Temporão! É desse jeito que chamamos aquele fruto que fica maduro depois dos tempos da colheita, já fora da temporada, ou o filho que ...

Filho Temporão

literatura paraibana livro rabeca paganini luiz augusto paiva mata
Temporão! É desse jeito que chamamos aquele fruto que fica maduro depois dos tempos da colheita, já fora da temporada, ou o filho que a vida nos presenteia quando já somos criaturas outoniças e nos vemos surpreendidos por essa bem-aventurança que aparece para nos renovar o espírito.

Ah, meus amigos, minhas amigas, por falar em filhos, levei muito a sério aquele pedido do Senhor para que crescêssemos e depois nos multiplicássemos. Contribuí com sete unidades — pelo menos é o que diz o Datafolha e, salvo engano, as estatísticas estão corretas.

literatura paraibana livro rabeca paganini luiz augusto paiva mata
Ariadne, Janaína, Cauê, Larissa, Yuri e Iago (filhos do autor)
E por que estou tomando o tempo dos que aparecem por aqui com essas minhas elucubrações? Faço isso simplesmente porque estou trazendo um filho temporão à vida e me vejo na obrigação de apresentar, àqueles que me são mais chegados, essa minha nova criação.

Não pensem que estou às voltas com cueiros, mamadeiras, chupetas e outros apetrechos que exigem os lactentes. É de outra natureza o rebento que estou trazendo à luz. Trata-se de um livro, o sexto que trago à vida e, para mim, é como se fosse mesmo um filho — e por isso o julgo tão digno dos meus afetos quanto foram aqueles outros sete que levei à pia para dar a cada um deles um nome onde achasse algum quê de especial.

literatura paraibana livro rabeca paganini luiz augusto paiva mata
Gabriela e Luiz Augusto Paiva
Estes, de carne e osso, foram chegando nesta ordem: Janaína, Ariadne, Cauê, Larissa, Yuri, Iago e Gabriela. Uma tropinha de respeito, não acham? Janaína e Cauê foram as joias que tive de devolver. Dolorido este fado, mas...

Então, voltemos ao que acaba de nascer e que não há jeito de Deus tomá-lo de mim como já fez duas vezes. A prole agora é de outra natureza. Sem mais delongas, vou apresentá-lo a vocês. É o Rabeca de Paganini e outras histórias. Esse pirralho chegou chegando e ganhou padrinho de peso: trata-se de Tarcísio Pereira, escritor, ator, teatrólogo, agente cultural e mais um montão de coisas voltadas à cultura e às letras.

Tarcísio apadrinhou a criatura, fazendo o prefácio. A capa é de Magno Nicolau, que também editou e imprimiu. Traz o selo da Ideia, editora de destaque no cenário de nossa literatura. O batizado desse menino — ou melhor, o lançamento — já tem data marcada: será na próxima segunda-feira, dia 15.

literatura paraibana livro rabeca paganini luiz augusto paiva mata
O local é a própria editora, que agora tem seu espaço para eventos dessa natureza. Fica ali no bairro da Torre, Avenida Juarez Távora, 1369 (atrás do antigo Lactário), prédio de esquina. O batismo está marcado para as 18h30.

O livro traz 51 (nenhuma alusão a uma certa marca de aguardente) causos que fui recolhendo pelos muros da vida. Todos eles foram publicados no jornal A União que, a despeito da respeitabilidade desse rotativo, cedeu-me espaço para que eu publicasse esse amontoado de mentiras.

Nesses dias conturbados e nebulosos, nada como uma pitada de humor para adocicar um pouco nossas vidas. Se consigo ou não levar a cabo essa empreitada, dirá quem ler o que esse menino traz em suas 145 páginas.

Os tipos que aparecem nessas laudas são criaturas comuns, cada uma com suas idiossincrasias, defeitos e virtudes. São colocadas diante do inesperado, nas mais diversas situações, para que o leitor e a leitora se permitam alguns momentos de humor e fantasia.

Até lá.

COMENTE, VIA FACEBOOK
COMENTE, VIA GOOGLE

leia também