Desde que vim morar na Ilha de Vitória, encantei-me com o visual da procissão marítima, no dia de São Pedro*. Uma miríade de barcos decorados com bandeirinhas, flores, peixes e outros ornamentos multicoloridos enfeitam a baía de Vitória. Um espetáculo lindo de se ver no dia dedicado ao santo protetor dos pescadores. A festa em Vitória é celebrada, em grande estilo, há quase um século.
Procissão Marítima de São Pedro Jô Drumond
Ela engloba programações gastronômicas, culturais e musicais. O cortejo terrestre é feito logo após a missa das oito da manhã, na paróquia de São Pedro. A procissão vai do templo até à Capitania dos Portos, onde começa a procissão marítima, às dez horas, no Píer dos Pescadores. À frente do cortejo, segue uma embarcação com capacidade para 30 pessoas, entre as quais padres sacristãos e coroinhas devidamente paramentados, levando uma imagem do padroeiro.
Recentemente foi publicado, em Vitória, um livro de poesias com o título assaz insólito: O mais Eu de todos em mim vive me desconhecendo. Tal livro, de autoria do poeta Jorge Elias Neto e do fotógrafo Vítor Nogueira descortina a miséria nas ruas da capital.
“Entre o sonho e a realidade, danço no desassossego.” (Fernando Pessoa)
A concepção do livro Diário dos desassossegos foi uma feliz ideia do escritor patense José Roberto Amorim. A narrativa difere do que se lê, normalmente, no universo literário. Trata-se de um misto de biografias e ficção. José Roberto apresenta dados e fatos reais da vida de celebridades, porém de maneira ficcional, com detalhismo nas descrições das cenas, levando o leitor a participar delas com vivo interesse. Ele consegue a proeza
Em que lugar do mundo nunca houve guerra? A resposta é simples. Apenas dois: Polo Norte e Antártida. Por quê? A resposta é ainda mais simples: não têm população nem pertencem a nação alguma. Destarte, todos os lugares ocupados do mundo sofrem ou já sofreram algum tipo de conflito armado.
Aficionada às artes, sempre gostei de visitar museus, sobretudo aqueles voltados para pintura, escultura e mobiliário antigo. Certa vez, em Bruges (Brugge), na Bélgica, tive a oportunidade de apreciar uma retrospectiva de um dos meus pintores prediletos: Paul Cézanne (1839-1906). Foi sorte rara ver reunida, em um só espaço, grande quantidade de obras do renomado artista. Cézanne, muitas vezes enquadrado entre os pós-impressionistas, abriu novos caminhos para a arte do
A célebre frase “a vida é muito curta para se beber vinho ruim” não veio de nenhum ébrio. É atribuída a um grande poeta, escritor, dramaturgo e filósofo alemão, Goethe (1749-1832). Seu avô comercializava vinhos e seu pai possuía vinhedos.
Não se pode falar de vinhos sem mencionar o hexágono francês. Além de ser o maior produtor de vinho do mundo, é também considerado o país onde se encontram as melhores vinícolas.
Apresentamos aqui a síntese de uma pesquisa que venho desenvolvendo a partir de duas questões: Quem era Marília de Dirceu e até que ponto um eventual triângulo amoroso teria fomentado a Inconfidência Mineira? Partimos de dois pressupostos: Havia mais de uma Marília, sendo uma delas amante do poeta Tomás Antônio Gonzaga e, simultaneamente, do Governador da Capitania de Minas. O curioso é que muito provavelmente ela tenha sido o estopim das Cartas Chilenas, cuja divulgação estimulou efetivamente o efervescente movimento separatista já existente em Vila Rica. Pergunta-se até que ponto uma simples vingança amorosa, cujo objetivo era denegrir satiricamente o rival e, ao mesmo tempo, escancarar os desmandos de seu governo,
Durante minha última estada em Ouro Preto, recebi das mãos do escritor e historiador José Efigênio Pinto Coelho um presente valioso para quem, como eu, gosta de enveredar por trilhas paralelas às da história oficial. Muitas vezes, na pescaria histórica, os estudiosos lançam a rede e, no arrastão, descobrem muito mais do que o que era procurado. Foi o que aconteceu com meu amigo Zé Efigênio, grande pesquisador, historiador, restaurador, artista plástico e expert na obra de Aleijadinho.