Serafim entregava sacas de carvão nas casas. Faz tempo. Pouco ou nenhum fogão a gás nas cozinhas, as donas de casa colocavam as pedras negr...

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Serafim entregava sacas de carvão nas casas. Faz tempo. Pouco ou nenhum fogão a gás nas cozinhas, as donas de casa colocavam as pedras negras, molhavam-nas com querosene, riscavam o fósforo no olho de marca, puxavam os abanos de palha entrelaçada para provocar o vento que vinha avivar as brasas. Um cheiro acre percorria todos os recantos, a fumaceira subia para as telhas de barro ou sumia pelas janelas abertas.

De médicos e de loucos... E Germano e Ângela saltam: “Puxa, vai começar tudo de novo, é??” Calma, amigos. Vou escrever sobre loucos, sim....

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De médicos e de loucos... E Germano e Ângela saltam: “Puxa, vai começar tudo de novo, é??”

Calma, amigos. Vou escrever sobre loucos, sim. Mas sobre aqueles que são loucos por bichos! É uma categoria de malucos saudáveis, na qual eu me enquadro em excelentes companhias. Por exemplo: os meus filhos Henrique, Ricardo e Ana Laura. Todos os meus netos. A nossa filha-sobrinha Salomé. Os meus amigos queridos Ângela Bezerra de Castro, Germano Romero, Marluce Castor e Josias Batista. E a minha amiga e fisioterapeuta, Lúcia Grilo. Que time, hein?!

Como aquilo me atraía. O reflexo dourado, a profusão de bolhas, o exagero de espuma. Perto dos 15 anos, atração igual eu apenas sentia pela...

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Como aquilo me atraía. O reflexo dourado, a profusão de bolhas, o exagero de espuma. Perto dos 15 anos, atração igual eu apenas sentia pela filha do melhor freguês do meu pai, moça já feita. Mal percebia que não era capaz de dar conta de uma coisa nem de outra.

É quando nos sentimos enlaçados, é quando nos sentimos à beira de um salto nos espaços abissais dos desejos, é quando os avisos de parar j...

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É quando nos sentimos enlaçados, é quando nos sentimos à beira de um salto nos espaços abissais dos desejos, é quando os avisos de parar já não são suficientes para nossa corrida.

Reticências e respiros. O nunca preencher-se. O sempre esborrar-se. O desencanto que chega repleto de encantamentos. O sono dos que nunca dormem. O sonho dos que nunca acordam.

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Talvez o amor seja simplesmente uma dobra de nós mesmos em relação ao outro. Talvez o amor seja apenas um alento para nossa imensa incompletude. Talvez o amor seja um desejo jamais satisfeito, algo imponderável e secreto, infinitamente secreto.

Mas nada disto importa. O que realmente nos faz sonhar, rir à toa e também lacrimejar é saber que o amor é a emoção que não nos permite o sentir-se só. O amor não é ajuste, é completude que não se completa. O amor não é um só, posto que isto é preencher-se da própria individualidade.

Amor não é justaposição. É tão somente um reflexo, um lampejo. Tal como a lua obscura e triste se enfeita de luares quando o sol nela irradia seus solares, a tornando prateadamente encantada.

E se o amor não é perene é porque nos diz da nossa finitude toda vez que se esvai. E se o amor não é eterno, amar nos eterniza. Desta forma, isto nos permite amar sempre, diferentes pessoas, de diferentes maneiras, em espaços e tempos distintos.

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Assim, hoje, cultive seu amor. Não é preciso que se tenha namorado ou namorada pra isso. É só preciso que se tenha amor. E as artes de cuidar. Diga ao seu amor o quanto ele importa, o quanto ele é parte, o quanto ele lhe torna melhor.

Pense também nos seus ex-amores e recite baixinho um agradecimento por eles terem um dia escrito algo no seu livro da vida.
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Mas veja que as palavras não são sempre os melhores instrumentos. Um olhar, um toque.

Deixe vir seu amor. Não aquele romântico que tem final feliz e dias solitários. Deixe vir aquele amor que é só seu. Mas que é tanto que escorre pra outros. Sim, o amor é fluidez. Ribeirinho que escorre manso e verdeja as margens que toca. Amor é porta aberta, mourão sem porteira. De catracas livres se sustenta o amor. Entra pela sala do olhar, arrepia os pelos do desejo, vibra as células da pulsação da vida, se espraia qual vírus nos hálitos dos amantes, se mistura qual cascata em lábios de saliva doce.

Com átomos de amor somos feitos. Órbitas da atração que não se traduz. Mas há algo que traduz a maior das artes do amor: o tornar-se mais humano, demasiadamente humano, porque me reconheço em cada um daqueles que meu amor tocou.

Ontem foi aniversário dele. Há noventa e sete anos, Carlos Romero desembarcava para mais uma jornada, desta vez em Alagoa Nova. Ninguém pod...

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Ontem foi aniversário dele. Há noventa e sete anos, Carlos Romero desembarcava para mais uma jornada, desta vez em Alagoa Nova. Ninguém podia imaginar que aquele bebê, que só se demorou no brejo por 4 anos, se mudaria para a capital e depois voltaria, já com 30, casado com a bela Carmen, para exercer o cargo de juiz da cidade pacata, de clima bom, e de gente simpática. Seus pais, José Augusto e Maria Pia, já haviam deixado naquela terra os bons fluidos da ilibada conduta. Era meio caminho andado para o retorno do rebento.

Umas simples estrelinhas de São João. Vocês sabem do que se trata. Elas são o mais inofensivo, o mais humilde e o mais sem graça dos fogos ...

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Umas simples estrelinhas de São João. Vocês sabem do que se trata. Elas são o mais inofensivo, o mais humilde e o mais sem graça dos fogos juninos. Normalmente são compradas para as crianças menores e mais bobinhas, as que não podem ainda se arriscar nas bombas e foguetões. Se os seus destinatários não fossem mesmo tolinhos, por conta da pouca idade, certamente sentir-se-iam discriminados por receberem, para celebrar a festa do mês de junho, os fogos mais simplórios, ao contrário dos outros, os mais velhos, com seus artefatos barulhentos e brilhantes. As estrelinhas não emitem qualquer som e a pouca luz que produzem, quando acesas, é menor que a de um vagalume.

Acalanto Por força do destino tornei-me tecelã, Mas não reclamo. Exerço meu ofício e amo. Como acalanto de cada manhã, Mistur...

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Acalanto


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Por força do destino tornei-me tecelã,

Mas não reclamo.

Exerço meu ofício e amo.



Como acalanto de cada manhã,

Misturar traços, linhas e matizes,

Para alegrar-me na terra

Ave fugidia Ave tão fugidia Avezinha selvagem, Pousa na minha janela Para depois se evadir Deixando a solidão nela.

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Ave fugidia

volia loureiro amaral ambiente de leitura carlos romero poesia paraibana ciencia e religiao vida efemera
Ave tão fugidia
Avezinha selvagem,
Pousa na minha janela
Para depois se evadir
Deixando a solidão nela.

Como iniciou teu dia? O sol da tua existência acordou coberto pela colcha de nuvens bordada com pétalas das nuvens de tuas lágrimas?

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Como iniciou teu dia?

O sol da tua existência acordou coberto pela colcha de nuvens bordada com pétalas das nuvens de tuas lágrimas?

Como era mesmo o título: “Recados da Província”? As letras meio góticas, desenhadas certamente por Elcir Dias, encimavam a crônica que mais...

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Como era mesmo o título: “Recados da Província”? As letras meio góticas, desenhadas certamente por Elcir Dias, encimavam a crônica que mais me fazia inveja na imprensa local.

10 de junho de 2020. No 97º ano de nascimento de seu patrono, o Ambiente de Leitura Carlos Romero, espaço virtual criado em 2008, presta-lh...


10 de junho de 2020. No 97º ano de nascimento de seu patrono, o Ambiente de Leitura Carlos Romero, espaço virtual criado em 2008, presta-lhe uma homenagem trazendo a lume alguns comentários de amigos e leitores referentes à trajetória do cronista. Recentemente, o ALCR passou a abrigar publicações de outros autores, especialmente selecionados no intuito de continuar a contribuir com o mundo das Letras, universo tão presente em sua memória.



Abelardo Jurema Filho
Jornalista
Era assim que eu o cumprimentava, ou melhor , que eu reverenciava a sua presença iluminada: “amado Mestre”. O cumprimento, sempre respeitoso e afetivo, era fruto da minha admiração por aquela figura serena, bem-humorada, que parecia se divertir com o mundo onde conseguia enxergar a natureza em toda a sua plenitude. Via o que os outros não veem e era capaz de fazer uma crônica apenas dissertando sobre o canto de um passarinho ou sobre a beleza de uma folha verde.



Alaurinda Romero
Violinista
Carlos costumava dizer, carinhosamente, que eu era “um anjo que apareceu em sua vida”. Mas, o anjo era ele, que tanto me ensinou. Ah, como aprendi com ele! Não encontro palavras para me expressar e dizer o quanto Carlos foi e continua sendo valioso para mim. Os livros que ele me indicava, os filósofos que mais amava… Bertrand Russell, Michel de Montaigne e tantos outros. Uma vez perguntaram a Montaigne, porque ele gostava e admirava tanto o seu grande amigo, Étienne de la Boétie? Ele apenas respondeu: “Porque ele era ele”. E é por isso que eu amei e continuo sempre amando o meu Carlos. Porque ele era ele e eu me via nele.



Ana Adelaide Peixoto Tavares
Professora
Fui muito tocada pelo amor de Germano Romero pelo seu pai. Tão raro ver um filho se desnudar de amor e orgulho pelo seu pai! Ficava sempre emocionada com suas viagens, no ritmo daquele “amado pai”. Viagens para destinos clássicos, música, arte e boa comida. Mas, principalmente, viagens para as vivências e compartilhamentos de amor. E, enquanto Germano falava do frio, Dr. Carlos gostava de voltar aos nossos dias quentes do sol e do verão. E que vitalidade e abertura para a vida, quando o vi numa cadeira de rodas se divertindo pelas avenidas parisienses, aceitando suas limitações, sem dó nem preconceito. Ele soube viver.



Ângela Bezerra de Castro
Professora
Em minha visão particular, diria que Carlos era o exemplo de um
homem feliz. Soube amar e ser amado. Além de nortear a existência por princípios que deram sentido e densidade a todos os seus dias. Podia descobrir, no menor fato do cotidiano, um grande acontecimento e assim alimentar constantemente sua alegria de viver. Sem dúvida, encontrou “a paz do coração” que, segundo Platão, “é o paraíso dos homens”. Desde que o conheci, admirei nele essa postura sábia diante da vida. Refletida sempre no rosto iluminado por um suave sorriso de acolhimento, a sintetizar o propósito maior da transcendência de ser, no minimalismo de cada gesto.



Carlos Romero Filho
Professor
Quando fui crescendo, papai passou a me dar obras de filosofia: Will Durant, Bertrand Russel, seus autores preferidos. Assim, cresci no meio dos livros e da música, escutando Bach, Beethoven e Mozart. Não me esqueço dele, logo de manhã cedo se fazendo de maestro e regendo a nona sinfonia de Beethoven pra gente. Nada me lembra mais papai do que a música. E é a "Ode à Alegria", de Schiller, que sempre me transporta até ele. É a música me levando novamente a ele, como um milagre, trazendo de novo sua imagem, sua voz. É papai, outra vez, chegando! Papai que nunca esquecerei. Pois, como diz o título daquela crônica dele: “Amar é não esquecer”. “Ter saudade é bom. Só o ser humano tem saudade. Saudade é fome de presença”.



Davi Lucena
Deivis
Meu querido companheiro de viagem. Atravessamos riachos, passeamos por desfiladeiros, cruzamos mares e percorremos grandes distâncias, por terra, mar e ar. Em alguns momentos, sua voz ecoava de forma mansa, com uma observação sobre as ovelhas e vacas que pastavam nos campos. Aquele olhar tranquilo tornava agradável qualquer ocasião. Passamos por tempestades e descansamos na calmaria. E ele, já impedido de ficar em pé por muito tempo, servindo-se do conforto de uma cadeira de rodas, participava de tudo, tirando o melhor que a vida tinha a lhe oferecer, sempre cantarolando alguma canção e fazendo com que todos o acompanhássemos em coro.



Francisco Gil Messias
Cronista
Foi também um grande viajante, muito além de um simples turista, sempre, em todos os lugares, cultivando a curiosidade intelectual, que é o que distingue aqueles que viajam para aprender dos que o fazem apenas para exibir-se. De andanças pelo mundo, extraiu as crônicas memoráveis. E teve um privilégio: em suas viagens, foi acompanhado pelo filho Germano, a esposa Alaurinda e o amigo Davi, mais que companheiros de estrada, amores de sua vida.



Germano Romero
Arquiteto
Em um de seus últimos aniversários eu lhe perguntei: "O que você quer ganhar de presente?" Ele logo me respondeu "Ah, meu filho, você já é o maior presente que Deus me deu. Mas, tenho uma ideia. Se você quer mesmo me fazer uma homenagem, vá a uma loja de presentes, compre um papel bem grande e bonito, peça à moça para lhe embrulhar por inteiro e mande-me entregar de novo". Hoje não haveria pacote que coubesse a infinita gratidão e o amor que por ele sinto, do tamanho do universo. Parabéns, papai!



José Leite Guerra
Cronista
Como professor, era um passarinho, que quase declamava poemas, enquanto trocava sorrisos com o alunado. Eu, no meu lugar, observava o autor das crônicas que lia na coluna intitulada “Recados da Província”, da autoria dele. Mesmo imaturo para mergulhar na ternura e humor embutidos nas suas frases simples, livres, fios de sabedoria, percebia que denotavam um amor subjacente à Criação. Amado mestre, Prof. Carlos Romero, perdurarás como exemplo de bem viver sob a claridade do amor, da paz, da vida em abundância.



José Nunes
Historiador
Um homem que soube cultivar o silêncio, que falava pouco para melhor escutar a Natureza, para ouvir os outros falar e quando dizia alguma coisa, eram ensinamentos do seu coração. Homem calado, sem ser sisudo, ele conversava com os olhos, como faziam os grandes místicos tiberianos ou como os homens do deserto, aqueles que ao tempo de Jesus deixar tudo para viver afastado do mundo e acreditava estar mais perto de Deus. Carlos Romero percorreu o mundo para captar emoções. Para conversar com Deus estava dentro do coração dele. Deus que ele amava por meio do Espiritismo, presente nos gestos de ternura e de solidariedade recomendados por Jesus.



Sérgio de Castro Pinto
Poeta
De vida morigerada, metódica, Carlos Romero escreve boas crônicas com a melhor das intenções. E o faz sem proselitismos, porque nele tudo é verdadeiro. Quer dizer, ele não se inclui entre os adeptos do “Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço”, embora somente isso não seja suficiente para “Lições de Viver” escapar da vala-comum geralmente reservada aos livros de autoajuda. Suas lições que não soam pretensiosas ou professorais, mas são crônicas que adquirem foros do mais puro lirismo.



William Costa
Jornalista
Não é tarefa fácil classificar o cidadão Carlos Romero. O caminho menos penoso seria rotulá-lo de jornalista, pela paixão que devota à profissão. Mas o cronista, o escritor, o magistrado, o professor, o espírita, o viandante, o amante apaixonado da música, da literatura e da natureza não ficariam magoados? Carlos Romero tem uma trajetória singular no vasto mundo da cultura e do jornalismo paraibanos. Singular porque sua catedral foi construída quase em silêncio, sem açodamento egoísta, sem carência midiática. Arriscamos dizer que a argamassa utilizada foi e continua sendo o amor pela vida.

Existem pessoas que não nasceram para viver no anonimato. Nem procuram ganhar notoriedade, destacam-se naturalmente por suas qualidades sin...

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Existem pessoas que não nasceram para viver no anonimato. Nem procuram ganhar notoriedade, destacam-se naturalmente por suas qualidades singulares, por serem diferentes, por se destacarem no que fazem. A característica maior é o amor com que abraçam o exercício de seus atributos.

Quando tudo parece escuro, a Arte traz o acalanto que precisamos para enxergar o amanhecer, mesmo que demore a chegar. Nesses dias quando...

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Quando tudo parece escuro, a Arte traz o acalanto que precisamos para enxergar o amanhecer, mesmo que demore a chegar.

ambiente de leitura carlos romero flavio tavares jose nunes alberto lacet pintura paraibana pandemia
Nesses dias quando a escuridão das mentes que nos governam e a pandemia que constrói noites escuras, a Arte se junta à nossa fé como antídoto para aliviar a dor que nos sucumbe, e fatalmente deixará rastro de espinhos nos corações.

Acho que, bem ou mal, o sujeito que eu sou, a percepção que tenho de tudo, a profissão que abracei decorrem do fato de que vi meu mundo pel...

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Acho que, bem ou mal, o sujeito que eu sou, a percepção que tenho de tudo, a profissão que abracei decorrem do fato de que vi meu mundo pela janela do trem.

Haveria um padrão de formosura nato, consciente ou inconscientemente consolidado no gosto da maioria das pessoas? Parece que sim, embora es...

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Haveria um padrão de formosura nato, consciente ou inconscientemente consolidado no gosto da maioria das pessoas? Parece que sim, embora essa tendência tenha sofrido variações ao longo da história.

Claro que não foi apenas a terra fértil, mas dois milênios de História que deram a Londres a sua grandeza. Não vimos – eu e Ione – nenhum m...

waldemar solha ambiente de leitura carlos romero viagem londres london turismo inglaterra reino unido

Claro que não foi apenas a terra fértil, mas dois milênios de História que deram a Londres a sua grandeza. Não vimos – eu e Ione – nenhum monumento ao apóstolo das epístolas no adro da Saint Paul’s Cathedral. Em lugar dele, deparamo-nos com uma estátua da Rainha Anne, a primeira soberana do chamado Reino da Grã-Bretanha, quando Irlanda e Escócia foram anexadas à Inglaterra.

E na hora sufocante a garganta seca, os dedos tornam-se insensíveis, o olhar embaça. No meio da noite, do deserto, a agonia indecifrável a...


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E na hora sufocante a garganta seca, os dedos tornam-se insensíveis, o olhar embaça. No meio da noite, do deserto, a agonia indecifrável a remoer versos das entranhas, a vomitar palavras do estômago, desnudar-se das vestes e encarar o espelho de si, autorretrato, ser o seu próprio "Dorian Grey". 


Nunca se pensava no ex-concertista sentado, sempre a acender o cachimbo, olhando a imensidão de seu universo musical. Era um ex-violoncelis...

jose leite guerra ambiente de leitura carlos romero violoncelo orquestra sinfonica violoncelista

Nunca se pensava no ex-concertista sentado, sempre a acender o cachimbo, olhando a imensidão de seu universo musical. Era um ex-violoncelista da Orquestra Sinfônica.

Gosto da palavra “namorar”. É um dos verbos mais puros da língua portuguesa. Mesmo quando por eufemismo designa outra coisa (a ligação entr...

Chico viana ambiente de leitura carlos romero namorar amor carinho afeto moda antiga

Gosto da palavra “namorar”. É um dos verbos mais puros da língua portuguesa. Mesmo quando por eufemismo designa outra coisa (a ligação entre amantes, por exemplo), “namorar” sugere mais ternura do que desejo. É uma palavra tão embebida em frescor adolescente, que deveria ser proibida aos que se relacionam num nível mais avançado.

1 ou 2 Gregórios agregavam Todas as ilhas gregas 1 atarefado Zé Crispim Em 2 versões, rica e pobre Às vezes trocava de mão Mas luz...

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1 ou 2 Gregórios agregavam
Todas as ilhas gregas
alberto lacet matureia velhice envelhecer ze crispim ambiente de leitura carlos romero poesia paraibana
1 atarefado Zé Crispim
Em 2 versões, rica e pobre
Às vezes trocava de mão
Mas luziavia aquele único
Luzinércio

A GATA Enroscou-se no meu pé e tomei aquele susto Eu concentrado ao café De novo, roçou-me o busto Pena! Nem era a Teresa Era...

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A GATA

Enroscou-se no meu pé

e tomei aquele susto

Eu concentrado ao café

De novo, roçou-me o busto

Pena! Nem era a Teresa

Era a minha siamesa

Pra eu levá-la ao arbusto...

“De certa forma, o trabalho de um crítico é fácil. Arriscamo-nos pouco; sim, gozamos com superioridade a posição sobre aqueles que nos subm...

Flauta encantanda flautista vitor diniz musica classica paraiba bach carl philipp emanuel villa lobos pixinguinha bachianas sivuca dante santoro samuel cavalcanti ambiente de leitura carlos romero

“De certa forma, o trabalho de um crítico é fácil. Arriscamo-nos pouco; sim, gozamos com superioridade a posição sobre aqueles que nos submetem seu trabalho e reputação”. Assim inicia Monsieur Anton Ego, pitoresco personagem crítico-gastronômico, seu esperado editorial sobre o restaurante Gusteau’s no filme de animação – bem mais interessante do que se imagina... – Ratatouille, lançado pela Pixar Animation Studios, em 2007. Estas palavras não me saem da lembrança, não só porque esse filme é carregado de arquétipos e lições subjacentes aos símbolos do ‘gosto’ (ou do “augusto gosto”, que dá nome ao chefe do restaurante), e do ‘ego’, representado pelo crítico, narrado na inconfundível voz do consagrado e saudoso Peter O'Toole (1932 — 2013); mas também, porque este final me afeta profunda e diretamente.

Para que servem as pontes? Consultando o significado de ponte no dicionário Houaiss, encontramos no seu sentido figurado, “qualquer eleme...

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Para que servem as pontes?

Consultando o significado de ponte no dicionário Houaiss, encontramos no seu sentido figurado, “qualquer elemento que estabelece ligação entre pessoas ou coisas”. Trazemos o enfoque da nossa análise a questão do preconceito religioso na atualidade, sob o olhar espírita.

Ainda ontem era janeiro, um pouco antes eu completava vinte anos, há alguns dias, estávamos nós dois andando por ruas conhecidas, de mãos d...

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Ainda ontem era janeiro, um pouco antes eu completava vinte anos, há alguns dias, estávamos nós dois andando por ruas conhecidas, de mãos dadas.

Hoje, vejo que o tempo mentiu, que não é janeiro, que meus vinte anos se transformaram em muitos números mais e que você passeia nas calçadas do céu.