Depois de dois anos contidos por todos os meios imagináveis (do uso de máscaras à proibição de viajar) finalmente pudemos usar umas passa...

A pandemia acabou... na Europa

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Depois de dois anos contidos por todos os meios imagináveis (do uso de máscaras à proibição de viajar) finalmente pudemos usar umas passagens adquiridas ainda antes da pandemia e viemos participar da maratona de Paris.

Já no embarque em Recife a primeira surpresa; não nos pediram qualquer teste covid. Um único senão; mãe Leca dirigiu-se a mim enquanto estávamos no restaurante esperando o embarque: “- Lindinho, você vai tomar algo?”. Antes que eu respondesse, o garçom virou para ela e respondeu: “- Não, obrigado, só quando largar o serviço.” Dei-lhe um esbregue que o fela correu e escondeu-se na cozinha. Nem Will Smith faria melhor.

John Weiss
Voo tranquilo, mas na conexão em Lisboa enfrentamos uma fila de duas horas para os passaportes. O ponto positivo(?) era aquele mundaréu de gente sem máscaras.

Isso tem sido uma constante em todos os lugares que frequentamos. Ninguém está usando máscara, sequer pedindo os atestados de vacina para acesso onde quer que seja. Ainda assim Paris não é uma festa, pelo menos por enquanto. Muita gente em todo lugar, mas em mim habita uma sensação de faltar algo que ainda não sei explicar.

O único momento de verdadeira explosão de alegria foi a corrida. Imaginem leitores queridos uns 50 mil corredores de todo o planeta embalados por músicas como “Carruagens de fogo” e o tema do filme “Rock”. Aí sim, o público incentivando em cada quilômetro do percurso, ruas apinhadas de gente bacana sob um céu tão azul que chegava a comover, principalmente depois da insistente neve que caíra na véspera.

Watch Athletics
O frio de 2 a 8 graus continua, porém nada que um bom vinho nacional não resolva. E depois da maratona o nosso grupo foi comemorar: Adelmar, Shirlei, Otávio, Ursila, Neto, Mercia, Thiago, Larissa e as presenças mesmo ausentes de Xuxu e Xuxua, que não puderam embarcar, atendendo a uma mensagem que Deus lhe mandou em boa hora.

Ocorre que brasileiro já é barulhento por natureza, imaginem então um grupo comemorando várias conquistas, todos com suas medalhas no peito e brindando a vida. Não nos apercebemos que além de nós havia muito mais gente no restaurante. O resultado é que quando pagamos a conta e saímos, ouvimos lá de fora uma salva de palmas dos clientes que haviam recuperado sua paz. Me lembrei de Macepa, que queria elogiar-me e disse: “- Dr. Marcos, tô sentindo muita falta da sua ausência”.

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  1. E isto mesmo, caro Marcos.
    Somente no Brasil véio de guerra e, mais especialmente em nossa combalida Paraíba, temos cientistas da melhor espécie, muitos deles empoleirados em órgãos como o legislativo, que insistem no uso de máscaras, como o remédio mais eficaz contra essa epidemia que não é virótica e sim, de falta de bom senso.

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