Escrevo no início da semana e até agora os dois fugitivos da penitenciária dita de segurança máxima de Mossoró ainda não foram re...

A insegurança do nosso futuro

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Escrevo no início da semana e até agora os dois fugitivos da penitenciária dita de segurança máxima de Mossoró ainda não foram recapturados. Mesmo que já tenham sido localizados e presos quando vocês estiverem lendo o artigo, nada poderá apagar o fato da dupla estar há um mês dando pitus em seiscentos homens armados até os dentes e portando a mais moderna tecnologia disponível no mercado.


As teses da fuga são muitas. Quem entende do riscado diz que o mais provável é que eles tenham fugido pelo mar; afinal a cidade litorânea de Tibau fica a poucos quilômetros da penitenciária e seria facílimo retirá-los do local com um barco, enquanto moradores da região previamente remunerados para mentir estariam plantando pistas falsas e uma narrativa leguelhé para confundir a polícia.


Não vou por aí. Minha fuga é outra. Fujo de tentar pensar que existem dois tipos de atenção aos presos mais perigosos do país. Se essa fuga foi realmente planejada pelo comando criminoso por que é que esses dois quase pés rapados do crime foram os beneficiários ao invés dos tops Marcola, Fernandinho Beira Mar e companhia? A menos que seja um ensaio para fugas maiores não sinto firmeza na tese.

Fujo também de imaginar o enorme perigo que ronda o Brasil se o Haiti for aqui (Alô Gil, aquele abraço) um dia. Lá os bandidos invadiram uma penitenciária e libertaram 4 mil presos de uma tacada só.


Mas fujo principalmente de acreditar que num momento não muito distante as principais facções criminosas do país, entre elas PCC e CV, venham a se unir para tocar o terror em nosso meio.

É voz corrente, no que eu não quero acreditar, que desde muito tempo as quadrilhas preparam jovens para que ingressem nas nossas principais instituições através de concursos públicos. Aí sim, seria o caos. Enquanto isso os nossos políticos mais preocupados com seus bolsos do que com o país, insuflam um ódio crescente entre as bandas ideológicas para garantirem sua sobrevivência em sucessivos mandatos.


E o povo? Uma Ministra brasileira já chegou a dizer que o povo é apenas um detalhe. Um ex-Presidente brasileiro disse que um povo que não sabe nem escovar os dentes não está preparado para votar. É por isso que não gosto de pensar em coisas sérias. De volta ao dolce far niente, marcopire!

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