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A obra de arte, geralmente, é um fenômeno histórico. Estudar uma expressão artística é compreender a diversidade cultural de um país e ...

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A obra de arte, geralmente, é um fenômeno histórico. Estudar uma expressão artística é compreender a diversidade cultural de um país e suas variações temporais ao longo dos séculos. As análises sociológicas da arte frequentemente se apresentam como desafios complexos para críticos e filósofos, pois entender a essência da arte e de sua função social é uma tarefa árdua e complicada. Estar diante de uma obra de arte é vivenciar a sua manifestação cultural num determinado período da história.

Walter Benedix Schönflies Benjamin (1892–1940) foi ensaísta, crítico literário, tradutor, filósofo e sociólogo alemão. Em seu livro...

Walter Benedix Schönflies Benjamin (1892–1940) foi ensaísta, crítico literário, tradutor, filósofo e sociólogo alemão. Em seu livro A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica (1934), o pensador alemão discorre sobre a importância da tradição cultural que a obra de arte irradia e como uma reprodução técnica desconstrói a originalidade e a memória afetiva na obra artística. Para ele, uma imagem estética tem um significado maior quanto mais autêntica for, uma vez que existem compreensões

A busca pela felicidade deve orientar todas as ações humanas para alcançar o bem comum. Essa tese é apresentada pelo filósofo grego A...

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A busca pela felicidade deve orientar todas as ações humanas para alcançar o bem comum. Essa tese é apresentada pelo filósofo grego Aristóteles (384 a.C. — 322 a.C.) em sua obra Ética a Nicômaco (300 a.C.). Segundo o pensador, a finalidade do sumo bem deve ser objeto da ciência máxima, que é a Política: a ciência do bem-estar coletivo. O Estado tem o papel de assegurar a felicidade, bem como de criar condições sociais que favoreçam o desenvolvimento pleno do cidadão. Assim, a Política é responsável por construir a dignidade no meio social. Os interesses dos cidadãos que vivem em comunidade devem coincidir com o bem-estar da sociedade, pois o objetivo de todo o grupo equivale ao objetivo de cada indivíduo que o compõe. Portanto, é necessário promover o bem supremo da comunidade

No livro A República (380 a.C.), o filósofo Platão (428 a.C. — 347 a.C.) apresenta os diálogos de seu mestre, Sócrates (470 a.C...

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No livro A República (380 a.C.), o filósofo Platão (428 a.C. — 347 a.C.) apresenta os diálogos de seu mestre, Sócrates (470 a.C. — 399 a.C.). Neste trabalho, os dois pensadores gregos expõem a maneira de governar a cidade para garantir a dignidade dos cidadãos, descrevendo e conceituando a Justiça. São abordadas as divisões de poder e os tipos de caráter que devem prevalecer entre os ocupantes de cargos públicos, sendo também discutido o que é necessário para promover o bem-estar social.

No ensaio A origem da obra de arte (1950), do filósofo, escritor e professor alemão Martin Heidegger (1888 — 1976), que surgiu como ...

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No ensaio A origem da obra de arte (1950), do filósofo, escritor e professor alemão Martin Heidegger (1888 — 1976), que surgiu como resultado de três conferências realizadas em 1936, a poesia é considerada como a origem da arte, e sua essência poética é a verdade. O pensador alemão não considera a poesia um gênero literário. Para ele, a arte poética é um evento histórico, a partir do qual o fenômeno humano ou a realidade de um povo revela um significado de veracidade.

Lev Nikoláevitch Tolstói (1828 - 1910) nasceu em Yásnaya Polyana e foi um escritor russo. Sua obra abrange romances, novelas, contos ...

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Lev Nikoláevitch Tolstói (1828 - 1910) nasceu em Yásnaya Polyana e foi um escritor russo. Sua obra abrange romances, novelas, contos e também trabalhos de não ficção. Ele é conhecido por apresentar em suas obras personagens trágicos, sátiras, ironias, uma visão crítica do nacionalismo, doutrinas morais, adultério, narrativas psicológicas, situações sociopolíticas, críticas à aristocracia e às religiões, bem como as contradições entre ceticismo e dogmatismo, entre outros temas. No livro Os Cossacos (1863), Tolstói explora a ideia de que a felicidade existe em estar em contato com a natureza, observá-la e conversar com ela. O seu trabalho mais reconhecido é o romance histórico Guerra e Paz (1869) que trata da invasão napoleônica. No final da década de 1870, Tolstói passou por uma crise existencial e redescobriu sua dignidade através dos ensinamentos de Cristo, em especial, o texto bíblico do Sermão da Montanha. Ao mesmo tempo, ele denunciava a corrupção presente nas igrejas cristãs, que distorciam os valores humanos do cristianismo. A partir dos anos 1890, Tolstói concentrou-se em escrever sobre questões morais, estéticas e políticas. Nessa fase, ele escreveu o livro O que é arte? (1898).

A mitologia da Grécia Antiga era transmitida oralmente e registrada pela escrita e manifestada por meio da arte para compreender o Univ...

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A mitologia da Grécia Antiga era transmitida oralmente e registrada pela escrita e manifestada por meio da arte para compreender o Universo e a natureza, como por exemplo, a existência e o propósito da vida humana. A literatura erudita auxilia na compreensão das tradições culturais e científicas que contribuem nas criações das identidades dos povos ao longo dos séculos. Essas referências analisam conceitos e são aplicados aos costumes, seja nas ciências humanas ou exatas, e são frequentemente encontradas na intertextualidade, que estabelece relações de significado entre um texto e outro, ou na transtextualidade, quando o texto vai além dos seus próprios aspectos e interage com outros textos.

No livro O futuro do ódio (2008), o psiquiatra e psicanalista belga Jean-Pierre Lebrun (1945) analisa o embrutecimento humano e o dese...

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No livro O futuro do ódio (2008), o psiquiatra e psicanalista belga Jean-Pierre Lebrun (1945) analisa o embrutecimento humano e o desejo ao crime. Sobre o tema, o autor afirma:

“O ódio está lá, na vida cotidiana, nas cóleras, na violência, na agressividade, claro, mas também nos enganos,

O filósofo holandês Baruch Spinoza (1632 - 1677), em seu livro Ética (1677), apresenta, no capítulo I (Sobre a Religião e o Estado) t...

O filósofo holandês Baruch Spinoza (1632 - 1677), em seu livro Ética (1677), apresenta, no capítulo I (Sobre a Religião e o Estado) três teses fundamentais relacionadas a Deus. A primeira é a tese da substância, que estrutura a existência de todos os fenômenos e acontecimentos. A segunda é a tese do atributo, que representa a essência divina, componente da substância. Por último, a tese do modo, que se refere a tudo que existe e assume uma forma característica qualquer, como os fenômenos e situações do cotidiano.

Este texto é dedicado ao amigo artista plástico paraibano FLÁVIO TAVARES (1950). O qual me apresentou seu quadro O EU, que está fixad...

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Este texto é dedicado ao amigo artista plástico paraibano FLÁVIO TAVARES (1950). O qual me apresentou seu quadro O EU, que está fixado em Academia Paraibana de Letras do estado da Paraíba.

A obra de arte, em geral, cria uma conexão estética entre o artista e o espectador. Essa correlação estimula a empatia entre eles, despertando o senso crítico para reconstruir a dignidade humana e a apreciação da beleza, seja de forma objetiva ou subjetiva.

A filosofia do holandês Baruch Spinoza (1632 – 1677) ensina a pessoa a perder o medo de viver, estimulando-a a desenvolver a própria ...

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A filosofia do holandês Baruch Spinoza (1632 – 1677) ensina a pessoa a perder o medo de viver, estimulando-a a desenvolver a própria intuição, para vivenciar a liberdade e a alegria. Isso conduz o ser humano à arte da compaixão, que está associada a uma causa exterior, seja no cotidiano ou na convivência com os outros. Em seu livro Ética (1677), o filósofo apresenta a beleza de existir, formulando a tese de que a natureza humana é constituída de uma substância única e infinita, e por outros dois modos finitos: corpo e mente.

Sísifo é um personagem da mitologia grega, rei e fundador de um território que hoje se chama Corinto, localizado na região do Pelopones...

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Sísifo é um personagem da mitologia grega, rei e fundador de um território que hoje se chama Corinto, localizado na região do Peloponeso. Sísifo viu a bela Egina ser sequestrada por uma águia a mando de Zeus. Ela era filha de Asopo, deus dos rios, que estava muito abalado com o sumiço da sua amada menina. Sísifo pensa em tirar vantagem da informação que tem e conta-lhe que Zeus havia sequestrado a jovem. Em troca, pede que Asopo crie uma nascente em seu reino, pedido que é atendido. Zeus, ao saber que Sísifo havia lhe denunciado, envia Tânatos, o deus da morte, para levá-lo ao mundo subterrâneo. Mas Sísifo engana Tânatos ao dizer que gostaria de presenteá-lo com um colar,

A expressão em latim memento mori costumava ser pronunciada em Roma Antiga, onde eram realizados grandiosos desfiles em homenagem ...

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A expressão em latim memento mori costumava ser pronunciada em Roma Antiga, onde eram realizados grandiosos desfiles em homenagem a algum general recém-vitorioso no campo de batalha. A cerimônia, esteticamente impressionante, tinha o objetivo de tornar-se inesquecível, devido ao impacto dos resultados heróicos, e fazia com que o comandante militar se sentisse como um deus. Havia sempre um servo cuja única função era seguir atrás do corpo do general vencedor e repetir: “Respice post te. Hominem te esse memento. Memento Mori!”, frase que pode ser traduzida como:

Este texto é dedicado à minha filha arquiteta e urbanista Ingrid Maux Dias. Charles-Edouard Jeanneret-Gris (1887 – 1965), conheci...

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Este texto é dedicado à minha filha arquiteta e urbanista Ingrid Maux Dias.

Charles-Edouard Jeanneret-Gris (1887 – 1965), conhecido por Le Corbusier, foi arquiteto, urbanista, escultor e pintor suíço. Em sua Carta de Atenas, publicada em 1933, no tópico 92, ele afirma:

“A arquitetura preside os destinos da cidade. Ela ordena a estrutura da moradia, célula essencial do tecido urbano, cuja salubridade, alegria, harmonia são subordinadas às suas decisões. Ela reúne as moradias em unidades habitacionais

Este texto é dedicado à Escola Integral Técnica Estadual de Arte, Tecnologia e Economia Criativa Poeta Juca Pontes. No início do séc...

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Este texto é dedicado à Escola Integral Técnica Estadual de Arte, Tecnologia e Economia Criativa Poeta Juca Pontes.

No início do século 20, havia conflitos internos e externos em diversos países, cujos objetivos consistiam em definir territórios e impor, aos povos, o sentimento de nacionalismo. Revoltas sociais sangrentas eclodiam nesse cenário. A discriminação determinava as relações humanas. As nações estavam doentes de ódio, o que resultou em guerras mundiais. Com o intuito de construir a paz entre as nações, o livro Educação pela Arte (1943), escrito por Herbert Edward Read (1893 - 1968), crítico de arte e literatura e poeta britânico, apresenta a arte como a base da educação e como elemento para desenvolver a sensibilidade, a percepção, o sentimento, o respeito e a criatividade. Essa proposta engloba todas as formas de expressão artística,

As alucinações são características das manifestações delirantes, podendo ocorrer tanto de forma individual quanto em grupo. Um dos se...

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As alucinações são características das manifestações delirantes, podendo ocorrer tanto de forma individual quanto em grupo. Um dos seus sintomas mais intensos é o delírio religioso, que se classifica nos critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). Sigmund Freud (1856 - 1939), psiquiatra e psicanalista austríaco, em seu artigo intitulado O Futuro de uma Ilusão (1927), afirmou: "A ilusão religiosa é a mais implacável e persistente, ela está ligada a um impulso e se aproxima dos delírios psiquiátricos". Essa falha psíquica pode incluir a projeção de grandiosidade,

Arthur Schopenhauer (1788 – 1860), filósofo prussiano, em seu primeiro livro, O mundo como Vontade e como representação (1819), cons...

filosofia schopenhauer
Arthur Schopenhauer (1788 – 1860), filósofo prussiano, em seu primeiro livro, O mundo como Vontade e como representação (1819), considera o mundo como fenômeno, ou seja, algo é percebido e representado. No Tomo II da referida obra, o pensador afirma que o mundo possui uma essência: a Vontade. Ele diz que o sujeito é o fundamento do mundo. Conforme seu pensamento (2015, p. 5): "Tudo o que existe, existe para o sujeito".
filosofia schopenhauer
O Tomo I começa com a seguinte reflexão:

"O mundo é a minha representação. Essa proposição é uma verdade para todo ser vivo e pensante embora só no homem chegue a transformar-se em conhecimento abstrato e refletido.”
Id., 2005, p. 1

Essa tese, que é um dos fundamentos da sua filosofia, também apresenta o conhecimento sendo construído na relação da intuição sensível à capacidade de interpretar os objetos da realidade, permitindo que possam ser conhecidos de forma universal e necessária. Por exemplo: os princípios da individuação e da causalidade, favorecidos de uma entidade metafísica. O filósofo prussiano garante que é possível chegar até o extranatural pelo corpo humano e que a razão se torna um mecanismo de autopreservação da espécie.

De acordo com Schopenhauer, a Vontade, de forma geral, é o desejo constante de viver, que está presente tanto em organismos quanto no reino inorgânico, em diferentes graus, sendo o corpo humano o mais elevado grau de objetivação. A Vontade aponta para as motivações desconhecidas das ações humanas, no sentido de que os seres humanos são conduzidos por impulsos — fome, sede, medo, sexo e outras coisas — que estão além do controle humano e que, no entanto, determinam as ações, mesmo aquelas que parecem ser provenientes
J. Schäfer, 1859
de uma decisão racional e se encontram submetidas às necessidades vitais para sobrevivência.

Arthur Schopenhauer admite que existe algo no interior do ser humano que não pode ser explicado ou controlado. Existe também a Vontade, de onde as ações provêm, e que não possui fundamento ou finalidade. Por causa disso, conceitos como liberdade e autonomia são ilusões, pois os humanos, assim como outros seres, são guiados por um núcleo irracional e suas atitudes não podem ser determinadas de forma racional. Assim, a razão não pode ser uma entidade abstrata desvinculada da realidade. Para o filósofo, não existem objetos transcendentais fora da experiência, mas, sim, inerentes ao mundo físico e ao próprio corpo. O "ato da vontade" e a "ação do corpo" são "uma única e mesma coisa, só que apresentados de duas maneiras completamente distintas" (SCHOPENHAUER, 2001, p. 157). Deve-se considerar o corpo como a "materialização da Vontade". Esse termo foi criado para expressar a manifestação visível da Vontade no corpo, o qual é o único objeto que não se conhece apenas do ponto de vista da representação - que é o modo pelo qual se distingue todos os outros, de imediato pela Vontade. As contribuições da filosofia schopenhaueriana para o idealismo apresenta o aspecto fisiológico, que faz com que a razão não tenha a importância central na metafísica; e sim o corpo.

Schopenhauer considera a Vontade o motivo de todo o sofrimento no mundo. Os indivíduos estão constantemente em busca da matéria, que, no entanto, é finita e constante. Jair Barboza, em seu livro Schopenhauer:
filosofia schopenhauer
O. Gentileschi, 1612
A decifração do enigma do mundo
(Ed. Paulus, 2003), remarca a seguinte frase do filósofo prussiano: "Cada pessoa só pode surgir se tomar o lugar de outra, se apoderando da matéria que está no poder. É por isso que vemos conflitos e lutas em todos os lugares". Essa é a razão de a existência ser repleta de conflitos, pois a Vontade está constantemente em discordância consigo mesma quando encontra um obstáculo. Por outro lado, quando se alcança o objetivo esperado, tem-se satisfação. Mas nenhuma satisfação é duradoura. Assim que um desejo é satisfeito, surge outro em seu lugar. Schopenhauer descreve esse sofrimento como uma essência atemporal, mostrando que a dor é inevitável e os esforços para acabar com ela nunca são eficazes.

A forma como a angústia se manifesta ao longo da história ou nas sociedades não nos revela sua causa, pois esta reside em um princípio metafísico implícito a tudo, desde o reino inorgânico até o orgânico. A busca pela causa externa de um mal-estar, ou sua relação com determinado nível de riqueza ou posição social, não é determinante. Viver é sofrer. E a felicidade é conceituada como breves momentos em que a tristeza é aliviada. Segundo Schopenhauer (2015, p. 409):

"Tanto a extrema alegria quanto a dor sempre se baseia em um engano: portanto, essas duas tensões mentais excessivas podem ser evitadas por meio da compreensão."
filosofia schopenhauer
Orazio Gentileschi, 1612
A filosofia schopenhaueriana apresenta opções para purificar o sofrimento. Uma delas é quando o ser humano se dedica à contemplação artística ao usar a intuição para mergulhar na própria Vontade e controlá-la. Na arte, a relação entre a Vontade e a representação se inverte. Desse modo, a inteligência constrói a história da sua própria Vontade. Schopenhauer considera a música a arte de maior destaque, porque ela expressa a Vontade em sua essência e liberta o homem dos sofrimentos.

O sofrimento humano, em geral, fortalece os valores morais relacionados ao bem comum, quando uma pessoa procura conhecer a si mesma par...

neurose melancolia
O sofrimento humano, em geral, fortalece os valores morais relacionados ao bem comum, quando uma pessoa procura conhecer a si mesma para curar suas próprias feridas emocionais: depressão, irritabilidade, pensamentos obsessivos, dificuldade de concentração e outros. Auto-cuidado leva à compaixão. Esse comportamento evita impulsos autodestrutivos e também impede que outros se destruam em dificuldades trágicas. No atual século, a grande maioria das pessoas enfrenta de forma trágica o dilema entre a necessidade de se afirmar e o desejo de intervir no mundo, com o objetivo de se tornarem agentes de suas próprias ações e se sentirem verdadeiramente conectadas consigo mesmas. A própria existência neste mundo

As redes sociais praticamente foram transformadas em expositores, para observar a vida do outro e ser observado. Para alguns, existe a...

solidao fuga
As redes sociais praticamente foram transformadas em expositores, para observar a vida do outro e ser observado. Para alguns, existe a necessidade de se tornarem visíveis, apesar de permanecerem sozinhos e com a dificuldade de cuidarem de si mesmos. O mau uso das mídias tecnológicas pode gerar uma dependência obsessiva compulsiva, que tem como consequências, entre outros males: aumento da ansiedade e depressão; problemas de sono; falta de concentração; deficiências de aprendizagem; incentivo ao consumo exagerado; intensa necessidade de aprovação e acolhimento; insatisfação com a própria vida; perda do senso crítico e criativo. Esses danos causam o sentimento de culpa por não atender uma respeitosa interação, originando a dor da solidão.

A certeza de que a sociedade está adoecida pela imutabilidade do mal, advinda da brutalidade humana e representada por um poder patoló...

sociologia marx weber poder
A certeza de que a sociedade está adoecida pela imutabilidade do mal, advinda da brutalidade humana e representada por um poder patológico invisível, é causadora de mal-estar. Diante disso, desembrutecer-se contra a invisibilidade da perversidade é priorizar os pertencimentos que são construídos pela dignidade humana. Deve-se analisar como a violência está implícita nos relacionamentos destrutivos.