Setembrou, e as cercanias,
De um céu bem emplumado,
Traz poema, Primavera,
Mostra um cenário sagrado.
Um coqueiro solitário,
E o mar, signatário,
Clamam por um Sol dourado.
Numa praça à beira-mar,
Música, e natureza.
Os corais a destacar,
Deus falando, com certeza,
Céu azul, a “se amostrar”,
É Setembro, vejo o mar,
As areias, que beleza!
O cenário se renova
A cada instante da vida.
Os ventos sopram escalas
Numa valsa comovida,
As nuvens se movimentam,
E as ondas se arrebentam,
Numa eterna despedida.
Pelos mares do Inverno,
Há insuperável beleza.
Os barcos bailam nas águas
Se rendendo à correnteza,
E um céu avermelhado
Deixa o poeta encantado,
Com tanta delicadeza.
O Universo é infinito...
Guarda segredos do mar.
E, na praia, grãos de areia,
Beijam as ondas do mar.
Eis um perfeito cenário,
Pois um Ser, Visionário,
Fez a manhã acordar.
* Versos do livro “As Quatro Estações”, a ser lançado pelo autor.