É isto, estejamos sempre atentos, senão, como diz o ditado popular, “Cochilou, o cachimbo cai”. E lembremos de que Jesus estava sempre nos ...

A lição da vigilância

É isto, estejamos sempre atentos, senão, como diz o ditado popular, “Cochilou, o cachimbo cai”. E lembremos de que Jesus estava sempre nos advertindo quanto à necessidade da vigilância. A começar pela oração do Pai Nosso, em que ele adverte: “Não nos deixeis cair em tentação”.

Mas a tentação vem de dentro ou de fora? Segundo Tiago, o apóstolo, ela se origina de uma coisa chamada concupiscência, uma palavra que significa “desejo imoderado de satisfazer o apetite sensual”. Logo, é um impulso que vem de dentro. A sujeira é interior.

Mas são várias as tentações, a tentação do sexo, a tentação do poder, a tentação do dinheiro, a tentação da vaidade, do orgulho, a tentação de roubar, locupletar-se, que anda tão frequente nos meios políticos. E a tentação da maledicência, a mania de falar mal dos outros? Curioso é que ninguém fala mal de si, ninguém faz uma auto-reflexão, sobretudo, à noite, quando vai se deitar para dormir. Mas acusar, julgar, condenar os outros, é só o que se vê.

E a melhor receita para estar vigilante é com a oração. A prece é um grande remédio, excelente, gratuito e eficiente. Mais ainda: Mantém-nos em sintonia com as boas vibrações, os bons pensamentos.

Sejamos juízes de nós mesmos. Estejamos atentos à nossa concupiscência, à lama que há dentro de nós. Lembrando que para isso, há o remédio da oração que é o remédio da vigilância.

E estando vigilantes, também aprendemos a conviver. Afinal, viver é fácil. O difícil é conviver. Mas viver plenamente é transcender. E orando você transcende. Que beleza! E lembrar que Jesus orava muito.

Jesus, um dia, resolveu visitar Lázaro, numa certa manhã, onde se encontravam as filhas Marta e Maria. Para não perder tempo, lá chegando, o Mestre começou falar sobre coisas da vida eterna. Mas, Marta, irmã de Maria não prestou muita atenção, pois estava ocupada em cuidar da casa. Enquanto Maria, se embeveceu com aquelas palavras, e, absorta, ouvia Jesus, atentamente. Foi então quando o sublime visitante advertiu Marta, dizendo: ”Marta! Marta! Você se ocupa de muita coisa, no entanto, só uma é necessária. E esta Maria absorveu. Sim, naquele momento, Maria transcendera.

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