⏤ Qual o número da sua poltrona? – pergunta-me uma loura educada, sotaque gaúcho, em pé no pórtico de um túnel por onde vou descer até o avião. Não propriamente um túnel, uma espécie de, e nada me parece tão adequado a figurar o meu suplício.
Os reis egípcios refletiam profundamente sobre a vida e a morte, considerando seu papel sagrado, legitimado por uma extensa rede de templos e sacerdotes. Deuses originalmente distintos eram venerados em diferentes cidades, mas, com o tempo, suas histórias se entrelaçaram em uma narrativa unificada, simbolizando tanto a fusão do
Moral e Sociedade, publicada em 1973, é uma obra de coautoria do filósofo e escritor francês Roger Garaudy (1913 - 2012), que exemplifica sua abordagem crítica e seu interesse pelas falhas das sociedades contemporâneas, especialmente em questões relacionadas à ética, justiça e solidariedade. O livro aborda temas centrais como a crise moral e a alienação social, a crítica ao materialismo e ao consumismo, a moral como um projeto coletivo, a solidariedade e a responsabilidade, a visão humanista e o papel do cristianismo, bem como uma reflexão crítica sobre a modernidade.
A frase acima não é minha. Vi-a outro dia estampada numa camiseta e gostei. Fiquei refletindo: taí uma coisa para se pensar, uma coisa aparentemente simples mas plena de implicações, uma coisa que pode até ser um programa de vida, já pensou? Pois é. Ir embora mais cedo. Não da vida, claro, que a vida é tudo, condição de tudo o mais, mas do resto – ou, pelo menos, de boa parte. De eventos, por exemplo,
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sejam eles quais forem. E a nossa vida atualmente é toda ocupada por eventos mil, de manhã à noite, numa sucessão de acontecimentos geralmente dispensáveis – ou pouco importantes. Miudezas. Mundanidades. Vaidades. Imagine-se, pois, o tempo ganho para outras coisas mais úteis ou prazerosas com o simples fato de ir embora mais cedo.
No dia 26 de janeiro de 2025, um evento incomum e intrigante ocorreu na costa de Tenerife, nas Ilhas Canárias: um peixe diabo negro, uma criatura das profundezas abissais, foi encontrado na superfície, em um acontecimento raro que surpreendeu cientistas e curiosos de todo o mundo. A espécie, habituada à densa escuridão dos oceanos, dificilmente é encontrada viva, ainda mais tão distante de seu habitat.
No místico coração da Índia ergue-se majestosamente o enigmático Templo de Sree Padmanabhaswamy, que representa um tesouro vivo de lendas e mistérios que cativam a imaginação de todos aqueles que têm a ventura de o contemplar.
Há pequeníssimas coisas que dispensam autoria mas que terminam trazendo do borralho de nossas vaidades a parte que temos com elas. São autorias que não vão além do autor e que justificam aquelas memórias saudadas por Flávio Sátiro em ensaio circunstancial como “a história por dentro”, ou seja, o depoimento narrado sem pretensões historiográficas, como quem abraça ou acarinha um álbum nem sempre fotográfico de instantes incrivelmente memoráveis, que nunca nos largam e que os de fora jamais se darão pela significação deles. Os que nos alimentam para a vida toda, mesmo repousados ou colados lá no fundo da consciência e por um nada sobem à tona.
Até meados da primeira década do século 20, a palavra carro não tinha, na Paraíba, o significado que comumente tem hoje. Carros eram cabriolés e caleches, de duas e de quatro rodas, puxados por cavalos e que pertenciam a pessoas abastadas. A administração estadual também possuía os seus veículos. Em outubro de 1903, o presidente José Peregrino comunicava à Assembleia que o carro do palácio encontrava-se “bastante estragado e reclamando frequentes concertos que exigem não pequena despeza [...] fiz encomenda de um outro que no decurso deste mez deverá chegar da
O tempo hoje é velocidade. É preciso acelerar para entrar no ritmo da vida atual. A mutação constante da linguagem tecnológica me desorienta, será que essas mudanças são sempre necessárias? Elas são cada vez mais rápidas, o presente hoje é um tempo fugaz, tempo-instante, os segundos valem fortunas na bolsa de valores.
Trinta de janeiro já passou. É o dia internacional da saudade, um sentimento que traz de volta, em lembrança, o que, na verdade, não queria ir. A saudade é justamente esse "perto" que insiste em ficar, mesmo quando tudo parece distante.
O pretérito imperfeito do indicativo é normalmente estudado como um tempo passado de ação incompleta, com aspectos vários: durativo (“Havia um ano que ele morava ali.”), progressivo ou cursivo (“Em 1910, ele estudava no Colégio de Jesuítas.” “A natureza quedava-se imóvel.”), iterativo (“Ele se ajoelhava sempre que passava diante do altar-mor.”) e imperfectivo (“Ele celebrava a missa quando ocorreu a explosão.”).
Façamos uma pausa necessária em Camões, para retomar, em próximo texto, a análise de Os Lusíadas, com enfoque na Dedicatória do poema. Falemos de música, assunto que não está distanciado da poesia.
Escolhi para o texto sabático — como chamam meus amigos Davi e Germano — o bolero Dolores Sierra (1956), de autoria de Wilson Batista e Jorge de Castro, imortalizado na voz de Nélson Gonçalves,
E se você estivesse sozinho, sentindo-se abandonado e triste? E se até seu violão chorasse e seu samba pedisse para a mulher amada vir ao seu encontro, já que, oficialmente, haveria lugar à sua mesa? Você esgotaria as possibilidades de se libertar da solidão e usaria todos os artifícios e argumentos para convencê-la?
No próximo dia 22 (sábado) espero por vocês a partir das 13:00 horas no bar Terraço, localizado à beira mar da avenida Cabo Branco. De lá partirá a 53ª edição da internacionalmente famosa Baratona, o bloco carnavalesco mais animado e improvável da face da terra.
O motivo são bolinhas de sabão. Muito trivial para o gosto de muitos que se apetecem com artimanhas eletrônicas capazes de levarem seus usuários a inimagináveis paragens aventureiras.