DO NADA nada, nada e não se afasta anda, anda e não se encontra anda um nada e nada anda nonada!

O mesmo destino

poesia paraibana marineuma oliveira
 
 
 
DO NADA
nada, nada e não se afasta anda, anda e não se encontra anda um nada e nada anda nonada!



CANTIGA
a noite seduz uma lua amarela palavra não dita morre na boca de Ismália, a louca



CÍRCULO VICIOSO
A vida lhe deu o mesmo destino que teve sua mãe: pobreza, ignorância e uma criança. Tudo igual, mesma sina, sem esperança.



PROMESSA
Não espere de mim o que não posso lhe dar. Só me aceite como eu sou, com todas as incoerências, pois nem sei ainda se pretendo ficar.



QUESTÕES
De que solidão meus versos falam? Por quais palavras o poema espera? Ah, essa luta inglória que é ser poeta.



CULPA
Ela, que me crava os dentes e me faz vacilar. Ela, cuja marca em sangue esfola e tatua minha pele seca. Ela, que me coloca em transe e me tira a paz sem anestesia. Ela, que se esconde e, vez por outra, mais forte ainda, reaparece.

COMENTE, VIA FACEBOOK
COMENTE, VIA GOOGLE

leia também