T ias, tive muitas, cada uma com o seu modo de ser. Tias por parte de mãe, tias por parte de pai. Desejo escrever sobre as primeiras, com qu...
Ah, minhas tias!...
S im, leitor, vamos ter mais uma referência turística, competindo com o Planalto do Cabo Branco, sua Estação Ciência, o Centro de Convenções...
Referência turística
A vida nesse planeta Terra é mesmo bizarra. Muita gente por ai afora sonha em ter uma pequena casinha simples de uns 40 metros quadrados, p...
O extravagante mundo das celebridades
A vida nesse planeta Terra é mesmo bizarra. Muita gente por ai afora sonha em ter uma pequena casinha simples de uns 40 metros quadrados, para viver com dignidade, poder ter suas plantas, cultivar uma horta, criar um cãozinho...
E is aí uma trindade que poderíamos chamar de santíssima. Pobre do homem que lhe é indiferente, que não transcende, amando a Deus sobre toda...
A Natureza, o homem e Deus
Eis aí uma trindade que poderíamos chamar de santíssima. Pobre do homem que lhe é indiferente, que não transcende, amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Mas muita gente se equivoca, achando que o seu amor à Divindade é possível sem o outro. Já se disse que o outro é a ponte que nos leva a Deus. Mas além do homem, além do próximo, temos a Natureza, que é a mais sublime expressão divina. Quem não ama a Natureza, não ama a Deus. Não há prece mais bela do que aquela que fazemos quando penetramos num bosque, cujo silêncio vale como uma oração muda, Infeliz do homem que nada sente diante da Natureza, seja um bosque, seja uma praia.
É bom ser imortal, mesmo que seja uma imortalidade acadêmica. Já pensou a gente estar sempre lembrado? O esquecimento é como a morte. Mas, ...
Os retratos da imortalidade
N ão é Natal, mas recebo um belo presente de um cordial amigo. O presente veio pelo correio. É um livro, um livro escrito com muito amor. Di...
Um homem telúrico
Não é Natal, mas recebo um belo presente de um cordial amigo. O presente veio pelo correio. É um livro, um livro escrito com muito amor. Dir-se-ia um livro telúrico. Sim, o autor é um eterno apaixonado pela sua terra. E a terra não é outra, senão, a Paraíba, que ele não troca por nenhuma outra. E sabe por que? Porque ela ostenta os crepúsculos mais belos do mundo. Se duvida, suba até os lajedos de Pai Mateus, lá em Cabaceiras, ou às serras de Teixeira e Santa Luzia.
E eu confesso que já fiz essa subida ao Lajedo, quando a nossa Orquestra Sinfônica realizou um concerto, naquelas alturas. Foi um momento de muita contemplação e reflexão. Ah, como nossa terra é bela!...
Pois é essa terra que o escritor e parlamentar Evaldo Gonçalves tanto exalta no segundo volume de seu livro "Da Jaramataia ao Planalto", que veio muito bonito de capa, onde se vêem até as pegadas dos dinossauros de Sousa.
Evaldo não é apenas um homem telúrico, mas um fidalgo, que traz sempre um sorriso nos lábios. Um homem que não guarda ressentimentos. Que está sempre esquecendo o lado mesquinho da vida, em que tantos se comprazem.
Esse seu livro não é somente para leitura, mas também para consultas. Uma leitura enciclopédica. E como não poderia deixar de acontecer, ele está sempre se referindo ao seu ídolo: Ernani Sátiro, outro modelo de homem digno.
Um autêntico telúrico. Dir-se-ia que ele traz o mapa da Paraíba na cabeça e no coração, Evaldo Gonçalves, o imortal de nossa Academia. Seu novo livro está mais enriquecido com duas orelhas: textos de Gonzaga Rodrigues e do próprio autor, exaltando sua bonita filha Verônica.
Foi bom que esta crônica saísse hoje, dia 5 de agosto, data de aniversário de nossa capital, que completa 428 anos. Capital que tanto amo. E quem ama, compreende, e quem compreende esquece defeitos que, porventura tenha. E, aqui, Evaldo, temos o crepúsculo mais belo do mundo, lá para as bandas do rio Sanhauá, onde nasceu a nossa capital
S im, leitor, eu me orgulho de ter assistido ao nascimento do Correio das Artes, suplemento de repercussão nacional. Seu lançamento na manhã...
Questão de Justiça
Em breve visita a Paris, alguns dias atrás, presenciamos o triste preparativo para o fechamento da Virgin Megastore, outrora um dos princip...
A morte anunciada dos livros, CDs e DVDs
Em breve visita a Paris, alguns dias atrás, presenciamos o triste preparativo para o fechamento da Virgin Megastore, outrora um dos principais pontos de comercialização de CDs, DVDs e livros, na imponente avenida Champs Elysèes.
E les não eram peagadês. Mas, como sabiam! Tinham cultura e compostura. Impunham muito respeito, não só pelo saber, mas pele ética. Estou m...
Eles não eram peagadês
P or conta de minha alimentação basicamente integral, cuja exceção só ocorre quando saio pelo mundo afora, desta vez, atendi ao convite dos ...
Eleição e confraternização
C onfesso que não quis acreditar. Mas, depois, repensei: por que não acreditar, se ele foi sempre assim, desde menino, quando fazia questão ...
Não quis acreditar
Azamor... O nome rima com amor. Mas tinha que ser. Ele não sabe o que é ódio, mágoa, nem ressentimento. Um homem simples, de vida limp...
Azamor rima com amor
S im, estou me referindo ao meu irmão e quase pai, Eudes Barros. Irmão mais velho do primeiro matrimônio, pois minha mãe casou-se duas vezes...
Eudes era assim
G onzaga Rodrigues, por conta de seus bem vividos oitenta anos, do muito que fez e está fazendo pela nossa cultura, foi alvo de merecidas ho...
Gonzagração
Para ver bem, através da memória, você tem de fechar os olhos. Aí o passado começa a se desenrolar no presente. Melhor dizendo, o passado vi...
Para ver bem
Para ver bem, através da memória, você tem de fechar os olhos. Aí o passado começa a se desenrolar no presente. Melhor dizendo, o passado vira presente. O homem agora é um menino de calças curtas, num sítio enorme, cheio de árvores com frutas de todos os tipos e sabores, desde o sapotí à manga. Manga espada, manga rosa, manga bacurí, manga baronesa, manga do papo roxo, manga... Basta! Senão vem aquela indigestão seguida de boas palmadas, pois o pai não permite abusos.
O sítio era um reino encantado. Tinha de tudo, de frutas às brincadeiras. Tinha até namoros com as meninas das vizinhanças: Iara, Susana, Belkiss, Graziela... Mas tudo terminava e não passava de um beijo. Beijo na boca...
Lembrar que eu era caçula e ser caçula é a melhor coisa do mundo. Bem que deveria haver o Dia do Caçula.
E que tal o primeiro dia de aula? Uma beleza. Um novo mundo se descobria aos nossos olhos. A professora (minha professora se chamava Beatriz) era branquinha e perfumada. Primeiro dia de aula. Como era gostoso cheirar os livros novos que a escola recomendava. Tantos rostos desconhecidos. Garotas lindas, meninos chatos. Mas, logo depois vinha aquela saudade do sítio. A boca pedindo manga, os pés pedindo espaços para correr, a vida virando paraíso...
Mas chegou a hora de abrir os olhos e esquecer o passado. Abrir os olhos para a realidade, e para o presente.
O lho para o relógio, em que os ponteiros parecem parados. Dir-se-ia que o tempo anda a passos de cágado. E talvez assim seja, ou que assim...