F ui dormir bem ontem, à noite. Vi um espetáculo que me comoveu. E fiquei ainda mais satisfeito porque o fato se deu aqui na nossa capital, ...

Espetáculo que me comoveu


Fui dormir bem ontem, à noite. Vi um espetáculo que me comoveu. E fiquei ainda mais satisfeito porque o fato se deu aqui na nossa capital, coisa que ainda não vi nos chamados países civilizados, ou de primeiro mundo. Nem na fria e solene Londres, na moderna Berlim e mesmo na minha querida Paris, testemunhei coisa igual.
E à medida que eu ia vendo o que estava acontecendo, aumentavam a minha alegria e o meu orgulho paraibano. Não, leitor, pelo amor de Deus não foi um carro de som, destruindo o silêncio e a paz, pois isso me envergonha. Mas, sabe quem imaginei presenciando o tal fato, com o sorriso nos lábios e no olhar? Jesus!..
Mas vou matar a curiosidade do leitor contando o que me emocionou: Nada mais, nada menos do que crianças, muitas delas ainda com a chupeta na boca, brincando com livros. A livraria, que não é outra, senão a “Leitura”, do Manaíra Shopping, reservou grande parte de seu espaço para livros infantis. A mesma coisa vem fazendo a Saraiva, também no Manaíra, onde você vai encontrar uma área só para leitura infantil. E o belo foi ver as mães orientando os filhos. Haja sorrisos e alegria. Livros com excelente e atraente visual. E os temas? Quase tudo, principalmente, ecologia, respeito ao meio ambiente e assim por diante. Os garotos iam descobrindo um novo mundo. Vi um deles folheando as obras de Lobato, outro interessado no desfecho de “Alice no país das maravilhas”, obra prima da literatura mundial, sem esquecer “O pequeno príncipe. ”Ah, como esse espetáculo me comoveu. Estou certo de que, se Jesus esteve ali, não deixou de abrir os braços dizendo: “Bem-aventurados os que encaminham seus filhos para a boa leitura”. Leitura que edifica, que eleva, que modifica comportamento.
Crianças, muitas delas ainda tropeçando no tapete, procurando seu livro predileto... De parabéns ambas as livrarias. Certa vez, entrei numa livraria de Londres, considerada uma das maiores do mundo. Ninguém para atender. Não vi uma criança, nem mesmo um adolescente. Ainda bem que havia poltronas, peças hoje indispensáveis numa livraria, porquanto leitura pede cadeira.
E saio da crônica emocionado com a visão que tive. Crianças fazendo dos livros brinquedos. E só em nosso país testemunhei tal fato. Nem em Paris, cidade que tem livros até pelo chão, vi a presença da criança, como nas livrarias Leitura e Saraiva, daqui da nossa terrinha.

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