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Teve banheiro entupido, dor de barriga, cachorro dormindo na cama, mulher reclamando e tempo sendo consumido. Depois eu explico a odisseia...

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Teve banheiro entupido, dor de barriga, cachorro dormindo na cama, mulher reclamando e tempo sendo consumido. Depois eu explico a odisseia dessa madrugada, porque agora faltam apenas 11 minutos para meu “busão” passar no ponto (“linha 145 / Jardim da Penha”).

Existem as pessoas que não sabem arrumar o quarto, existem as que não organizam os horários e existem as que não conseguem engavetar, orga...

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Existem as pessoas que não sabem arrumar o quarto, existem as que não organizam os horários e existem as que não conseguem engavetar, organizar ou empilhar sentimentos.

Estes geralmente são avessos a ordens, normas e protocolos. Vagam contemplando coisas que quase ninguém vê. Enxergam uma “flor no lixo”, ou “que o fim da tarde é lilás”, ou “o avesso do avesso do avesso”.

Em tempos de clonagem, golpes virtuais e fraudes, percebo que alguma coisa está errada com meu telefone.

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Em tempos de clonagem, golpes virtuais e fraudes, percebo que alguma coisa está errada com meu telefone.

Chegou com 1 quilo e 400 gramas. Mal ficou em pé e já saiu andando desengonçada pelo corredor, cheirou todos os cantos até fazer o primeir...

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Chegou com 1 quilo e 400 gramas. Mal ficou em pé e já saiu andando desengonçada pelo corredor, cheirou todos os cantos até fazer o primeiro xixi. Volumoso e amarelinho no meio da sala. Assustei com a quantidade que saiu de uma cachorra tão pequena. Minha filha e minha esposa comemoravam com aplausos e entusiasmo o xixi na sala.

Para equilibrar, já que escrevi sobre os “ pequenos sofrimentos do cotidiano ”, vai um texto sobre os pequenos prazeres do cotidiano.

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Para equilibrar, já que escrevi sobre os “pequenos sofrimentos do cotidiano”, vai um texto sobre os pequenos prazeres do cotidiano.

Eu esperava o elevador com quatro sacolas de compras em cada mão e uma delas estava segura justamente pelo “dedo mindinho”, o mais fraquin...

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Eu esperava o elevador com quatro sacolas de compras em cada mão e uma delas estava segura justamente pelo “dedo mindinho”, o mais fraquinho de todos, e começava a doer, mas o elevador já ia chegar. Será que compensa colocar no chão e perder todas as alças já devidamente organizadas nos dedos? O elevador é uma incógnita, sempre na iminência de chegar, mas nunca chega, a não ser quando colocamos as sacolas no chão, nesse caso, chega imediatamente.