A humanidade está enlouquecida, adoeceu e não procurou a recuperação. Está feliz com sua enfermidade cruel, com seu egoísmo e sordidez. Tentam impor suas convicções religiosas aos outros, sem conseguir entender ou mesmo viver as próprias.
Repetem mantras e salmos, como autômatos, porque é mais cômodo do que aplicarem a sua conduta. Desistiram de pensar, de escolher, e preferem que outros manipuladores e espertos pensem por eles. Adotam comportamentos bizarros e fogem aparvalhados das coisas simples, desataviadas, sem enfeites multicolores. À semelhança de ave de rapina, sentem-se atraídos por tudo que brilha, que ostenta, que confunde seus sentidos.
Repetem mantras e salmos, como autômatos, porque é mais cômodo do que aplicarem a sua conduta. Desistiram de pensar, de escolher, e preferem que outros manipuladores e espertos pensem por eles. Adotam comportamentos bizarros e fogem aparvalhados das coisas simples, desataviadas, sem enfeites multicolores. À semelhança de ave de rapina, sentem-se atraídos por tudo que brilha, que ostenta, que confunde seus sentidos.
Karo Kujanpaa
Conheço mulheres que foram submetidas por seus "esposos" a todo de tipo de humilhação e taras, ("homens de bem", que não deixavam suas filhas brincarem com meninos) talvez imaginando que aquelas crianças apresentassem os mesmos comportamentos pervertidos que o mesmo apresentava. E hoje algumas dessas filhas apresentam orientação sexual pelo mesmo sexo.
Vale acrescentar, que esta é uma íntima possibilidade dentro dos inúmeros fatores que levam o indivíduo a sentirem atração por pessoas do mesmo.
Os malfadados casamentos sobreviveram à custa de muito sofrimento e mutilação psicológica das mulheres, dos filhos e hoje algumas delas sonham em ser felizes, mas como? Felicidade não cai do céu, exige esforço, força de vontade, coragem e a capacidade de fazer escolhas. E muitas delas não tiveram essa chance, pelos mais variados motivos, que não nos cabe especular. O que esses pervertidos e machos não permitem nem às suas companheiras nem às outras que inadvertidamente cruzem seus caminhos.
Gerd Altmann
Geralmente são pessoas extremamente críticas que acreditam em um modelo de ser humano encaixados dentro de certos padrões estreitos de uma pseudo normalidade, e como se percebem fora destes padrões, fazem um quadro de culpa, que os levam a cometer todo tipo de atrocidade contra os que eles consideram como anormais ou doentes, num processo de espelhamento mórbido e criminoso.
Concordo em parte com o resultado desses estudos, entretanto acredito que essa aversão também é resultado da dor e do constrangimento por apresentarem taras das mais variadas e bizarras e constatarem que jamais poderão ter suas parafilias legalizadas e aceitas pela mesma sociedade que eles pensam lhes representar: uma sociedade hipócrita, que vive de aparências e não se determina a perscrutar o âmago de questões tão importantes como a sexualidade do ser humano.
Filmbetrachter
Não se arrojam quais animais famintos, num ato antropofágico, para engolir o outro, ou quiçá, como ocorre em algumas tribos, comer o outro, para deter o poder e força daquele guerreiro. Acontecendo porém, que ao destruírem o que consideram adversários ou mais fortes do que os mesmos, eis que detém a coragem e força necessárias para assumirem suas escolhas, ficam mais aturdidos e perdidos, pois não basta matar o que se admira e inveja. Se faz necessário, respeitar, acolher, entender, como se consegue sobreviver num mundo tão hostil e odiento, e ainda rir, brincar, amar e também sofrer, mas sofrer com dignidade, e com elegância como nos diz determinada canção de nosso assustador e belo país.