Às vezes para sobreviver se faz necessário costurar as emoções, porém, silenciar não é sinônimo de aceitação, de paz.
A criança é ensinada a não retrucar, não chorar, não ter medo, para se tornar um adulto forte.
A criança é ensinada a não retrucar, não chorar, não ter medo, para se tornar um adulto forte.
Quantas vezes foram dadas, e obedecidas, as ordens : “Fica quieto!” , “Obedeça!”, “Não faça escândalo!”, “Não quero ouvir choro de birra!”, enquanto a alma acalmava uma legítima vontade de: se expressar, ser verdadeira, se desmanchar em suas próprias fraquezas?
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Quando o sentir e o falar são deglutidos como espinha de peixe, que arranha a garganta da alma, o sorrir vem até com a dor mais doída.
É quando o calar “grita”, através das feridas do corpo físico. Teu coração mental fica igual ao de um boneco de pano, onde cada pedacinho representa aquela atitude que precisou se materializar, diferente da que gostaria de ser.
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Assim, um dia, debaixo das cobertas, choras silenciosamente, sem ter vergonha de estar infeliz.
Sobre o viver, foi ensinado que deverias ser o mais invisível possível, “bonzinho/boazinha” , “não incomodar o adulto com coisas de criança”.
Diante desta imposição resolvestes que o melhor seria reter o “amar demais”, sonhar com o “impossível”, querer ter “asas”, por isso, engessar o coração foi necessário, para poder sobreviver.
Nas cordas vocais cantava tua voz interior, mas ninguém parava para escutar. Então, o silêncio berrou e se fez ouvir.
Não és boneco de pano.
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Para ser livre, precisas construir em ti mesmo essa crença. Descosturar a alma aprisionada não é fácil, mas é possível.
Eu acredito em você!
Acredite!