Digamos que foi um sonho
Ela era doce, carente Pela segunda vez adolescente E muito assustada Ele descrente sofrido Desafiava atrevido Ou tudo ou nada. Viajaram anos-luz Pelo espaço sem fim Bêbados de alegria Sonho e risco Caíram enfim às portas do céu. E se fartaram nas fontes De onde escorriam leite e mel.
Ela era doce, carente Pela segunda vez adolescente E muito assustada Ele descrente sofrido Desafiava atrevido Ou tudo ou nada. Viajaram anos-luz Pelo espaço sem fim Bêbados de alegria Sonho e risco Caíram enfim às portas do céu. E se fartaram nas fontes De onde escorriam leite e mel.
Desencanto
A poesia veio Entrou lentamente na ponta dos pés pra não quebrar o encanto. Pintou as paredes de azul Sacudiu o pó dos cantos Salpicou o tapete de fantasia Vestiu tudo de novidade. Depois escondeu-se para ver o resultado E lá envelheceu... As pessoas estavam muito ocupadas com a realidade...
A poesia veio Entrou lentamente na ponta dos pés pra não quebrar o encanto. Pintou as paredes de azul Sacudiu o pó dos cantos Salpicou o tapete de fantasia Vestiu tudo de novidade. Depois escondeu-se para ver o resultado E lá envelheceu... As pessoas estavam muito ocupadas com a realidade...
Lembrança
O cigarro e o chiclete O carinhoso bilhete na roseira em botão A menina de cabelos com laços de fita. Uma ilusão tão bonita refeita na Saudade! Foi esquecida a receita da felicidade.
O cigarro e o chiclete O carinhoso bilhete na roseira em botão A menina de cabelos com laços de fita. Uma ilusão tão bonita refeita na Saudade! Foi esquecida a receita da felicidade.