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Houve um tempo, por conta de um desvio de coluna cervical, que andei sofrendo umas quedas. A derradeira foi me deixar numa cama de hospital. É que quando caí, por sinal no asfalto da avenida Cabo Branco, fiquei desacordado. Mãos amigas me acudiram logo, colocando-me num carro e me levando para o Memorial do Dr. Ítalo Kumamoto. E viva os bons samaritanos, que continuam erguendo os caídos nos caminhos.

Viver é uma coisa muito séria. Digo isto porque muita gente não leva a vida a sério. Ou melhor, não sabe o sentido da existência. E muitos ...

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Viver é uma coisa muito séria. Digo isto porque muita gente não leva a vida a sério. Ou melhor, não sabe o sentido da existência. E muitos fazem questão de esquecer esse significativo problema. Não querem saber porque estão no mundo.

A música a que me refiro é a chamada Divina Arte, ou música erudita, que nos faz transcender, mas que, infelizmente, aqui não tem a divulga...

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A música a que me refiro é a chamada Divina Arte, ou música erudita, que nos faz transcender, mas que, infelizmente, aqui não tem a divulgação que devia ter. E me vem a indagação: será que nos nossos colégios, incentivam os alunos para o conhecimento da música erudita?

Quem inventou o cigarro, como se sabe, não foi um homem culto, inteligente, mas, pelo contrário, esse negócio de chupar e soprar nicotina p...

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Quem inventou o cigarro, como se sabe, não foi um homem culto, inteligente, mas, pelo contrário, esse negócio de chupar e soprar nicotina partiu do selvagem. E um tal de Nicot (daí vem o nome nicotina) achou engraçado aquele chupar de fumaça e depois soltá-la no ar e saiu espalhando.

Quando viajo por este mundo afora, uma das coisas que mais me chamam a atenção e mexe com a minha sensibilidade, é a paisagem lá fora me ...

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Quando viajo por este mundo afora, uma das coisas que mais me chamam a atenção e mexe com a minha sensibilidade, é a paisagem lá fora me dando lições com a sua mudez. São as montanhas, são os rios e lagos, é o campo, a cachoeira, a floresta, onde quase não se vê o homem.

Ver edifícios, ver gente apressada, ver carros no trânsito, metrôs correndo como uma bala, lojas, restaurantes, praças, monumentos... Mas para ver e rever cidades, temos que buscar as estradas, com o seu chão que parece um prato. Ah, os campos que se estendem diante de nossos olhos! Quanta beleza silenciosa! A beleza silenciosa das montanhas ao longe, desertas e misteriosas! E vem um desejo súbito de subir até lá em cima e ficar contemplando a paisagem lá em baixo. As montanhas falam a linguagem da transcendência. É por isso que Jesus proferiu o seu sermão inaugural do alto de uma elevação de terra. Ele era a grande montanha contemplando os homens lá embaixo, os homens famintos de verdade e de amor.

O carro deslizando na estrada , as montanhas nos acompanhando e um forte desejo de que a viagem demore mais. As montanhas, depois delas um lago, mais adiante um rio, que vez por outra se transforma em cachoeira. O rio, às vezes, gostar de brincar de saltar.

Nunca mais me esqueci daquela primeira viagem à plana Holanda, onde não vi montanhas, mas campos muito bem cultivados, com seus girassóis, suas ovelhas e carneiros olhando para baixo, interessados apenas em comer, como fazem muitos homens. Os carneiros e ovelhas não olham para cima, para o céu.

E as estradas da Austrália e Nova Zelândia ainda permanecem na minha imaginação e memória. Não há melhor terapia do que a visão das montanhas, dos campos, da Natureza. Como a gente esquece a cidade inquieta, nervosa, devassando os espaços subterrâneos com os seus metrôs e sua ânsia de consumismo e de trabalho! Que tristeza nos infunde o homem fora da Natureza, do campo, do céu aberto com suas nuvens ensaiando um balé!

E que dizer daqueles montes gelados dos Alpes e dos Andes, que só em olhá-los a gente sente frio?

Sim, já ia me esquecendo dos túneis, muitos deles ricamente iluminados, passando debaixo das montanhas e nos dando lição de que a nossa vida é uma passagem até alcançarmos a luz lá fora, o sol, a natureza, o céu.

É preciso transformar uma viagem turística numa viagem terapêutica, contemplativa, reflexiva. Jamais esquecer do “olhai os lírios do campo” e nada de preocupação. A viagem é um ir e voltar, com as nossas bagagens mais aumentadas e nossa vida enriquecida de experiências.

Viajar é sonhar acordado.

Faith veio ao mundo no final de 2002, com uma grave atrofia em suas patas dianteiras, que a impedia de brincar e de se movimentar como os s...

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Faith veio ao mundo no final de 2002, com uma grave atrofia em suas patas dianteiras, que a impedia de brincar e de se movimentar como os seus outros seis irmãos.

O malabarista japonês Okotanpe consegue fazer piruetas incríveis com bolas de cristal, que deslizam em suas mãos como se estivessem flut...

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O malabarista japonês Okotanpe consegue fazer piruetas incríveis com bolas de cristal, que deslizam em suas mãos como se estivessem flutuando. Neste vídeo, ele se apresenta no Yoyogi Park, em Tokyo.

De férias com a família, encontrei esse paraíso ensolarado na Riviera Italiana.

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De férias com a família, encontrei esse paraíso ensolarado na Riviera Italiana.

Foi-se o tempo em que a gente, quando tinha dúvida acerca de uma expressão idiomática, recorria ao dicionário e ficava dedilhando palavra...

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Foi-se o tempo em que a gente, quando tinha dúvida acerca de uma expressão idiomática, recorria ao dicionário e ficava dedilhando palavra por palavra, na ordem alfabética, até achar o significado.

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Carpe Diem. Termo em latim que ficou bastante conhecido após o filme A Sociedade dos Poetas Mortos. Significa: aproveite o dia! curta o momento!

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Selecionei alguns interessantes jogos online, que ajudam a dar uma relaxada e servem para escapar, de vez em quando, da dureza que é esta vida real.

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Estes são alguns sites de grande utilidade para a reserva de hotéis, aluguel de carros e compra de passagens aéreas.

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Ó doce solidão, amiga da lembrança, como estás uma delícia ao som deste silêncio. Mais ainda, quando fazes do afeto teu parceiro. A que ora desfruto, num momento de agosto, muito longe do desgosto, sente ir o doce inverno, aos acenos de um setembro que já vem por acolá.

Mas de volta ao aconchego, deixo vir a solidão. Há quem possa sentir só com o afago deste vento, e a luz que traz a vida de um céu que há lá fora? Há quem possa não ter fé, quando sabe que a Terra gira sem que se a perceba?

E as lembranças que não houve? Solte e veja como é bom. Voe ideias pra bem longe, ou a séculos de um mundo que um dia você viu... Uma ladeira de pedra ao sol, bouganvilles que lhe riam, em um muro sem lamento. Ah quem sabe quantas vidas vêm e passam na memória, e nos falam do eterno, e de tudo que renasce.

Há quem possa ser só, ao saber que se quiser faz de conta que não é? Ao saber que tem a lua, as estrelas e o mar? E a música de um piano à surdina duma sonata, como espelho de si próprio que revela o lado bom.

E a ladeira, onde vi?... Chega agora à lembrança, sem dizer onde eu estava, mas trazendo a tal manhã, salpicada de alegria, e das cores do azul. Era céu naquelas flores, era dia à luz do sol, mas o cheiro de alfazema não negava que de outra era a vida que me vinha.

Será que isso é poesia? Então, só já não estou. Pois a forma da sonata tanto fez que me contou que jamais estará só, quem puder ouvi-la assim. E os olhos maviosos que nos filtram tanta cor?

Como pode estar só quem o mundo sabe olhar? Quem nas árvores vê a alma do planeta a suplicar que não pensem em coisa alguma mais divina que esta Terra.

Não pode estar só quem o mar sabe espiar. Esse sim, um grande amigo, em verdade um deus de água, que nos deu a vida há anos, e há anos ainda dá. É o mar com quem contamos, quando a mente quer trair os anseios do amor.

O amor sem egoísmo, que se dá sem se cobrar, que se quer na vida a dois, e se sabe que pra sempre terá ele que durar.

Como pode estar só quem possui o que amar? E é possível nesta vida não se ter a quem amar?...

Mas o dia virou tarde, cá estou a escutar. Ora, e tempo se escuta? Sim, na hora de uma noite que talvez lhe deixe só. No silêncio do escuro em que ouve as badaladas, dum relógio lá de dentro, que não para de tocar.

Mesmo assim hás de pensar, na manhã que um novo dia faz da noite seu passado. Do passado em que terás outro amigo da saudade.

A ladeira vou descendo e pensando o que virá, lá na curva desta tarde que setembro me trará. Ah lembrei do por do sol, que mais tarde eu verei. Como todos da memória de quem nunca fica só.

Mesmo assim, ó solidão, sendo amada ou odiada, acredite se quiser, que aqui terás guarida, nesta tarde ou nesta noite, de uma vida que se vai, sem cessar, tal é a lei.

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Vários artistas disponibilizam suas canções gratuitamente na internet, certamente com a intenção de ganhar fama e visibilidade no competitivo mundo da música. Eles são conhecidos como 'independentes' ou 'indies', termo bastante popular em inglês. Com um pouco de sorte e talento, alguns deles alcançam o estrelato mundial e iniciam uma carreira comercial milionária.

Uma das coisas que mais me distraem nas caminhadas à beira-mar, do tipo “pé na areia”, é ver a saga das marias-farinhas correndo pra lá e...

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Uma das coisas que mais me distraem nas caminhadas à beira-mar, do tipo “pé na areia”, é ver a saga das marias-farinhas correndo pra lá e pra cá pelas bordas de espuma. É notável a coragem com que elas disparam em direção à água e desaparecem sendo levadas pela enxurrada das ondas. Mesmo as pequeninas não se intimidam e deixam-se literalmente ser tragadas até pela maré cheia.

Fico imaginando o prazer que sentem naquela aventura que mais parece uma mistura de balé, surf, mergulho e esporte radical, inteiramente harmonizadas com o seu habitat.

E quando não estão a pinicar a areia molhada com alegres zigue-zagues, em minúsculas correrias, numa manhã ensolarada, ou no aconchego de uma tarde de inverno, essas douradas galeguinhas estão por ali a cavar os mini-buracos de suas efêmeras moradias.

Outro dia, eu estava sentado lá, olhando o mar, quando notei curiosamente pequenas porções de areia sendo sacudidas de dentro um buraquinho. Pouco mais aparece a danadinha me espiando, com dois pontinhos de olhos pretos e arregalados, como a me perguntar: “que estás a fazer cá à minha porta ó intruso de outro mundo?”...

Calado estava, quieto fiquei. Como havia trazido uns petiscos, assim que ela sumiu novamente, coloquei um pedaço de castanha perto de seu buraco. Antes que meu olhar se esquecesse novamente no atlântico horizonte, não tardou para que a maria reaparecesse desconfiada, logo percebendo a inusitada oferta gastronômica à sua frente. Aproximou-se devagar, apossou-se da comida e sumiu veloz pelo buraco.

E do infinito horizonte desço a imaginação à “casa” da feliz caranguejinha e ao que dentro acontecia. Haveria outros mantimentos alojados em sua despensa? E mais tarde, quando o mar enchesse, que seria da maria? Ou vai ver que esses buracos são para o pão de cada dia?...

Saí a caminhar sem me despedir, e sem dela me esquecer. Mais à frente, outras marias corriam livres, e como a outra, se jogavam de corpo e alma no marzão que já enchia.

Foi quando avistei três garotos, entre 8 a 12 anos, dando com um pau no chão, como atrás de pegar algo. E o súbito receio me veio à mente... seria alvo deles uma daquelas pequenas marias?

Acelerei-me a constatar, e, para a triste surpresa, foi de lá que correu uma. Nisso, o garoto maior que vinha atrás, pegou no chão um coco seco, e perseguiu-a ameaçando-lhe uma tacada, que, só ao som do meu grito, foi enfim interrompida.

Eles se foram desconfiados, e eu, amargurado, a pensar: Que esperança pode-se ter de um país a cujas crianças faltam poesia e não recebem educação?...

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