Coisa estranha é o amor Quando te falava que teu corpo não era o mais importante que nossos sentimentos eram mais valio...

Coisa estranha é o amor

poesia paraibana vania farias castro
 
 
 
Coisa estranha é o amor Quando te falava que teu corpo não era o mais importante que nossos sentimentos eram mais valiosos Não acreditavas. Querias ser forte, jovem e viril Ainda não entendias de amor platônico Do amor que existe, que é correspondido mas que o corpo pode ser irrelevante. O que importa é o afeto disso tu entendias... De como afetar e ser afetado até o cerne do ser não obstante as distâncias físicas Hoje, estás noutro plano noutra dimensão, noutra experiência entretanto, meu amor continua intacto continua amando, tentando te alcançar Agradecer pelo amor amado pelo terno encontro pela paixão que queimava mas que mantinha a fogueira do afeto viva e acesa, como na nossa adolescência Em que gravaste em tua retina meu corpo, minhas formas meu jeito de moleque transitando entre jovens na nossa escola enquanto me espreitavas faminto, eu sequer desconfiava. Coisa estranha é o amor!


Hoje sonhei contigo realizando teu sonho era tua aluna... No livro, teu rosto desenhado na contra capa Estava perdida não havia estudado o assunto folheava o livro de forma atabalhoada Não conseguia focar na aula tua presença tomava conta de meus sentidos como em tempos idos em que acordada, sonhava contigo. Noutro flash nos encontramos tudo em preto e branco, como acontece nos sonhos até teus cabelos prateados estavam escuros e compridos Como fôssemos jovens e livres para amar! Feliz dia do professor, meu querido.


Ela chegou... Desembaraçada e sem nenhum pudor chegou sorrindo um sorriso doce chegou sentando ao meu lado afoita tocou minha pele atrevida e ficou… Foram poucos segundos, mas parecia eternidade acreditava livre de sua maldade na minha idade pensei haver superado as alegrias e dores do passado então ela chegou… Em suas mãos espinhos sem rosas em seus cabelos, cactos em cores terrosas de seus olhos o fogo da paixão! Tentei levantar, sem conseguir cogitei correr, voar, sei lá, fugir então, a danada levantou com seu jeito maroto beijou meu rosto, saiu demonstrando gosto por ter me tocado, sem eu consentir. Vez por outra ela chega e me arrebata Ah essa saudade, um dia me mata de susto ou de gozo, do que outrora vivi.

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