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      É fim de tarde e o corrimão Do tempo Em espiral se alonga O Céu se mancha De laranja E a memória navega Pontos brilhan...

poesia paraibana aurelio cassiano
 
 
 
É fim de tarde e o corrimão Do tempo Em espiral se alonga O Céu se mancha De laranja E a memória navega Pontos brilhantes Vão acendendo No tempo que era o Sol Divago dolorido E sinto a angústia das cores Aos poucos esmaecendo Sonho com os sonhos Olho para traz e vejo uma estrada se apagando Olho a frente e já vejo o fim do caminho De que esperança Hei de tirar as flores? Talvez do chão que me espera

      Quando o tempo soltar Os pássaros Presos pelos homens Haverá festa por todas as Frestas desse tempo O homem entenderá a ...

poesia paraibana aurelio cassiano
 
 
 
Quando o tempo soltar Os pássaros Presos pelos homens Haverá festa por todas as Frestas desse tempo O homem entenderá a paz O vôo E o livre Quando o tempo Grangenar Todas as algemas E enferrujar Todos os grilhões O homem entenderá O que é estar de pé No topo

      As margens Do Oceano A lua deixa De si o que me encanta Eu que me caio na areia Tem o som Tem o olor Tem o sal Do mar ...

poesia paraibana aurelio cassiano
 
 
 
As margens Do Oceano A lua deixa De si o que me encanta Eu que me caio na areia Tem o som Tem o olor Tem o sal Do mar E a cor da lua Derramada Sobre mim E sobre a areia Conto as estrelas E divago entre a luz E a música das ondas Na penumbra

      Eu casulo Ouso Há uma invernada a vir Mas hei de destrancar As portas Vou pôr novos Pratos na mesa E esperar a arage...

posia paraibana antonio aurelio cassiano andrade
 
 
 
Eu casulo Ouso Há uma invernada a vir Mas hei de destrancar As portas Vou pôr novos Pratos na mesa E esperar a aragem do tempo Solidão não é dor É casa E também recebe visitas Vou fazer pequenos versos Que caibam em xícaras E servir na hora do café

      Mercedes A uma espanhola basca que conheci À borda do Atlântico Que não te vejam mais os meus olhos Que de tão trist...

poesia paraibana aurelio cassiano
 
 
 
Mercedes
A uma espanhola basca que conheci À borda do Atlântico
Que não te vejam mais os meus olhos Que de tão tristes turvariam O azul dos teus Somente os meus pensamentos Mansos de sentidos cheios Rumores e mistérios Que não se segredam mais Que te vejam mais uma vez os meus olhos Que “blues” ficaram dos teus (Somente os meus pensamentos Perdidos nas noites do Atlântico)

Hálito de Paz nas nuvens Gotas de nada Sobre a terra Mas uma Deusa acorda Traça o Céu de luz E o dono das pedras Ruge ...

poesia paraibana aurelio cassiano
Hálito de Paz nas nuvens Gotas de nada Sobre a terra Mas uma Deusa acorda Traça o Céu de luz E o dono das pedras Ruge Uma mulher Vestindo amarelo De pés descalço Rega o córrego O dono do tempo Faz o tempo Das coisas necessárias E brota do chão

Romântico morrer A luz do luar Com a beleza Branca do Anjo Loiro Já no asfalto Sujo gigante As contas De Xangô Um cert...

poeia paraibana aurelio cassiano


Romântico morrer A luz do luar Com a beleza Branca do Anjo Loiro Já no asfalto Sujo gigante As contas De Xangô Um certo Deus dos trovões Na ladainha Dos tiros Rezas não contam Mas dança o rei De machado duplo

A noite na beira do mar É outra noite A noite na beira do mar Tem sinfonia de ondas E quando tem luar Estrada de luz Q...

literatura paraibana aurelio cassiano

A noite na beira do mar É outra noite A noite na beira do mar Tem sinfonia de ondas E quando tem luar Estrada de luz Quando é breu na noite A beira do mar tem estrelas E Deuses a bailar Sobre águas e areias A noite Uma fogueira Luz distante Saudades Faróis