A multiplicidade dos papéis sociais na dinâmica da vida contemporânea marca a nova identidade feminina. A conquista desse perfil, muito ma...

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A multiplicidade dos papéis sociais na dinâmica da vida contemporânea marca a nova identidade feminina. A conquista desse perfil, muito mais efetivo nas últimas décadas, se deveu a uma luta histórica de superação de uma mentalidade machista que segregava a mulher a uma situação de subalternidade, dependência e inferioridade na relação de gêneros.

A vida ensina que eles nem sempre coincidem. Aliás, melhor dizendo, quase nunca eles coincidem. E não raro eles se excluem um ao outro. ...

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A vida ensina que eles nem sempre coincidem. Aliás, melhor dizendo, quase nunca eles coincidem. E não raro eles se excluem um ao outro. Daí a necessidade constante de optar-se entre um e outro, já que dificilmente pode-se ter os dois ao mesmo tempo. E essa opção constitui-se como fundamental na vida de cada um e, também, uma das principais questões da filosofia moral, a Ética.

Dentre os andarilhos das ruas centrais, mais precisamente na Miguel Couto, distingui Gerilo. Nome esquisito. Orientado por uma mulher, t...

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Dentre os andarilhos das ruas centrais, mais precisamente na Miguel Couto, distingui Gerilo. Nome esquisito. Orientado por uma mulher, talvez esposa. Próximo a mim, quem me iniciara no catecismo. Soubera, há tempo, que ele havia pendurado a batina de cor preta.

No início dos anos 1960, o Nordeste pegava fogo, mais precisamente a Zona da Mata de Pernambuco e da Paraíba, onde se concentrava a região...

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No início dos anos 1960, o Nordeste pegava fogo, mais precisamente a Zona da Mata de Pernambuco e da Paraíba, onde se concentrava a região canavieira. A região também também era a principal área de atuação das Ligas Camponesas, associações de trabalhadores rurais que vinham sendo criadas, desde a segunda metade da década anterior, em defesa da reforma agrária e de melhoria nas condições de trabalho no campo.

Todo o Evangelho é recheado de passagens que merecem muita reflexão. Diante de tantas, escolhi duas, que se tornaram muito populares, aind...

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Todo o Evangelho é recheado de passagens que merecem muita reflexão. Diante de tantas, escolhi duas, que se tornaram muito populares, ainda que seu sentido, muitas vezes, tenha sido distorcido. Quem não conhece os ditos “Dai a César o que é de César” e “Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra”? O primeiro está ligado a uma pergunta capciosa feita pelos fariseus a Jesus, passagem encontrada nos três primeiros evangelistas (Mateus 22, 15-22; Marcos 12, 13-17; Lucas, 20, 20-26), menos em João. O segundo diz respeito à mulher acusada de adultério, passagem que vê unicamente em João (7, 53 – 8,11).

“Lesse Paiva , hoje?!” – Seria Martinho Moreira Franco chamando de manhã para a crônica das quartas de Luiz Augusto de Paiva, no nosso ...

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“Lesse Paiva, hoje?!” – Seria Martinho Moreira Franco chamando de manhã para a crônica das quartas de Luiz Augusto de Paiva, no nosso jornal. Com qualquer um que acertasse ele fazia isto. Um lesse espontâneo, sem satisfação à gramática, ele a quem se confiava a mais segura revisão final de textos. Esse “ lesse hoje?” a deixar na saudade o tutear gramatical do decano dos decanos , Celso Mariz, único das minhas antigas e novas amizades a falar no modo certo sem sair do coloquial: “Leste quem, neste Carnaval?” Pergunta antiga em seu modom ortodoxo. Mas ficava bem, nele. Cumpria a rigidez dos tempos e dos modos sem a gente dar por ela. Só dávamos por sua simpatia com todos, com os da rua e os do seu clube, inspirando-me o desejo de usar chapéu só para o cumprimentar.

Estupefata diante de nossa nova chegada a Marte, me detive nas inacreditáveis imagens do planeta vermelho. Ainda com os pequenos seres ve...

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Estupefata diante de nossa nova chegada a Marte, me detive nas inacreditáveis imagens do planeta vermelho. Ainda com os pequenos seres verdes na memória, marcianos da fantasia humana, me deparei com a impactante realidade do vizinho orbe: um deserto de pedras e areia, de uma beleza atávica, imemorial, bem alinhado com os estranhos momentos que vivemos.

Embarcados “Remamos mal, ficamos quase sempre à deriva” Pois, tudo sempre é um grande risco Que se trace a rota, passe ao largo...

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Embarcados
“Remamos mal, ficamos quase sempre à deriva” Pois, tudo sempre é um grande risco Que se trace a rota, passe ao largo às calmarias Venham ventos! Inflem as velas! Soem o sino, a partida, a âncora levantada Que se contorcem em mares, que se contornem as ilhas E o cabo revolto, amante dos mares furiosos náufragos do mesmo medo, gritos do mesmo silêncio E onde ancorar? Proteção ou perdição?

Tolhido pela surpresa, Coriolano Torquato Lins não tem rapidez suficiente para, na sequência, esgrimir-se da pergunta O amigo é de ond...

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Tolhido pela surpresa, Coriolano Torquato Lins não tem rapidez suficiente para, na sequência, esgrimir-se da pergunta O amigo é de onde? E após ouvir um sussurrado Recife como resposta, o moço põe o dedo indicador numa têmpora e vagueia os olhos, teatrinho típico de quem organiza dados na mente, para finalizar seu gesto numa assertiva de cabeça. Pede então licença pra sair. Volto já, diz, e vai buscar alguma coisa lá fora (deixada provavelmente na mala do carro). Ao voltar, tem um livro nas mãos. Olha aqui, ele diz, e coloca-o na mesa, já aberto na página. Torquato Lins moveu-se ruidosamente na cadeira e iniciou a leitura.

Wellington Hermes Vasconcelos de Aguiar foi quem me recepcionou por ocasião do meu ingresso na Academia Paraibana de Letras. E quando o e...

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Wellington Hermes Vasconcelos de Aguiar foi quem me recepcionou por ocasião do meu ingresso na Academia Paraibana de Letras. E quando o escolhi, falaram alto a nossa amizade e a admiração que eu tinha (e tenho) pelo historiador e pelo cronista. Aliás, o homem Wellington, impulsivo, temperamental, revolto, teria tudo para não reunir os atributos do historiador que o foi, ou seja, um homem dedicado à pesquisa, atividade que exige paciência, pertinácia, disciplina, método...

A propósito das paineiras da Avenida Orozimbo Maia, onde morei por uns tempos — Campinas, interior de São Paulo.

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A propósito das paineiras da Avenida Orozimbo Maia, onde morei por uns tempos — Campinas, interior de São Paulo.

Aleatoriamente encontro na internet uma foto em que um carro está parado diante da faixa de pedestres, esperando que uma família d...

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Aleatoriamente encontro na internet uma foto em que um carro está parado diante da faixa de pedestres, esperando que uma família de patinhos atravessem a rua.

Sou apaixonada por fotografia, e aquela foto me toma de ternura e simpatia. Acho singela a foto. Observo e penso na atitude e sensibilidade da pessoa que estava dirigindo e gentilmente parou o seu carro para a passagem dos pequenos.

E viva a todas as mulheres! Hoje, ontem e todo dia. Àquelas que estão nascendo hoje — seja na maternidade, seja no desabrochar de suas des...

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E viva a todas as mulheres! Hoje, ontem e todo dia. Àquelas que estão nascendo hoje — seja na maternidade, seja no desabrochar de suas descobertas. As que hoje morrem no corpo físico e também na desesperança;

No cenário aflitivo enfrentado por todos os prefeitos e governadores mais próximos das tensões vividas por todos e do luto de milhões de...

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No cenário aflitivo enfrentado por todos os prefeitos e governadores mais próximos das tensões vividas por todos e do luto de milhões de famílias, e bem mais próximos dos heróis da Saúde como essa enfermeira, Edna Araujo, que A União entrevistou em pleno trabalho, assaltou-me a memória a leitura de um livro polêmico de Allyrio Wanderley, “As bases do separatismo”, escrito na ditadura de Vargas.

Durante os dias que antecederam a passagem do ano novo, ocorreram chuvas em algumas partes da Paraíba e, suponho, trouxeram alento e esper...

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Durante os dias que antecederam a passagem do ano novo, ocorreram chuvas em algumas partes da Paraíba e, suponho, trouxeram alento e esperança para muita gente. Cabaceiras e Arara, onde a chuva tem o costume de passar longe, na época a pluviosidade foi além do veranico.

Qual a relação entre uma cerveja, uma ursa e um continente? O leitor pode estranhar a pergunta, mas estou me referindo à Antárctica, cujo ...

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Qual a relação entre uma cerveja, uma ursa e um continente? O leitor pode estranhar a pergunta, mas estou me referindo à Antárctica, cujo nome envolve estes três elementos tão díspares. E, se o continente é Antárctica, por que o chamamos de Antártida? Vamos por partes.