Durante os sete anos que o Espaço Om funcionou, recebi muita gente se queixando de variadas doenças. De tanto repetir a mesma explicação ...

A Síndrome do Adoecer

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Durante os sete anos que o Espaço Om funcionou, recebi muita gente se queixando de variadas doenças. De tanto repetir a mesma explicação terminei por escrever este texto, sob o ponto de vista do conhecimento através do Yoga e seus princípios. Vai que ajuda alguma pessoa…

Srila Prabhupada, mestre indiano de Bhakti Yoga (yoga da devoção) dizia que 'se todo o esforço dele ajudasse uma única pessoa, seu objetivo teria sido alcançado'. Namastê.

A Síndrome do Adoecer começa com você respirando cada vez menos e cada vez mais curto. Por falta de oxigênio seu cérebro pede ao coração pra ele acelerar e mandar oxigênio.

O coração obediente acelera e manda mais sangue. Só que o problema não está no “mais sangue”. Mas no baixo índice de oxigenação dele. Um mês de coração acelerado, dois, três meses e pouco oxigênio, você já começa a sentir os efeitos do estresse que isso causa.

Dai pra ficar angustiado - segunda fase da Síndrome do Adoecer - é um passo. Por não respirar de forma mais completa e profunda - como deve ser - mas continuando a respirar pouco, o estresse aumenta e a angústia se instala pelo fato de não saber lidar com a situação de estresse (quem sabe lidar com isso?).

E continua o roteiro de sofrimento, que para alguns basta uns meses, para outros leva-se anos. Estressado e angustiado, um mês, um ano e ai se entra na terceira fase da Síndrome do Adoecer: a ansiedade.

Estressado, angustiado, começa a ficar ansioso e os problemas se avolumam. Agora não durmo mais direito, vivo irritado, sem paciência, não relaxo, começo a ter medo de locais, coisas, situações.

Mas o problema - a causa - a falta de oxigênio, continua. Coração acelerado, mente angustiada e temperamento ansioso. Se passar disso vamos terminar na quarta e última etapa da Síndrome do Adoecer: a depressão. A depressão já é um estágio de doença se instalando e com possibilidades grandes de se tornar uma coisa pior.

Nesse nível é preciso ajuda médica, terapêutica, psicológica, nutricional, física. Na maioria dos casos as pessoas não conseguem mais resolver os problemas causados pela baixa absorção de oxigênio sozinhas. Precisam de ajuda pois já estão doentes. E tudo seria tão simples se você acreditasse que o alimento principal e primordial do ser humano - de todos os animais - é o OXIGÊNIO. Aprenda a respirar e acabe com todo esse sofrimento. Respire. Pratique yoga!


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  1. 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏muito esclarecedor 🙏🙏🙏

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  2. Você agora me lembrou uma das pessoas mais fascinantes com quem convivi em Pombal, anos 60: Horácio Otávio de Freitas. Em sua estante - sítio Mundo Novo, perto da cidade - livros de Ioga. Na agência - dia da inauguração, 16 de março de 63, havia a falação de praxe: políticos, o gerente, o sub, escriturários - Lessa (alagoano ), Josmar ( cearense ). Eu, sempre avesso a cerimônias e discursos, fumava, na calçada, quando Horácio veio se apresentar a mim: seria o "avaliador" da carteira agrícola, da qual eu seria o encarregado. Aproximou-se dizendo: "Estou vendo seu rosto luminoso como o de Moisés". Tive vontade de dizer "Um perigo, pois essa luz foi traduzida como chifres - daí estarem no de Michelângelo e Claus Sluter", mas me calei. Sempre tranquilo, voz calma, pausada, Horácio escrevia muito bem - via pelo seus laudos. E aconteceu que, seis anos depois, quando se foi rodar o primeiro longa-metragem paraibano de ficção, o Linduarte Noronha - diretor, orientado pelo autor do livro e fundador da Cactus Produções Cinematográficas Ltda, me escalou para fazer o personagem que - segundo o Zé Bezerra - fora calcado em meu tipo físico ( éramos colegas do BB e morávamos em casas vizinhas ) e, por conta disso, a família central da estória foi montada a partir de mim: a minha sobrinha Eliane Giardini se tornou minha irmã, Walderedo Paiva o meu irmão galã ( halterofilista de olhos azuis ) e meu pai foi.. Horácio de Freitas. Nosso teste foi no terraço da casa dele, no Mundo Novo. Ele foi espantosamente natural. Eu, ao contrário, terrivelmente teatral. Bastou-me dizer "Mas pai!" - com a mão em garra, para dizer "Estou fora". Como na construção do arco romano, em que as pedras em forma de cunha são colocadas sobre um andaime semicircular, com o lado estreito para baixo, de modo que - tirada a armação - o arco permanece preso pela... própria gravidade, eles ficaram e fui substituído. Acabei me tornando o matador de aluguel que a família é obrigada a acoitar. Horácio, com sua respiração que me mostrava o quanto controlava, saiu-se tão bem, no filme, que o Paulo Betti, quando foi fazer Lamarca, pediu-me intermediação para lhe dar um papel - mas o amigo me disse que não podia, por conta de uma hérnia. Nunca mais o vi, a não ser em meu romance "Relato de Prócula", onde ele e o Dr. Atêncio Bezerra Wanderley - outro "tipo inesquecível" - são os dois amigos de meu protagonista. Tão ... fora da realidade fora ao me ver com o rosto luminoso, quanto ao me dizer - diante de seu açude - que caminhava sobre as águas. Tive vontade de lhe pedir uma demonstração, mas achei melhor me calar.

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