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A irmã de Elle continua falando, enquanto segura sua mão. — Um dia você me intrigou. Estávamos comprando material de expediente para o se...

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A irmã de Elle continua falando, enquanto segura sua mão.

— Um dia você me intrigou. Estávamos comprando material de expediente para o seu escritório de casa. Quando reparei, você estava cheirando uma borracha como se fosse uma flor. Lembra? Perguntei o que estava fazendo. Em vez de responder, você me fez uma pergunta. Aliás, a de sempre: “Não gosta do cheiro?”. Então eu disse: "Gosto, mas não fico cheirando borracha nas lojas ou em outro lugar. Compramos tudo, inclusive a borracha. Era daquelas que usávamos em nosso tempo de escola , das que se coloca encaixada no lápis grafite. Na saída você me convidou para tomarmos um café, iria contar sobre o cheiro da borracha. E me contou:

Quando criança, costumava assistir a filmes sobre a paixão de Cristo, com meu pai, mãe e irmãos, na Semana Santa.

 Lembro que, bem pequena...

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Quando criança, costumava assistir a filmes sobre a paixão de Cristo, com meu pai, mãe e irmãos, na Semana Santa.

 Lembro que, bem pequena, ouvia a história pelo rádio no terraço de casa. Reuníamos a família e os vizinhos e todos se deleitavam com aquela intensa demonstração de amor.

Como iniciou teu dia? O sol da tua existência acordou coberto pela colcha de nuvens bordada com pétalas das nuvens de tuas lágrimas?

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Como iniciou teu dia?

O sol da tua existência acordou coberto pela colcha de nuvens bordada com pétalas das nuvens de tuas lágrimas?

Inevitavelmente um novo amanhecer nos será ofertado, enquanto formos presenteados com mais um dia para velejarmos pelo oceano do viver. S...

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Inevitavelmente um novo amanhecer nos será ofertado, enquanto formos presenteados com mais um dia para velejarmos pelo oceano do viver.

Se estiveres lendo minha mensagem, claro que ainda precisas estar pelas bandas de cá.

Sendo assim, que tal levantar e se preparar para continuar cruzando os mares que escolheste ou até mesmo mudar de rota?

As marés piores e melhores existem, isso é fato.

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Se pudéssemos escolher, certamente só navegaríamos pelas mais águas belas, mais límpidas, mais tranquilas e pelas que somente nos trouxessem coisas boas, mas temos um adversário poderoso chamado "eu", além de ter um outro fato importante e que precisamos levar em conta: o de dividir o oceano das nossas vidas com os barcos de outras pessoas.

Muitas vezes o comportamento tanto do "eu" quanto dos outros muda nosso rumo.

Nós mesmos mudamos por causa do outro, ou pelo outro.

Enfim, não podemos negligenciar, precisamos estar sempre preparados para o desafio da travessia do viver.

Posso sugerir?

Queres conseguir atravessar cada dia sorrindo ou chorando, acertando ou errando, mas com a certeza que terminou com a vitória te abraçando?

Esqueça a maquiagem, deixa que vejam a beleza da tua verdadeira face
Apanha água na cachoeira da credibilidade. Rega teu jardim dos talentos. Vê o desabrochar das tuas criações.

Abre a gaiola e deixa teu pássaro da esperança cantar.

Hoje é possível fazer um novo começo e será permitido continuar os bons projetos.

Deixa as feridas descansarem nos braços da compreensão. Elas serão curadas e cada cicatriz terá a beleza particular da superação.

Do guarda-roupa da sabedoria, veste o mais belo que houver.

No armário da serenidade escolhe o adorno que te deixar mais sublime.

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Reforça teus pés com sapatos que possam te levar o mais longe possível. Vai até a sapateira da determinação pega aquele que poderá ser usado em qualquer terreno.

Usa o perfume com aroma da amizade, e um toque suave da compreensão.

Não esqueças de colocar o protetor contra os raios das maledicências.

Esqueça a maquiagem, deixa que vejam a beleza da tua verdadeira face.

Pega uma bolsa em que possas colocar os alimentos da autoestima e vai, rumo à vitória de mais uma travessia pelo universo do hoje.

Que nesse novo dia possamos seguir o conselho do mestre Viktor Frankl

“Não aponte para o sucesso. Quanto mais você mira e faz dele seu objetivo, mais rápido você o perderá. Porque o sucesso, assim como a felicidade, não pode ser perseguido, mas deve ser seguido.”


Ana Paula Cavalcanti Ramalho é psicanalista e escritora

Todos os idosos se parecem; alguns aproveitam a alegria do presente, outros, atingidos pela “caduquice”, andam de braços com a saudade, viv...

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Todos os idosos se parecem; alguns aproveitam a alegria do presente, outros, atingidos pela “caduquice”, andam de braços com a saudade, vivem seu passado como se fosse o presente, enquanto o presente lhes parece alheio.

A vida está sempre nos mostrando o quanto devemos aproveitar cada minuto dela. Reclamamos que só vemos tragédias na tv, o que não deixa de ...


A vida está sempre nos mostrando o quanto devemos aproveitar cada minuto dela. Reclamamos que só vemos tragédias na tv, o que não deixa de ser verdade, mas assistimos meio que anestesiados, acreditando que nunca iremos passar por nada daquilo, e seguimos sem prestar atenção nos sinais.

Quando, mergulhados na nossa distração, somos surpreendidos pelas vulnerabilidades da vida, levamos uma rasteira, e percebemos quão tolos fomos em não ter desfrutado das chances de viver momentos de real felicidade.

O mais grave é que continuamos sem ver, não aproveitamos o quanto poderemos ainda sorrir ou chorar de alegria, estamos sempre deixando para depois, e pior dando chance para o azar.

Infelizmente, SÓ PERCEBEMOS ISSO QUANDO PERDEMOS A CHANCE de ver e falar; sentir e ouvir; tocar, enfim, de simplesmente estar.

Sendo clichê: “Durante nossa vida, aparecem uns cavalos selados. Tem vezes que aparece um só. Tem gente que monta e vai embora, tem gente que deixa passar, esperando outro, um melhor, quem sabe outro... E quando vê, perdeu o primeiro.”

Que hoje possamos prestar atenção aos sinais, sem deixar a chance escapar por entre nossos dedos.



Ontem, quando duas simples perguntas: “Vai para casa? Quer fazer um lanche não?”, foram ignoradas, respondidas pelo grito do silêncio, a tristeza se achegou, e com ela sentei para fazer um lanche, antes de voltar para casa.

Mesmo de cabeça baixa, olhando a tela do celular, percebi alguém chegar e sentar na mesa vizinha. Chamou minha atenção aquela pequena mala. Chegando ou partindo, a pessoa também estava só.

Eu, maldizendo o encontro perdido, nem imaginava que o universo estava derramando sua chuva no terreno arenoso da minha tristeza.

Levantei a cabeça para observar o ambiente, para minha surpresa, ali do meu lado, olhando o celular, estava alguém que há muito não via.

A fisionomia não mudou, apesar dos cabelos brancos e dos sinais avisarem que, realmente, o tempo havia passado.

Arrisquei chamá-lo pelo nome. E, para nosso espanto, as flores do reencontro desabrocharam.

Havia perdido o horário do voo. Veio de longe, para uma reunião. Resolveu prolongar a estadia para poder visitar os lugares que na juventude o encantara. Estava partindo com a tristeza de não ter encontrado as velhas companhias do frescobol, das caminhadas pela orla, das noites de luar, enfim, dias e noites que vivemos intensamente.

Então, hoje para lhes dar o bom dia, ficou impossível não lembrar da passagem dos grãos perdidos, quando a tristeza, de mais uma pergunta não respondida, e a preocupação, por ter perdido o avião, se transformaram em uma noite incrível, com riso solto, conversa maravilhosa, lembranças visitadas, o que era escuridão brotou como momento de luz.

Obrigadaaaaaaaa, universo, por conspirar ao meu favor!

Grata querido amigo, por ter conseguido secar as lágrimas de tristeza que banhavam meu espírito.

Que hoje possamos acreditar que aquilo considerado perdido se transformará em algo bem mais importante, mesmo que seja o aliviar do peso.