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O CHAMADO CICLO REGIONALISTA DO NORDESTE Meu amigo Antônio Torres, sertanejo como eu e baiano como Jorge Amado, me contou, certa...

jose americo paraiba
O CHAMADO CICLO REGIONALISTA DO NORDESTE

Meu amigo Antônio Torres, sertanejo como eu e baiano como Jorge Amado, me contou, certa vez, que o autor de Gabriela, Cravo e Canela considerava José Américo o pai dos grandes romancistas de uma geração magnífica como a dele próprio. Com todo o devido respeito ao autor de A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água, sua mais brilhante novela, e ao de Querida Cidade, obra-prima de Seu Tonho do Junco, o grapiúna nosso rei é exatamente o melhor exemplo de que não existe uma literatura regional monofásica, como se pretende por aí. Itabuna e Ilhéus

A edição centenária especial da obra mais importante de José Américo de Almeida, A Paraíba e Seus Problemas , é algo que os antigos cha...

jose americo paraiba bagaceira
A edição centenária especial da obra mais importante de José Américo de Almeida, A Paraíba e Seus Problemas, é algo que os antigos chamariam de “oportunosa ensancha” para repor no lugar correto da memória literária brasileira um dos mais depreciados de seus pilares.

O Brasil é isso aí mesmo. Fernando Henrique Cardoso para João Moreira Salles       Para Rolando Boldrin O Brasil é...

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O Brasil é isso aí mesmo.
Fernando Henrique Cardoso
para João Moreira Salles


 
 
 
Para Rolando Boldrin O Brasil é isso aí: munganga de sagui, moqueca de siri, delícia de abacaxi e licor de pequi. O Brasil é isso mesmo: um índio a esmo, um negro forro, tutu com torresmo. O Brasil é isso: um enguiço, chouriço, espinho de ouriço,

O Anjo, porém, acrescentou: "Não temas, Maria! Encontraste graça junto de Deus. Eis que conceberás no teu ventre e darás à luz u...

poesia paraibana jose neumanne pinto
O Anjo, porém, acrescentou: "Não temas, Maria! Encontraste graça junto de Deus. Eis que conceberás no teu ventre e darás à luz um filho, e tu o chamarás com o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi" (Lucas 1:30-32)
 
 
 
Vieste dizer que vinha o Sol e veio o galo cantar três vezes só para negar o Menino; viajaste nas nuvens para que chovesse e uma tempestade de pó cobriu plantas, casas e animais com um manto seco e sinistro; carregaste bênçãos em teu bornal e a serpente da maldição

Nesta tentativa, certamente maçante para vocês, de refazer o itinerário lírico de minha turma na Campina Grande mítica dos anos 60, pe...

historia paraiba campina grande jose neumanne
Nesta tentativa, certamente maçante para vocês, de refazer o itinerário lírico de minha turma na Campina Grande mítica dos anos 60, pelas ruas poéticas de tantas cidades que povoam o mundo, eu, de uma certa forma, submeto-me, diante de todos vocês, que me honram com sua presença e com sua paciência, a uma verdadeira sessão psicanalítica. Como Octávio Paz no seu poema, falo de gente que existe, mas também de fantasmas, os fantasmas guardados no armário ancho de minha geração. O fantasma de John Lennon assassinado em frente ao edifício Dakota, em Nova Iorque. Mas também de uma energia, cuja pilha está aqui, escondida entre a pedra do reino da serra de Teixeira e a Itacoatiara do Ingá do Bacamarte. Esta usina, com água do açude velho, produz a luminosidade própria de uma estrela espantosa como Elba, como eu um sobrevivente desta cidade mítica dos anos 60, aqueles nos quais descobrimos o amor e o espanto.

“Dizes: “Eu vou para outras terras, eu vou para outro mar. Hão de existir outras cidades melhores do que esta. De todo o esforço feit...

campina grande paraiba jose neumanne
“Dizes: “Eu vou para outras terras, eu vou para outro mar. Hão de existir outras cidades melhores do que esta. De todo o esforço feito – estava escrito: nada resta e sepultado qual um morto eu tenho o coração. Até quando vai minha alma ficar nesta inação? Onde quer que eu olhe, para onde quer que eu volte a vista, a negra ruína de minha vida é o que se avista, eu que anos a fio cuidei de a estragar e dissipar”.