DESPEDIDA A Juca Pontes Silêncio profundo no mar do olhar. A brisa do vento move as flores do jardim. O sol ...

Silêncio profundo no mar do olhar

poesia paraibana marineuma oliveira
 
 
DESPEDIDA
A Juca Pontes Silêncio profundo no mar do olhar. A brisa do vento move as flores do jardim. O sol se reflete nas cinzas espargidas no ar. Lágrimas contidas escorrem por dentro de mim.
 
DESALENTO
O que se espera da vida se o que mais nos acomete é o inevitável espanto diante de inusitadas partidas? O que nos explica a morte quando, na dor incontida, ela insiste em deixar bem abertas as nossas feridas?
DA ARTE
No teatro, sou palhaço. Paisagem, no cinema. Figura, na pintura. Sobre música, sigo o compasso. Em literatura, estou poema. Na dança, ensaio passos. Da vida, me fiz personagem. Apenas.
RARIDADE
Tão claro e belo é o voo do pássaro amarelo que singra os ares onde construo com nuvens um onírico castelo.
VERTEDOURO
Palavras ácidas vertem silêncio dentro de mim. A fala calada explode no peito e acende o estopim.

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