Matas Montanhas Ruas e Luas Céu azul Anil Mar verde jade Cores da terra Ocaso laranja Vermelho fogo E a vida segue Co...

Ver é mais do que se vê

antonio aurelio cassiano poesia paraibana
 
Matas Montanhas Ruas e Luas Céu azul Anil Mar verde jade Cores da terra Ocaso laranja Vermelho fogo E a vida segue Colorida ou Em preto e branco Paz e luto O arco-íris Ilusão De todas as cores As dores Se transmutam Nelas Nas cores As cores Coisa das íris perfeitas Que captam a luz Essa coisa que revela Mas há também As íris imperfeitas Que cegas negam a luz. Escuridões perenes Veem a imensidão Negra do universo E sabem mais que luz Buraco negro Arrasta a luz Ver não vem só dos olhos e a Cegueira poder vir também dela A luz Os olhos dos dedos Dizem dos relevos E os relevos dos desejos E os desejos Dizem das importâncias Ver é mais Do que existe E ser É mais do que se vê Matas Montanhas Ruas e Luas Um buraco Negro Ou eu dissolvido No cinturão de Órion




Cala-te Esqueleto Já não és Tilintar De ossos É proibido Cala-te Tu que fostes Resistência Esse tipo De mortos Assombram Mas o dia Réstia de sol Deixa Trinlitar Os ossos Na democracia




Me beija Eu que sou Ontem E ao longo De hoje Me revelas Eu Tela Tu tinta e pincel Misturas o tempo Traduz e desenhas O que desejas Suporte eu Para os destinos E suas cores Eu que sou ontem Mas hoje mais Sou o tempo que espera Tu és meu Tempo infinito Matéria




Eu Narciso Tempo lago E caio para o alto Nuvens Pedras Solidão Réstia Sobre o mar Luz da manhã Trabalho Fome Ilusão Eu Narciso Me admirando No espelho do tempo Ele lago De dobras profundas Me arrastando por dentro

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