O parágrafo que abre este artigo foi retirado de A Relíquia (Edição crítica de Carlos Reis e Maria Eduarda Borges dos Santos, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2021, p. 84), uma das mais importantes obras de Eça de Queirós (1845-1900).
“O padre triste perguntou-me o meu nome, que eu pronunciava Tedrico . O outro, amável, mostrando os dentes frescos, aconselhou-me q...
Laboratório de Linguagem
O parágrafo que abre este artigo foi retirado de A Relíquia (Edição crítica de Carlos Reis e Maria Eduarda Borges dos Santos, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2021, p. 84), uma das mais importantes obras de Eça de Queirós (1845-1900).
DA INUTILIDADE DA POESIA Uma flor qualquer no chão encontrada pode ser motivo de um poema, de uma quadra. A poesia tem ...
A poesia tem dessas coisas
Uma flor qualquer no chão encontrada pode ser motivo de um poema, de uma quadra. A poesia tem dessas coisas inusitadas, com cara
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Os Pires caíram mas não quebraram (final)
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Distopia do individualismo
Bertold Brecht (1898 – 1956).
Atlântico Um nome Homem Reluz Estelar Brilha Bela É a ilha Acesa Sobre o mar
Que durma comigo a esperança
Um nome Homem Reluz Estelar Brilha Bela É a ilha Acesa Sobre o mar
Diário da Navegação , de Pero Lopes de Sousa , foi escrito a partir de 03.12.1530 e terminou aproximadamente em 24.01.1532. A obra narr...
Diário da Navegação de Pero Lopes de Sousa
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A arte da escrita
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Tudo é válido para chacoalhar a mesmice
Hoje vou de Madonna, claro! Faz parte de minhas memórias afetivas musicais. Fui criado ouvindo MPB de um lado e o rock-pop nacion...
Vivemos no quase musical
Hoje vou de Madonna, claro!
Faz parte de minhas memórias afetivas musicais.
Fui criado ouvindo MPB de um lado e o rock-pop nacional e internacional de outro. Acompanhei toda sua trajetória na música e me encantava como ela conseguia misturar religião e sensualidade em suas canções, como em “Like a prayer”.
Ou com o furor de “Like a virgin”, a falar de uma mulher sexualmente independente. Ou a latina “La isla bonita”.
Ou a materialista de “Material girl”.
A ousadia de “Vogue”.
A polêmica “Papa Don’t Preach”.
Madonna falou de muitos temas importantes em suas músicas, alguns ainda hoje tabus numa sociedade cada vez mais careta e politicamente correta.
Mas hoje vou de “Live to tell”, um pouco melancólica, é verdade, mas uma das que mais gosto dela.
“Eu sei onde mora a beleza”, diz determinado momento da canção. E ela mora no vigor e na presença de Madonna pontuando toda minha adolescência e ainda me encantando, acrescento.
A recente apresentação de Madonna no Brasil me fez rever alguns clipes musicais. Não só dela, mas de outros artistas.
E a gente ficava até tarde assistindo o programa não para ver aquelas matérias compridas sobre doenças ou das polêmicas políticas da semana, mas para ver aquele novo clipe.
Na segunda-feira, só se comentava sobre ele nas rodas de amigos e conversas de estudantes nos intervalos das aulas.
Quem tinha um pouquinho de grana corria para a Aky Discos comprar o novo disco do artista preferido.
Depois, chegar em casa, olhar a capa do disco, conferir o encarte, colocar o bolachão na radiola e tocar.
Hoje tudo mudou.
Quase não tem mais clipes, quase não tem mais discos, quase não tem encartes, quase não tem radiolas...
Vivemos no quase musical!
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