Quando lembro da casa dos meus avós e dos meus pais (hoje, com 89 anos), sinto saudade dos momentos vividos, esperança e felicidade que...

Casas sem tranca

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Quando lembro da casa dos meus avós e dos meus pais (hoje, com 89 anos), sinto saudade dos momentos vividos, esperança e felicidade que ainda posso viver.

Lá posso ir quando quiser. Não preciso de convite, apenas da minha vontade de vê-los, abraçá-los, escutá-los. A porta está sempre aberta; não é necessário ter chave. Posso chegar sem medo de não ser bem-vinda.

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A casa tem olhos amorosos que espiam para o portão até me verem chegar.

A casa que me transporta para dias sem preocupações, para minha infância e juventude.

A casa onde sinto que minha presença e o olhar no rosto dos meus avós e pais são uma bênção, e os minutos ao lado deles, as conversas, são uma recompensa.

A casa que, quando não vou, o coração dos seus donos encolhe.

A casa em que acende duas velas para iluminar o mundo e encher minha vida de felicidade.

A casa em que a mesa do café da manhã, do almoço e do jantar é posta para mim, e não há hipocrisia.

A casa em que, se não chego à hora da comida, feita com carinho, e não como, os corações dos donos se quebram e ficam tristes.

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A casa que me oferece risadas e alegria.

A casa que é um porto seguro.

Obrigada, vovô Severino e vovó Adalgisa, Painho e Mainha, pela existência dessas casas em minha caminhada.

Uma dica para você que está lendo meu depoimento: “Descubra o valor dessas casas antes que seja tarde demais”.

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