Semana passada tive o prazer e o privilégio de ser entrevistado em rede nacional pela Band News. Carla Bigato, Sheila Magalhães e Luiz Megale vieram a João Pessoa transmitir daqui o famoso programa e queriam saber a origem da expressão “Preciso ir para meu pilates”, que José Simão transformou em bordão quando encerrava sua participação diária naquele programa. Claro que todos vocês sabem das circunstâncias nas quais eu disse a frase, portanto vou direto ao ponto.
O jovem Rubens Nóbrega pegou-me pela mão e conduziu este seu amigo mais velho pelas esquinas do tempo, com o perdão de Nelson Coelho, dono da expressão. Li o seu “Memórias do Batente” de um fôlego só e nele refiz percursos ao longo de anos e anos de vida profissional. Atuamos juntos sob o mesmo teto na fase mais curta da nossa convivência. Inicialmente, com o abrigo da velha A União, escola para a minha geração, a dele e a de nomes do jornalismo surgidos antes e depois daquilo que aprendemos e fizemos.
Em 1957, Virginius da Gama e Melo publicou no Jornal do Commercio, Recife, quatro artigos sobre José Américo de Almeida. Os três primeiros trazem a data de 26/05/57, 07/07/57 e 14/07/57. O quarto é de 25/11/62. Esses artigos foram reunidos e publicados no livro Estudos Críticos (João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 1980). Uma nota explicativa de Paulo Melo e um breve comentário de Gonzaga Rodrigues antecedem os textos que englobam, além de José Américo, Freyre, Zé Lins e Graciliano, todos escritores nordestinos.
Os demagogos sempre foram figuras presentes na história da humanidade, especialmente em tempos de crise e incerteza. Com uma habilidade excepcional para manipular as emoções das massas, eles se aproveitam da fragilidade humana para conquistar poder e influência. A demagogia, que se baseia na retórica persuasiva e na exploração dos medos e desejos do povo, é uma ferramenta poderosa que pode moldar sociedades inteiras.
Em meu livro “Ensaio sobre a mulher com temporânea” eu gostaria de que vozes de outras mulheres fossem ouvidas. Por isso achei conveniente pedir a permissão da escritora Martha Medeiros para publicar naquele ensaio esse seu texto maravilhoso. Espero que as queridas leitoras também concordem comigo. Prestem bastante atenção no que ela fala sobre A segunda juventude. Uma fase da vida de todo ser humano, seja homem ou seja mulher, que tenha o privilégio de chegar até ela.
Já estou naquela fase da vida em que não posso deixar certos registros para depois. Quem está mandando no meu pedaço é o “agora” e o “depois” está, para quem quiser saber, perdendo espaço todos os dias. Sendo assim, como tudo para mim é urgente, resolvi abrir o baú de minhas memórias e tirar algumas coisas de lá. Quando as escrevemos e depois as publicamos, eternizamos lembranças.
“Os ‘loucos’ são os que acreditam em si mesmos, que amam seus personagens mais do que a si mesmos, pois eles se transformaram, sem saber, em personagens de si próprios”. (Christian Dunker e Cláudio Thebas, em O Palhaço e o Psicanalista)
Ando pelas ruas da cidade de Monteiro depois do passeio pelas páginas do filósofo José Rafael de Menezes e pela poesia de Pinto do Monteiro, sendo alimentado pelo sopro da cultura do lugar para misturar com o lirismo de Serraria.
Fazendo uma revisão retrospectiva, sob a temática que estamos trazendo a baila, encontramos um artigo na revista britânica LANCET, umas das revistas médicas de maior prestígio e credibilidade na cardiologia universal, publicou um estudo que considerei importante pelo número de pacientes envolvidos(135 mil), onde o mesmo submeteu os pacientes em questão, a dietas com maior teor de gorduras as quais segundo o estudo, não estaria fortemente vinculados a uma maior mortalidade cardiovascular. Para a curiosidade
GD'Art
dos cardiologistas de visão ortodoxa, o fato do referido estudo relatava que o uso de carboidratos seriam, os maiores responsáveis por complicações cardiovasculares graves.
Dias desses, fui a uma feirinha de artesanato, e no meio de cadernos feitos à mão e velas aromáticas, dei de cara com algumas bancas recheada de discos de vinil — Gal Costa, Beatles e até trilhas sonoras de novelas antigas. Ao lado, camisetas com estampas de desenhos dos anos 90, chaveiros
No programa desta noite, vi que apareço como professor. Achei adequado e oportuno. Falar em escritor esconderia uma qualificação mais condizente com o meu trabalho, e por meio da qual me reconheço. A escrita sempre apareceu como uma atividade complementar aos estudos e às leituras para o desempenho em sala de aula.
As reflexões sobre o amor do filósofo, filólogo, crítico cultural, poeta e compositor alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844–1900) podem ser agrupadas em três eixos: a crítica ao amor romântico-religioso; o amor como manifestação da vontade de potência; e a proposta de um amor afirmativo, trágico e autêntico. O pensador germânico propõe uma forma de amar livre de ilusões e submissões. Para Nietzsche, o amor deve brotar da afirmação da vida — mesmo quando esta se manifesta em suas expressões mais sofridas.
GD'Art
Amar é também um exercício de liberdade e uma arte de viver com autenticidade, promovendo um processo contínuo de autossuperação. Nesse sentido, o amor se torna uma força capaz de transformar o embrutecimento humano, conduzindo o indivíduo ao autocuidado e a uma vida mais intensa em todas as suas dimensões — inclusive na imperfeição. O amor, portanto, pode ser trágico, mas é justamente nessa tragédia que se revela a beleza do próprio "sim à vida".
“Morte, morte, morte, que talvez seja o segredo desta vida”Raul Seixas (Canto para a minha morte, 1976)
Oitenta. Essa seria a idade a ser comemorada hoje. Raul Santos Seixas nasceu, pois, a 28 de junho de 1945 e, menos de três meses depois, terminava a segunda guerra mundial (considerado o ato de rendição formal do Japão, em 2 de setembro).
Com atraso, soube da homenagem que o Pôr do Sol Literário prestou ao querido amigo Chico Viana. Teria comparecido se tivesse sabido a tempo. E certamente teria gostado de abraçá-lo e de ouvir as palavras de saudação de Hildeberto, que, estou certo, falou por todos os presentes com o talento de sempre. Uma ocasião memorável da qual gostaria de ter participado. Um preito justíssimo ao qual apreciaria ter me associado presencialmente.
Parafraseando Cecília Meireles, houve um tempo em que a minha janela se abria para a atividade como pastor à frente de uma modesta igreja reformada. Como na vida de Vincent Van Gogh, a experiência pastoral ficou para trás, com a diferença de que depois Van Gogh virou Van Gogh e eu continuo a ser apenas eu.