tem razão. Quando sonhamos bem, acordamos bem. Horrível o chamado pesadelo. Não deixa de ser uma boa saudação quando uma pessoa nos diz: “tenha bons sonhos”. O médium Divaldo Franco nos recomenda que, antes de dormir, tenhamos algumas precauções: nada de ouvir noticiários deprimentes, nada de má leitura, nada de poluir nossa mente.

Mas Divaldo é médium espírita e a ótica espírita vê a coisa diferente. Afinal o homem não é somente matéria, mas um inquilino da casa física que é o corpo e através do qual evoluímos. E eu já estou imaginando Freud lendo a questão 400 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, a propósito do sonho. Estou quase certo que o vienense mal humorado e viciado no fumo que o matou, daria uma grande gargalhada. Existir espírito, que coisa absurda! Para ele, o homem era só matéria. Já Jung, ao contrário de Freud, era espiritualista, o seu “Self” é o espírito, e assim por diante.

Mas vamos à questão: por que sonhamos? E o que é que o sonho representa na nossa vida? Sonhos maus, sonhos bons, sonhos que nos fazem felizes... Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, um livro de perguntas e respostas, em ele que teve direta participação, trata do assunto na questão de nº 400, objeto do nosso texto. Vejamos a pergunta do Codificador do Espiritismo aos que não estão mais neste mundo, no capitulo VIII, intitulado Sono e Sonhos: “O espírito encarnado permanece, voluntariamente, no envoltório corporal?” A resposta veio, com uma certa ironia dos espíritos. Uma resposta que redundou numa pergunta. Ei-la: “É como perguntar se o prisioneiro está satisfeito sob as chaves”.

E concluem: “O espírito encarnado aspira, incessantemente, à libertação, e, quanto mais grosseiro é o envoltório, mais deseja ver-se desembaraçado”.

Portanto, segundo os espíritos entrevistados por Kardec, nossos sonhos também podem ser uma fuga, uma libertação do nosso espírito, que pode visitar outros mundos, reencontrar-se com os entes queridos que já não estão aqui neste planeta.

E viva o sonho, que quando bom nos faz felizes, a ponto de a gente dizer: “ontem, sonhei visitando fulano, que beleza, ou, senão, que lugar lindo vi no sonho!. ”Freud, Jung, Kardec, vale a pena estudá-los.

Ora, para quem não acredita no espírito, no espírito que está dentro de nós, tal informação dos que estão na vida espírita talvez pareça um absurdo.

E is-me, de novo, pisando o chão de Viena. A primeira vez em que estive aqui foi um deslumbramento. Lamentei apenas possuir dois olhos. E o ...

Eis-me, de novo, pisando o chão de Viena. A primeira vez em que estive aqui foi um deslumbramento. Lamentei apenas possuir dois olhos. E o que mais me chamou a atenção foi a presença de lindas jovens vendendo bilhetes para concertos, no centro da cidade, o que não é de estranhar, pois Viena é a terra dos grandes compositores, que para aqui vieram estudar, como foi o caso de Haydn, Mozart e Beethoven.

E já estou ouvindo, mentalmente, as valsas de Strauss. Não gostei de ver o rio Danúbio pela primeira vez, pois não tem nada de azul. Mas continuemos pisando Viena, outra vez. Pisando não. Viena não se pisa. Em Viena a gente levita. Se Paris ouvisse esta declaração de amor?... Mas Viena é Paris sem o Sena, sem as pontes, sem a História.

Visitar novamente a Casa de Freud? Sim, ligeiramente. Lá, vi vários jovens, de caderno na mão, fazendo anotações. Alguns sentados no chão. O divã vazio, o divã onde o Mestre mergulhava no inconsciente das pessoas cheio de sujeiras recalcadas.
Viena é plana, aberta, alegre e requintada. Cheira à música. Não vou ver as estátuas de Mozart e Beethoven. O turismo invade vários espaços urbanos. Gente pra lá e prá cá, movida pela embriaguez do consumismo, parando aqui e ali, sem tempo para pensar, que o negócio é comprar ou comer. E viva o turismo da boca!

Mas, o que mais desejamos é ouvir Beethoven, logo mais, à noite, E sabe o que vamos ouvir dele? A Nona Sinfonia, que termina convidando os homens à Alegria. Alegria é sol na alma, alegria é fé na vida, alegria é saúde. Alegria é amor. Ouvimos a Nona sob a regência de Gustavo Dudamel, já do nosso conhecimento. Teatro superlotado. Germano e Alaurinda não cabem em si de contentes. Ver Viena e ouvir nela a Nona do gênio de Bonn... O coração que me perdoe. Viena que cheira à cultura. Viena de boas livrarias. Mas exigir do cronista que saiba alemão é demais. Que ele fique apenas acariciando as capas dos livros.

Piso o chão de Viena pensando. Quantas vezes Mozart, Beethoven e o torturado Freud pisaram este chão... onde, infelizmente, vejo algumas pontas de cigarro. Que sacrilégio... Mas fiquemos por aqui. Amanhã, quem está nos chamando é Londres.

Qualquer que seja a sua idade, certamente existe um cantinho na memória onde ficam guardadas as recordações dos bons desenhos animados, qu...



Qualquer que seja a sua idade, certamente existe um cantinho na memória onde ficam guardadas as recordações dos bons desenhos animados, que faziam você ficar grudado na tela da TV, sem ligar para os insistentes chamados de sua mãe, da avó, da madrinha ou da irmã mais velha, para tomar banho ou para o jantar.

A revista cultural Bula elaborou uma ótima lista com as 15 melhores músicas da MPB de todos os tempos . No entanto, a julgar pelos coment...



A revista cultural Bula elaborou uma ótima lista com as 15 melhores músicas da MPB de todos os tempos. No entanto, a julgar pelos comentários, os leitores consideram a relação um tanto injusta, por ter deixado de fora diversas composições reconhecidamente geniais.

S im, o extraordinário psicanalista Sigmund Freud foi um gigante, na perspicácia, na coragem, na genialidade de haver descoberto o que vivia...

Sim, o extraordinário psicanalista Sigmund Freud foi um gigante, na perspicácia, na coragem, na genialidade de haver descoberto o que vivia escondido dentro de nós, tão escondido como aquela parte do iceberg, mergulhada n'água. E que iceberg foi esse, que só veio a ser descoberto no começo do século passado, para espanto dos meios científicos? Refiro-me ao nosso inconsciente. E como foi ele descoberto? Estudando os nossos sonhos. Ora, ora, desde que o mundo é mundo que o homem sonha. E sonha devido ao sono, que lembra uma pessoa morta, um defunto que respira.

Pois bem, até o grande psicanalista, ninguém procurou estudar o fenômeno do sono e, conseqüentemente, o sonho. Dessa análise, desse estudo, Freud chegou à conclusão de que temos dentro de nós um porão, que se chama inconsciente, o tal “id”, que é base para muitos dos nossos sonhos, muitos dos nossos recalques, das nossas frustrações. Mais ainda, Freud chegou à conclusão de que nesse inconsciente funciona a nossa libido, que nada mais é do que a energia sexual. E revelou uma coisa que provocou sérias revoltas na sociedade, mormente, nos meios religiosos. Freud afirmou que a tal libido se manifesta até no recém-nascido ao sugar o seio materno. Mas dizer a verdade ofende a muita gente. Daí os preconceitos que Einstein considerou piores do que uma bomba atômica.

Freud foi o fundador da Psicanálise e teve, a principio como aluno, o famoso suíço Jung, que terminou abandonando o mestre, por discordar de muitas de suas ilações. Se Freud revelou o inconsciente individual, o chamado “id”, Carl Jung foi mais longe com o seu inconsciente coletivo, que guarda lembranças de vidas passadas. Freud era materialista e ateu. Dizia que a religião era um mito, uma ilusão, tal qual Marx, para quem a religião era o ópio do povo.

A verdade é que Freud foi um extraordinário e corajoso descobridor do nosso inconsciente. O seu livro “Interpretação dos sonhos”, lançado no inicio do século passado, teve o efeito de uma bomba. Como disse, desde que o mundo é mundo que o homem sonha, mas só depois de muitos séculos é que veio a estudar esse fenômeno, graças ao genial austríaco.

Nutro por ele uma profunda admiração. Das duas vezes que fui á sua Casa, lá em Viena, não deixei de subir os degraus que os seus pés pisaram. Admirei-lhe a coragem. E saber que ele fazia cooper, à noite, vestido não de calção, mas de roupa de passeio. Ele foi um gigante para muita coisa, mas um pigmeu no que se refere ao fumo. Morreu de câncer bucal. Submeteu-se a muitas cirurgias e nada. O diabo é que as suas fotos aparecem com ele fumando o criminoso charuto. Freud, que descobriu o nosso inconsciente, não foi nada consciente.

Judeu, foi perseguido pelos nazistas, a ponto de ser proibido de sair de sua terra, o que foi conseguido depois de pagar uma grande quantia aos seus inimigos. Livre, foi para Londres, onde morreu. E que tranquilidade a do bairro londrino, onde passou seus últimos dias, aqui na Terra... Estive lá tomado por grande emoção.

Freud, gigante e pigmeu. Não conseguiu dominar o abominável vício...

Q ue nome é esse, cronista, com que você intitulou esta crônica? Será mais um lugar que você visitou nesses seus périplos, mundo afora? Sim,...


Que nome é esse, cronista, com que você intitulou esta crônica? Será mais um lugar que você visitou nesses seus périplos, mundo afora? Sim, no roteiro que a experiência e bom gosto do nosso Germano traçaram, recentemente, incluiu-se a cidade de Kotor, tno litoral do pequeno país, Montenegro, que foi parte integrante da ex-Iugoslávia. Uma cidade que ainda hoje não estou acreditando que existe. Uma cidade cercada de montanhas e muralhas por todos os lados, à beira de um fiorde, na Baía de mesmo nome. Montanhas altíssimas que só em olhar para elas nos deixa cansados.

Grande parte dessa cidade é medieval, a começar pelo chão e edificações constituídos de pedras, hoje pisadas pelos numerosos turistas, ao invés das roda das carruagens.

Confesso que me catuquei várias vezes para ver se não estava sonhando. Turistas e mais turistas chegando de cruzeiros enormes, a maioria já escorregando pelos oitenta e bote força.

Não se dá uma passada que não se encontre uma loja expondo seus biscuits. Montanhas, pedras, silêncio, era só o que se via nessa exótica cidade.

Mas, o que mais me impressionou foram os numerosos gatos que, ali, são reverenciados como a vaca na índia. Gatos lindos, por vários recantos, que os turistas alimentavam com pedaços de pãoe outros petiscos, como acontece com os pombos em outras metrópoles.

E a grande aventura dos numerosos turistas é subir as escadarias da muralha até perto das montanhas, após uma difícil e perigosa caminhada. E foi aí que vimos uma senhora, já bastante idosa, levar uma queda, ferindo-se. Ainda bem que Alaurinda socorreu-a com ligeira medicação. Turista prevenido é outra coisa.

Montanhas silenciosas e místicas, cobertas de vegetação e além do mais geladas. Nada de trânsito de veículos só pedestres. E víamos navios enormes aportarem na Baía de Kotor quase todas as manhãs, que ficavam aguardando os passageiros explorarem a cidade para depois continuar seu passeio no mar.

Contudo, confesso que não gostaria de morar nessa Gatolândia, a não ser como prisioneiro. Mas, tudo tem sua beleza. Valeu conhecer aquela cidade que atrai cada vez mais turistas. Turistas do mundo inteiro, a começar pelos japoneses, que vivem saindo de suas ilhas à procura de espaços.

D ois circos estão acampados na cidade. E chegaram todos modernos, tanto é assim que a propaganda, além da televisão, se faz através de outd...

Dois circos estão acampados na cidade. E chegaram todos modernos, tanto é assim que a propaganda, além da televisão, se faz através de outdoors. É a modernidade que está em tudo.

Mas os circos ainda são de lona. De lona, mas não de leão. Nada de bichos, como manda o sentimento ecológico. Os artistas são gente. Mágicos, trapezistas e outras atrações. Não mais a zebra correndo pelo picadeiro, ao som de uma animada música, não mais o domador entrando na jaula do leão e procurando fustigá-lo, irritá-lo, sob os aplausos da multidão.

Os dois circos estão aí e o menino que ainda está dentro de mim está doido para ver os espetáculos. Ah, os circos de outrora, lá na Lagoa! O Circo Nerino, o Circo Garcia, o circo... eram tantos.

A meninada não pensava mais em nada. Não se estudava mais, não se fazia mais nada, até que e circo começava a se desmontar. Aí a tristeza era de doer e de chorar. Mas o leão precisava comer. Comer carne e muita. Essa a razão de alguns donos de circo contratarem garotos pobres para eles trazerem gatos para matar a fome leonina. Assim informavam.

A verdade é que o circo era um verdadeiro paraíso. Um paraíso de lona que encantava a meninada. O de que eu mais gostava era ver os trapezistas, a moça linda andando sobre o arame, como se fosse uma calçada, o palhaço arrancando gargalhadas da multidão embevecida... E havia uma garota chamada Rosinha, que subia o trapézio e lá do alto deslocava o corpo. As palmas estrondavam. Eu achava a menina linda. Acontece que, numa certa manhã, lá no sítio onde eu morava, na Lagoa, Rosinha apareceu com outros garotos. Eu não quis acreditar... Sorriu, chupou mangas, conversou com a gente, uma beleza. Mas, aqui para nós, de perto, Rosinha me pareceu menos bonita. Ah, aquelas sardas no rosto...

Os circos estão aí... Mas, sem dúvida, com espetáculos muito diferentes. O menino, que ainda vive em mim, tenha paciência. E, aqui para nós, quando é que a elefanta, ora hospedada no nosso Parque Arruda Câmara, vai aparecer em público para alegria da meninada?

Aqui vai uma sugestão ao prefeito Luciano Cartaxo: que a apresentação publica da elefanta seja paga e o dinheiro seja destinado ao Hospital do Câncer. Aliás, soube pelos jornais que um dos circos que ora nos visita, enviou seus palhaços para distraírem os garotos ora internados naquele hospital, levando-lhes a terapia do humor e da alegria. Uma iniciativa digna de aplausos. O divertimento é um excelente medicamento. Sofre-se menos quando se está alegre.

Concluindo, aguardemos a próxima apresentação pública da elefanta, que, decerto, já está readaptada ao seu verdadeiro habitat, longe dos refletores, dos aplausos e do barulho.