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As cartas são o antídoto literário da efemeridade da vida. Segundo Goethe : “o mais significante memorial que uma pessoa pode deixar”. Po...

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As cartas são o antídoto literário da efemeridade da vida. Segundo Goethe: “o mais significante memorial que uma pessoa pode deixar”.

Poucas cartas sobreviveram dos campos de concentração construídos pelos nazistas para exterminar o povo judeu durante o Holocausto.

Leonardo da Vinci iniciou sua vida como pintor em Veneza tornando-se aprendiz no ateliê de Verrocchio o ajudando a concluir “ O Batismo de...


Leonardo da Vinci iniciou sua vida como pintor em Veneza tornando-se aprendiz no ateliê de Verrocchio o ajudando a concluir “ O Batismo de Cristo”, recebendo posteriormente a encomenda de “A Adoração dos Magos”, tornando-se um pintor de moderado sucesso. Mudou-se para Milão aos 30 anos, devido à dificuldade de vender seus quadros.

Na carta que escreveu ao futuro duque de Milão Ludovico Sforza procurando emprego, citou em dez parágrafos que poderia trabalhar como engenheiro, com habilidade de projetar pontes, canais, canhões, veículos blindados, edifícios públicos e experto capaz de conduzir as águas de um lugar para outro. No último parágrafo mencionou que também era artista e pintor.

​Passou os últimos dois anos de sua vida em Amboise, na França, a convite do rei Francisco I, que era muito culto e considerava Leonardo pelos seus inúmeros dons, além de admirá-lo pelas suas imensas qualidades, sendo uma delas a de filósofo. Por isso o convidou para transferir-se para a França doando-lhe uma renda confortável para que não dependesse de suas pinturas. Concedeu também a seu uso um solar de tijolos vermelhos, ornamentado com arenito e curiosas torres pontiagudas que ficava ao lado do castelo do rei, no vilarejo de Amboise, localizado no vale do Loire. Levou consigo para sua nova casa seus móveis, baús cheios de roupas, manuscritos, além de pelo menos três pinturas que obsessivamente as aperfeiçoava: A Virgem e o Menino com Santa Ana, São João Batista e a Mona Lisa.

A casa de Leonardo era conhecida originalmente como Château de Cloux, hoje chamado de Clos Lucé, construída em um terreno de cerca de 1,5 hectare de jardins e vinhedos, ligado por um túnel subterrâneo ao Château d’Amboise, o palácio real, distando apenas 450 metros desse castelo. Essa sua última residência em Amboise, foi transformada no museu Leonardo da Vinci e faz parte do roteiro turístico no Vale do Loire onde estão localizados os mais belos castelos da França. Vale a pena visitá-lo.


O problema de enchentes provocadas pelos três rios que desembocam na Lagoa de Veneza pensava-se havia sido resolvido há mais de 300 anos.

Grandes obras desviaram e aprofundaram os leitos dos rios movimentando um volume de terra equivalente ao das escavações que abriram o Canal do Panamá, embora a força do mar continue ainda indomada, fazendo estragos. Há muitos anos a cidade de Veneza está cada vez mais sendo alagada pelas forças dessas águas que continua a ser ainda o maior desafio para barrar os alagamentos das suas ruas.

A cidade, conhecida como “La Sereníssima” sempre se equilibrou, precariamente, entre as forças dessas correntes de água que a cercam, além de enfrentar o próprio afundamento, decorrente da movimentação da placa Adriática. A industrialização desordenada ao seu redor, o turismo predatório das últimas décadas, o assoreamento do solo lagunar e o aquecimento global, que elevam o nível do mar pioraram o quadro, aumentando a frequência de inundações.

​A maré mais alta já registrada na cidade de Veneza foi de 1,94 metro, em 1996. Em novembro de 2019, o centro histórico registrou quatro marés superiores a 1,4 metro, acontecimento inédito em toda história da cidade. A maior delas, durante a lua cheia do dia 12 de novembro desse mesmo ano, atingiu a altura de 1,87 metro. Foi a segunda maior enchente da história. Alguém, de estatura mediana, que caminhasse pela belíssima Praça San Marco enfrentaria água acima de sua cabeça.

​O ciclo lunar exerce forte influência nas marés do Mar Adriático além dos eventos meteorológicos, destacando-se tempestade e ventos, principalmente o vento de siroco. Esse vento é uma corrente de ar quente proveniente do deserto de Saara que cruza o Mediterrâneo atingindo com violência o sul da Itália e, em certas ocasiões, chega até à Costa Azul e à Riviera Francesa. Em 1951, um filme estrelado por Humphrey Bogart e Lee J. Cobb recebeu o nome de Sirocco, em português legendado como Vento do Deserto.

O 77º Festival Internacional de Cinema que será realizado em Veneza no começo deste mês de setembro, não será afetado, devido ao fato desta época não ser propícia a marés altas nem a problemas com inundações. Infelizmente, devido à pandemia do coronavírus, o público será restrito e não será permitida a entrada de estrangeiros ao evento. O mais antigo festival de cinema do mundo, que geralmente credencia mais de 2.000 jornalistas, será reduzido devido à pandemia do Covid 19, de modo que as exibições serão agendadas para um público limitado de críticos e com poucos convidados estrangeiros.

​Somente a partir de 1973 foi aprovada uma lei especial transferindo para o governo italiano a responsabilidade da solução do problema de Veneza. Depois de uma concorrência internacional sem vencedores, somente em 1980 foi nomeada uma comissão para definir um projeto, aprovado dois anos depois. Originou-se então o projeto MOSE (Modulo Sperimentale Elettromeccanico), evocando Moisés que controlou as águas do Mar Vermelho, segundo a Bíblia. É um sistema de barragens móveis, com 79 módulos de aço, presos no fundo do mar. Quando submersos, serão levantados com marés acima de 1,1 metro. Seria a maior obra pública já realizada na Itália e esperava-se que ficasse pronta em 1995.


​A obra destinada a proteger o centro histórico da cidade de Veneza contra inundações foi iniciada em 2003 depois de 30 anos de estudos, com previsão de custo correspondente a 6,5 bilhões de euros. As comportas estão localizadas nos três acessos da Lagoa ao Adriático e poderão resistir a inundações com marés de até três metros de altura. Em 2019, as comportas da Bocca de Malamocco, o principal dos três acessos, já haviam sido testadas com sucesso. A ideia é que o MOSE entre em funcionamento em caráter experimental em dezembro de 2021, mas apenas em situações de emergência.

Se Leonardo da Vinci, um dos maiores gênios da humanidade, vivesse nos dias atuais, quem sabe, esse problema já haveria sido resolvido há muito tempo.


Sérgio Rolim Mendonça é Engenheiro Sanitarista e Ambiental

Leonardo da Vinci, em uma de suas listas de tarefas, incluiu como tópico de pesquisa a anatomia da língua do pica-pau”. Como é possível que...

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Leonardo da Vinci, em uma de suas listas de tarefas, incluiu como tópico de pesquisa a anatomia da língua do pica-pau”. Como é possível que um gênio, um homem excepcional, dotado de inteligência quase divina e faculdades fora do comum, pudesse se preocupar com um assunto que na vida prática parece não ter nenhuma utilidade?

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Leonardo nasceu em 15 de abril de 1452 em Anchino, Florença, próxima de Vinci. Faleceu na França no dia 2 de maio de 1519 com a idade de 67 anos. Incursionou por campos tão diversos como a pintura, arquitetura, escultura, astronomia, matemática, anatomia humana e animal, hidráulica, óptica, aerodinâmica, cartografia e topografia.

Ficou conhecido internacionalmente com a pintura “Mona Lisa" (La Gioconda), pertencente, hoje, ao acervo do Museu do Louvre (Paris). Entre suas obras não menos famosas podemos citar: "Ginevra de’ Benci" (Galeria Nacional de Arte, Washington DC); "A Madona com o Cravo" (Munique, Alemanha); "A Anunciação" e "A Adoração dos Magos" (ambos expostos na Galleria degli Uffizi Florença, Itália); "Cecila Gallerani - Dama com Arminho" (Museu Narodawe, Cracóvia, Polônia"; "Retrato de uma Desconhecida - La Belle Ferronnière" (Museu do Louvre); "A Virgem dos Rochedos" (Galeria Nacional, Londres); "A Última Ceia”...

Quem se interessar pela vida do artista-cientista-arquiteto-astrônomo-matemático, um livro escrito pelo proeminente biógrafo Walter Isaacson foi publicado, em 1997, pela editora Intrínseca com o título “Leonardo da Vinci”.

Para que saciem sua curiosidade, a língua do pica-pau pode se alongar por mais que o triplo do comprimento de seu bico. Ela se retrai para dentro do crânio quando não está sendo usada. Suas estruturas similares a cartilagens se estendem para além da mandíbula, envolvendo a cabeça da ave em uma curva para baixo, na direção das narinas. Isso é muito importante para proteger seu cérebro do impacto quando bica uma árvore, além de facilitar na busca de alimentação durante a caça às larvas. A batida com repetição contra a casca de uma árvore equivale a dez vezes à força necessária para causar a morte de um ser humano. A língua comprida e sua estrutura de suporte funcionam como uma espécie de amortecedor protegendo dos choques o cérebro do pássaro.

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Os estudos de Leonardo sobre fenômenos hidráulicos se anteciparam a conceitos que, hoje são considerados próprios de estudos avançados nessa área da engenharia. Desde sua chegada à corte milanesa em 1482 até 1499, quando deixou a cidade, ele elaborou projetos de medição de vazões, canalizações, canais e irrigações e controlou instalações hidráulicas. Com o muito que aprendeu em Milão, sonhou em transformar a Toscana mediante a derivação de um canal para Florença com o desvio do rio Arno, passando por Prato, Pistoia, Serravalle e Pisa. A ideia era fertilizar essas áreas e possibilitar o estabelecimento de novos moinhos com os quais se poderia obter um lucro de 200 mil ducados anuais (um ducado era uma moeda de ouro pesando 3,5 gramas, correspondendo hoje a aproximadamente mil duzentos reais).

Seus estudos, com o apoio do amigo Nicolau Maquiavel, previam a escavação de uma enorme vala, com cerca de dez metros de profundidade, em um trecho do rio Arno localizado antes de Pisa desviando essa água para Florença com o uso de barragens.

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Uma barragem seria construída dentro do rio, depois outra mais adiante na correnteza, um pouco à frente da anterior e, de forma similar, uma terceira, quarta e quinta barragens, permitindo que o rio desembocasse no canal. As obras para a construção dessa estrutura começaram em 1504 com vazão média prevista por Leonardo da ordem de 36 metros cúbicos por segundo. A título comparativo, o Canal Adutor Acauã-Araçagi, a principal obra hídrica que está em fase de construção na Paraíba e que receberá água da transposição do rio São Francisco, terá vazão máxima de 10 metros cúbicos por segundo, em um trecho com extensão de 150 quilômetros. Entretanto, o projeto de Leonardo não foi obedecido. Foram construídas duas valas em paralelo, cada qual com quatro metros de profundidade. Não deu certo e a obra foi abandonada.

O professor venezuelano Santos Eduardo Michelena na publicação da Hidroven “Apuntes sobre los dibujos hidráulicos de Leonardo da Vinci” em 1997, apresentou os cálculos de vazão com os dados das dimensões desse canal trapezoidal projetado por da Vinci obtidos com computadores sofisticados. A diferença do resultado obtido pelo engenheiro Michelena com o dele foi de apenas oito por cento, mesmo sem Leonardo possuir nenhum conhecimento de hidráulica superior, nem contar com nenhum recurso de informática.

Imaginem se Leonardo da Vinci vivesse nos tempos atuais?


Sérgio Rolim Mendonça é Engenheiro Sanitarista e Ambiental

Por volta de 50 a.C. um poeta e filósofo chamado Tito Lucrécio Caro escreveu um famoso texto intitulado De rerum natura – “Da natureza da...

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Por volta de 50 a.C. um poeta e filósofo chamado Tito Lucrécio Caro escreveu um famoso texto intitulado De rerum natura – “Da natureza das coisas” em tradução livre. Eram versos latinos belíssimos. Cícero (106 - 43 a.C.) ficou impressionado com a poesia de Lucrécio, realmente algo incomum, um texto perigosamente radical, um poema que reunia um gênio iluminado em filosofia e ciência a uma força poética extraordinária.

O século XV apresenta na história da França, um período dificilmente a ser superado por uma época tão conturbada e não menos dramática, co...


O século XV apresenta na história da França, um período dificilmente a ser superado por uma época tão conturbada e não menos dramática, com seu cortejo de surpresas trágicas, violência e crimes, às vezes também, com atos nobres e grandes feitos. Inicialmente, a França retrocedeu após o reinado reparador de Carlos V o Sábio nos desastres da Guerra dos Cem Anos, governando a França durante 16 anos (1364-1380), 11 anos depois do auge da peste negra entre 1346 e 1353, uma das maiores pandemias da história humana, resultando na morte de 75 a 200 milhões de habitantes da Europa e da Ásia. Era o filho mais velho de João II o Bom. Posteriormente sob o trono de um rei louco Carlos VI (1368-1422), sucedendo o pai quando tinha apenas doze anos, com um governo aviltado por um período de 42 anos. Foi rei da França a partir de 1380 até a sua morte em 1422. A regência era estabelecida por seus tios os duques de Bourbon, Anjou, Berry e Borgonha, todos eles engajados na luta pelo poder. Paris, ensanguentada pelos Armagnacs e Borguinhões. Esses dois grupos constituíam os dois partidos oponentes que travaram uma guerra civil, na França paralelamente à Guerra dos Cem Anos. Esse conflito envolvia, de um lado, o Duque da Borgonha, João sem Medo e, do outro Luís, duque de Orléans. Desde 1393, quando Carlos VI enlouquecera, a França era governada por um conselho de regência presidido pela rainha Isabel. A guerra civil entre os Armagnacs e Borguinhões teve início em 23 de novembro de 1407, quando o Duque d'Orleans foi assassinado, por ordem de João sem Medo. A batalha decisiva de Azincourt ocorrida na Guerra dos Cem anos em 25 de outubro de 1415, dia de São Crispim, no norte da França, resultou em uma das maiores vitórias inglesas durante a guerra. O local onde a luta aconteceu foi perto de Artois, cerca de 40 km ao sul de Calais. A vitória de Henrique V da Inglaterra, contra um exército francês numericamente superior, foi um golpe duro para a França e marcou um período sombrio para o país em meados dessa guerra. O rei da Inglaterra coroado rei da França em Notre Dame de Paris. É quase o fim da França.

Revendo o resumo que escrevi acima, lembrei-me da atual situação no nosso Planeta Azul. Uma nova e moderna pandemia transformada em uma guerra brutal, devastadora e cruel, contra um microscópico inimigo que ninguém vê, chamado de coronavírus, que tem a capacidade de matar em pouquíssimo tempo, milhares e milhares de pessoas. Políticos, cientistas, médicos de todo o planeta, desorientados, sem saber o que fazer contra tão potente inimigo. Mais de 100 mil mortes em todo o mundo. Países considerados mais desenvolvidos e ricos, como os Estados Unidos, com um número muito maior de mortos do que seria esperado.

Considerando nosso país de dimensões continentais, e imensas desigualdades sociais e econômicas, não podemos estar otimistas nesta guerra. Quão devastada estará nossa população e nossa economia nos anos que se avizinham? Mais de 30 milhões de pessoas sem direito à água potável e 100 milhões de habitantes sem acesso a esgotos sanitários (TRATA Brasil 2018); pelo menos 12 milhões de pessoas com mais de 15 anos analfabetas (IBGE 2019) e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,761 compilado pela ONU em 2018, quando o país ficou em 78o lugar, no mundo.

Comecei então a comparar a situação atual do Brasil com a França do século XV. A peste negra e a pandemia atual do coronavírus. Os Armagnacs e Borguinhões com sua guerra civil e os bolsonaristas e petistas a estimular ódio mortal entre eles, sem a mínima ideia do que poderá ocorrer devido a esse comportamento leviano. Políticos dos mais variados partidos exigindo do governo todo tipo de recursos para seus objetivos pessoais, sem nenhuma preocupação com o erário público e com a difícil situação econômica que grassa no país. O governo federal contra os governos estaduais e municipais. Dezesseis anos de governos anteriores com o maior índice de corrupção desde o descobrimento do Brasil. Os três poderes, cada qual interferindo em áreas fora de suas jurisdições, desprezando totalmente a população brasileira. Grande maioria dos internautas a disparar “fake news” pelos WhatsApps entre si, sem nenhuma preocupação com o prejuízo que essas falsas mensagens poderiam causar ao Brasil. O rei louco Carlos VI na França e nosso presidente atual, totalmente desequilibrado, com seus instintos ditatoriais, continuando a inflamar o país diariamente, indo contra tudo e contra todos, ameaçando com seu lápis-tinta Bic, os ministros escolhidos por ele próprio, pensando apenas nas eleições de 2022.

Depois de tudo que passou, finalmente, a recuperação da França. Joana d'Arc; o duque de Orléans livre; uma série de vitórias; a coroação do rei da França na Catedral de Reims; a pátria francesa quase restaurada; enfim, o duque Felipe de Borgonha, mais poderoso que o rei da França, árbitro entre as duas nações divididas pela luta centenária, lembrando que era filho da França, finalmente vendendo caro o Tratado de Arras, quando foi firmado um acordo entre esse país, o Ducado da Borgonha e a Inglaterra em 1435, na cidade francesa de Arras, no final da Guerra dos Cem Anos, sua adesão definitiva à aliança francesa e à paz. Tratado esse que representou enormes fracassos para os ingleses e grandes vitórias para a França.

Espero que após vencermos esta terrível pandemia, com bom senso e solidariedade para com nossos irmãos mais desassistidos, nosso querido Brasil possa se equilibrar economicamente nos próximos anos. E que os investimentos prioritários a ser efetuados sejam direcionados principalmente para as áreas da saúde, educação e segurança, e que estas sofridas lições nos levem a um país muito mais igualitário e justo.

Sérgio Rolim Mendonça é Engenheiro Sanitarista e Ambiental (João Pessoa-PB)