Cinco bilhões para financiar as campanhas dos nossos queridos políticos é muito? Não, não é. Para a quantidade de safadezas e crimes eleitorais que os candidatos cometem nas campanhas, precisaria ser, no mínimo, dez vezes mais. Portanto, mesmo levando em consideração os "por fora" e outras trambicagens do gênero, cinco bilhões ainda assim são uma merreca. O que lasca é que essa grana é pública, e bem poderia ser aplicada em educação, saúde e segurança.
Celyn Kang
Bom seria que cessassem todas as formas de financiamento público de campanha, subsistindo exclusivamente os financiamentos de pessoas físicas e jurídicas.
Entretanto, como ficaria a igualdade de condições entre os candidatos, eis que já é uma covardia enorme concorrer com os detentores de mandatos que buscam a reeleição? Sim, porque, no exercício do mandato, o deputado federal ou estadual dispõe de verbas públicas ao longo de quatro anos para apascentar prefeitos e vereadores, cargos para distribuir não somente nos gabinetes, mas também nas esferas dos poderes executivos (municipal, estadual e federal) onde é ligado às excelências de plantão e “facilidades” ainda não descobertas.
Celyn Kang
Difícil mesmo seria convencer os generosos e desinteressados políticos que fabricam as leis a fazer qualquer procedimento que favorecesse eleições mais equilibradas e que permitissem a renovação do Legislativo.
Se o leitor não acredita, faça uma rápida pesquisa: qual foi o percentual de renovação da Câmara Federal nas últimas eleições? Não vale contar parentes de detentores de mandatos que os tenham substituído.
Mamãe, eu quero, mamãe, eu quero mamar...



















