Poesia Palavras que capturam o instante Que se meio dizem No mais o silêncio da verdade inteira Saudade… saudade ...

Saudade de escutar que dentro da concha vivia o mar

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Poesia
Palavras que capturam o instante Que se meio dizem No mais o silêncio da verdade inteira


Saudade…
saudade de acreditar que dentro da concha vivia o mar.


Flores de Finados
Finados nublado pelas lágrimas gotas escorridas do mistério Onde vibra o silêncio de Deus Falo a sós e com meus mortos a intimidade leva nossos espíritos à compreensão sem esforço à comunicação sem palavras o passado com que sonho Eu vivi até que aconteceu a hora esquiva e o sopro atravessou a vida mudando os seres de lugar lançou longe o rumor de passos o timbre de todos os risos Cerrou segredos de pouco ciso deixou suspensa a mão da ternura tombou histórias que pareciam eternas Desfez as malas e meus amados partiram nus encerrando plumas e penas num sonho Guardo o direito à paz dos adormecidos Águas que pousam em mim com encanto Carregamos juntos as nossas vidas assim nos fizemos e,quando ela chega, a Morte onipresente, rica em revelações quebra em cacos a superfície em si de súbito brotam flores ímpares tempo de vertigem E vai -se ao sem limite de assombros e significados Vai-se ao que partiu Com uma flor e saudade.



Estranho desejo pelo irresistível Pelo voo sobre o abismo sem queda, planando acima do sem fim, com absoluta calma. Livres e juntos, na promessa de um tempo alongado em camunhão e desfrute. Um tango, onde a cruzada de pernas significa: instigar, seduzir, não resistir



Mesmo sem perceber deixa rastros de beleza e bondade Mesmo sem perceber acende o céu e brilha


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