Quando não mais houver ouvidos, aposentar-se-ão os sons, assim como as paisagens na ausência dos olhos. E morrerão também o frio e o calor, o amor e o ódio, e os desejos de amor. Quando tudo cessar em nós...
Mas o universo desconhece esse limite, porque é a revolução das revoluções, e nós somos ele, estamos nele e ele em nós.
Nada a temer. Nada se perde, tudo se transforma.
Joseph Wright of Derby (1780)
Nós inventamos o culto à personalidade como força de potência para iludir nossa precariedade. Os deuses não morrem, e curiosamente todos eles têm a nossa face e exercem o poder como nós, notadamente nos modelos monárquicos.
James Whistle (1875)
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Melhor sonhar com eles e confundir a saudade com a delícia de saber que existiram. Quanto a nós, é só ter paciência: um dia vamos saber o que é — e se há — o lado de lá.